José Mourinho esteve à conversa com os jornalistas antes do encontro do Benfica contra o Nápoles, para a Champions League.
José Mourinho falou com a Sport TV antes da partida do Benfica frente ao Nápoles, encontro válido pela sexta jornada da Champions League. O técnico explicou a titularidade de Franjo Ivanovic e Tomás Araújo:
«Estratégia, nenhum problema físico. Se calhar o Pavlidis tem minutos a mais, joga sempre, mas independentemente disso, é estratégia. Eles defendem ao homem e o Pavlidis é um joggador mais de aproximação do que de afastamento. Vou tentar que o Ivanovic os faça correr um bocadinho para trás e esticar a linha. Depois, na segunda parte, vemos como o jogo está».
«Em relação ao Tomás Araújo, vão jogar contra um cavalo de corrida. O Hojlund é muito forte, está sempre à procura da profundidade, e o Tomás Araújo é o defesa mais rápido que nós temos. E depois, com bola, é um jogador que tem mais tranquilidade, contra uma equipa que não vai ser fácil de jogar».
Em relação ao esquema tático utilizado por Antonio Conte, José Mourinho referiu que o Nápoles é mais forte a jogar com uma linha de cinco, em vez de quatro:
«Porque, para mim, o Antonio Conte é o melhor do mundo assim. É a praia dele. E foi contra natura apanhar um Nápoles a jogar em 4, que vinha do Spalletti e dessa cultura de jogo. Assim que teve oportunidade, voltou a jogar como gosta. Eles defendem com onze, mas não são uma equipa defensiva, porque têm uma transição fortíssima e, em organização defensiva, têm posicionamentos diferentes. É uma equipa com grande dinâmica».
O treinador das águias elegeu o melhor jogo do Benfica desde que chegou ao comando técnico:
«O melhor jogo que fizemos foi contra o Bayer Leverkusen. Foi o jogo mais completo que fizemos, aquele em que controlámos, mas também dominámos. Foi o jogo mais bem conseguido. Também fizemos bons jogos com o Porto e com o Sporting — e contra o Sporting, a haver um vencedor, teríamos de ser nós. Não sei se é a mística benfiquista que aparece naqueles dias ou se é o sentimento de responsabilidade, de que ninguém é maior do que o “nós”, e hoje espero que isso aconteça».
O técnico dos encarnados deixou rasgados elogios à equipa italiana liderada por Antonio Conte:
«Honestamente, entre nós, posso dizer coisas que não lhes digo diretamente: eles são mais fortes que nós, pronto, acabou, eles não estão a ouvir. Quando houver uma bola parada contra nós, e se quiserem que nós ganhemos, rezem, porque eles vão com sete animais e aquilo é difícil».

