Matheus Nunes realizou a antevisão ao Manchester City x West Ham e comentou a adaptação a diferentes posições no terreno.
Matheus Nunes falou aos microfones da DAZN, onde fez a antevisão ao encontro entre o Manchester City e o West Ham, de Nuno Espírito Santo. O internacional português recordou o Nottingham Forest da temporada passada, então comandado pelo técnico português:
«Espero correr bem, espero ganhar os três pontos, mas como dizia, sei que é difícil, porque no ano passado, quando defrontámos o Nottingham, foi um jogo muito difícil, porque é uma equipa que defende bem em blocos baixos, está habituada a defender bem em blocos baixos, mas depois tem jogadores que são muito perigosos nos contra-ataques».
«Espero um jogo muito difícil, porque o West Ham pode estar no topo e no fundo da tabela esta época, mas tem jogadores com muita qualidade, como referiu o Matheus Fernandes, também tem o Paquetá, tem o Bowen, são jogadores que são muito bons e temos de estar preparados e no nosso máximo foco para tentar ganhar os três pontos, porque aqui na Premier League não é um jogo fácil».
Matheus Nunes abordou ainda a sua adaptação a diferentes posições na equipa orientada por Pep Guardiola:
«Eu vou te ser sincero, no início, quando eu comecei a jogar a lateral porque já foi depois de eu ter feito uma temporada ou uma temporada e meia a jogar a médio. Depois, a metade da segunda temporada, comecei a jogar a extremo e eu lembro que no final da segunda temporada, que foi o ano passado, quando comecei a jogar a lateral e mesmo, se calhar, no verão a minha cabeça ainda estava um pouco… ‘Não quero estar sempre a mudar de posição, não me traz estabilidade nenhuma ao meu jogo, não consigo trabalhar sempre as mesmas coisas porque não estou a jogar na mesma posição, tenho de estar sempre a trabalhar coisas diferentes.’ Ou seja, vou ser sincero que, no início eu estava um pouco cabeça dura, que achava que esse fator de estar a mudar de posição a toda a hora me estava a prejudicar, mas depois também de escutar muitas pessoas e também um pouco de dar a volta à minha cabeça, a falar com a minha psicóloga, eu comecei a perceber que isto só me vai tornar num melhor jogador e, de facto, só me traz mais nuances ao meu jogo porque do nada, ele precisa de me pôr aqui e eu sei o que fazer ali e com outros jogadores não conseguem. Então eu tenho mais minutos que o outro jogador porque consigo jogar naquela posição e ele não consegue. Então… E não é só o facto de jogar, é jogares e jogares bem. Porque tu não estás ali só para jogar, estás ali: eu quero jogar. E foi isso que eu pus na minha cabeça quando eu comecei a jogar a lateral, foi: já que eu vou jogar a lateral, eu vou tentar ser o melhor lateral direito, que é o que tenho tentado fazer. E se ele me colocar como ponta de lança, eu vou tentar marcar mais golos do que toda a gente. E se ele me colocar como guarda-redes, eu vou tentar defender mais bolas que toda a gente. Então esse é o meu objetivo agora, enquanto lateral direito, e enquanto eu estiver a lateral direito, é ser o melhor lateral direito».

