Representantes da Noruega criticaram o sorteio do Mundial 2026 na sua vertente espetáculo. Presidente da Federação e treinador com críticas.
Foram 87 minutos entre o início do sorteio enquanto momento e o início efetivo do sorteio do Mundial 2026. Entre três atuações musicais, vídeos, discursos de Gianni Infantino, o prémio da paz a Donald Trump e momentos com os chefes de Estado de EUA, Canadá e México, foi preciso esperar quase 1h30 para se desenrolar o evento principal.
Da Noruega, através dos meios de comunicação nórdicos, chegaram duras críticas a todo o espalhafato promovido pela FIFA.
«Hoje acho que não consigo levar isto totalmente a sério. Temos de tentar manter-nos atentos, segurar a porta e trabalhar para que a FIFA se concentre no futebol e não nestas coisas», destacou Lise Klaveness, presidente da Federação Norueguesa de Futebol, antes de atacar o Prémio da Paz recebido por Donald Trump.
«Quando este prémio não tem critérios objetivos, nem júri, nem qualquer ligação à direção, corre-se o risco de ser uma forma disfarçada de politizar a organização», atacou a dirigente.
Também Stale Solbakken, treinador da Noruega, não gostou dos momentos que antecederam o sorteio.
«Foi um espetáculo bizarro de muitas formas.Tenho de ser honesto e dizê-lo», frisou o treinador.
A Noruega foi sorteada no Grupo I junto de França, Senegal e uma vaga da FIFA (Iraque, Bolívia, Suriname). Vê todos os grupos do Mundial 2026.

