O FC Porto foi à Reboleira vencer o Sintrense por três bolas a zero, em jogo relativo à terceira eliminatória da Taça de Portugal.
O FC Porto bateu o Sintrense por 3-0, em jogo válido pela terceira eliminatória da Taça de Portugal. Eis os destaques:
Iván Jaime – esteve muito ativo no corredor central, com passagens pelo corredor esquerdo. Rematou muito (fez o 0-2 com um bom tiro à entrada da área), definiu com a qualidade do costume e mostrou-se solto e confortável com a presença de Fábio Vieira em espaços próximos.
Fábio Vieira – teve pormenores “deliciosos”, explanando em campo uma qualidade técnica acima da média. Foi influente na construção portista, apesar de não ter sido auxílio de monta na definição. Ainda assim, a bola nunca chorou nos seus pés. Nunca chora.
Galeno – fez o 0-1 que deu o mote ao encontro, numa excelente execução. Fez parte da grande mobilidade da frente portista que se viu, sobretudo, a partir do golo inaugural. Quer por dentro, quer por fora, deu a conhecer ao Estádio José Gomes as suas credenciais. Sem brilhar por demais, foi consistente, competente e influente.
Edney Ribeiro – foi o melhor do Sintrense. Possante, rápido, com bons pés, o “9” dos homens de Sintra fez jus ao número. Não o fez dentro da área, por manifesta e natural incapacidade da sua equipa para lá chegar, mas em tudo o resto esteve bem. No fundo, o que fez, fez bem. O que não fez, não podia ter feito.
Tiago Djaló – o central português aproveitou a oportunidade e mostrou-se a bom nível. Ofensivo, claro está, defensivamente o trabalho foi pouco. Fez golo, mostrando-se uma mais valia no jogo aéreo, saiu sempre bem com bola (fez uma roleta à Zidane, inclusivamente) e deu fluidez à construção do FC Porto. Bom jogo de Djaló, que lhe pode valer pontos para um futuro próximo.