Paulo Lopes deu uma entrevista exclusiva ao Bola na Rede. O antigo guarda-redes e treinador de futebol falou sobre vários temas da atualidade.
Paulo Lopes falou em exclusivo com o Bola na Rede e recordou as passagens pelo Benfica, enquanto guarda-redes. O antigo guardião elogiou os seus colegas de equipa
«Eu tinha um gosto enorme pelo treino e pelo futebol. E esse gosto traduzia-se nos cinco dias de treinos diários. Todos nós queremos jogar como é lógico, mas não tinha uma tarefa fácil. Eu costumo dizer que fui o guarda-redes com mais sorte, mas, ao mesmo tempo com mais azar. (risos) No Benfica, além dos guarda-redes que apanhei na primeira passagem, ainda tive o Artur Moraes, que tinha sido considerado o melhor da Primeira Liga, e depois o Júlio César, o Jan Oblak e o Ederson, que são ou foram dos melhores do mundo. A partir daí, fica muito difícil dizer que és melhor que eles (risos). O mais importante, e acho que eles concordam comigo, foi eu ter contribuído para ajudar a equipa e ajudá-los também a eles a crescer».
Chamado a escolher o melhor companheiro de equipa, em termos de qualidade, Paulo Lopes assumiu:
«Em termos de qualidade de guarda-redes, para mim foi o Jan Oblak. Mas todos tinham características totalmente diferentes. O Ederson, por exemplo, tinha uma qualidade incrível com os pés, o Artur era muito forte na leitura de jogo, o Júlio César tinha uma elasticidade fora do comum. E por isso chegaram ao nível que chegaram. É muito difícil escolher, mas se tivesse de escolher, elegia o Jan Oblak», rematou.