Pinto da Costa concedeu a primeira entrevista depois de perder eleições. Antigo presidente do FC Porto falou da saída de Sérgio Conceição.
Pinto da Costa falou sobre a saída de Sérgio Conceição do comando técnico do FC Porto:
«Traição talvez seja uma palavra muito forte. Vou dizer que foi uma deselegância, porque num dia o Sérgio Conceição dá um jantar à equipa técnica, o Vítor Bruno diz que vai treinar para o estrangeiro, o Sérgio diz-lhe que acha muito bem e no dia seguinte, num encontro com o André Villas-Boas, o André diz-lhe que há um mês o Antero [Henrique] já tinha falado com o Vítor. O Sérgio até achava que era o Vítor Pereira. Ele diz que não, que era com o Vítor Bruno. Então o Sérgio sentiu-se traído, porque na véspera tinha-lhe dito ao que ia para o estrangeiro e, pelas palavras do presidente, disse que há um mês tinha sido contactado pelo Antero Henrique para ser presidente do FC Porto. Aí sentiu-se completamente enganado, terminou imediatamente a reunião com o André Villas-Boas e sei que lhe disse que a partir de agora, o que temos de tratar, é com o meu advogado. Não quero ficar. Só ficava nas outras condições», disse Pinto da Costa na segunda parte da entrevista à TVI, exibida nesta segunda-feira.
Pinto da Costa abordou a renovação de Sérgio Conceição, dias antes da eleição:
«Não me arrependo. O André Villas-Boas, numa entrevista, criticou-me por ainda não ter renovado com o Sérgio [Conceição], que ele era fundamental».
Pinto da Costa garantiu também que já perdoou Luís Filipe Vieira, antigo presidente do Benfica:
«Demo-nos bem, depois interrompemos quando foi para presidente do Benfica por influência de outros, que achavam que para o Benfica não era bom ser meu amigo. Houve um corte, mas perdoei ao Luís Filipe Vieira e hoje estou com ele sem qualquer rancor. Encontros com Luís Filipe Vieira? Volta e meia estou. Organizamos uns almoços de amigos em que ele está presente».
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