O PSG deixou um ataque à gestão realizada pela seleção francesa. Désiré Doué e Ousmane Dembélé regressaram a Paris lesionados.
Désiré Doué e Ousmane Dembélé regressaram a Paris lesionados, oriundos da seleção francesa. O PSG ficou muito insatsifeito com o estado físico dos seus jogadores exigindo que exista um novo acordo entre as seleções e os clubes e afirmando que o departamento médico enviou recomendações médicas, de maneira a que os jogadores não voltassem lesionados.
Désiré Doué vai ficar de fora dos relvados durante quatro semanas, enquanto Ousmane Dembélé vai para por seis semanas. Eis o comunicado do PSG:
«Após a confirmação das lesões dos seus jogadores convocados para a seleção nacional francesa – Ousmane Dembélé e Désiré Doué, que acarretam sérias consequências desportivas para os futebolistas e para o clube, o Paris Saint-Germain enviou uma carta à Federação Francesa de Futebol. Nela, o clube insiste na introdução urgente de um novo protocolo de coordenação médico-desportiva, mais transparente e colaborativo, entre os clubes e a seleção nacional, que transforme a saúde dos jogadores e o seu apoio médico numa prioridade absoluta. O Paris Saint-Germain, que monitoriza o estado de saúde dos seus jogadores ao longo de todo o ano e dispõe de informações precisas e detalhadas, forneceu à federação dados médicos concretos antes mesmo do início do estágio da seleção francesa. Estes dados referiam-se à carga tolerável e aos riscos de lesões para os seus futebolistas. O clube lamenta que estas recomendações médicas não tenham sido tidas em conta pela equipa médica da seleção nacional, e que tenha havido uma total ausência de comunicação e consulta com as suas equipas médicas. O Paris Saint-Germain, que reafirma o seu compromisso com a missão da federação e com a seleção nacional de França, cujo prestígio é um objetivo comum, espera que estes eventos desagradáveis abram caminho para a criação de um novo quadro formalizado de coordenação médica. Este quadro deve garantir uma troca sistemática, documentada e bilateral de informações entre as equipas médicas dos clubes e da seleção nacional, bem como o cumprimento de um princípio de precaução reforçado na convocatória e utilização de jogadores, especialmente quando estes estão em processo de tratamento de uma patologia existente. Os recentes acontecimentos, que são graves e poderiam ter sido evitados, devem levar a medidas corretivas rápidas e imediatas. O clube está pronto para contribuir ativamente para este trabalho coletivo no interesse dos jogadores e de todo o futebol profissional».