Renato Veiga falou em conferência de imprensa da seleção nacional. Portugal prepara dupla jornada de qualificação para o Mundial 2026.
Renato Veiga foi o jogador escolhido para falar aos jornalistas no segundo dia de concentração de Portugal com vista ao apuramento para o Mundial 2026. A Seleção portuguesa está reunida na Cidade do Futebol.
«O momento que os jogadores vivem ajuda sempre. São espaços diferentes, este é de prestígio onde todos os jogadores querem estar. Felizes sempre que somos chamados. O João Félix está a viver um bom momento fruto do trabalho».
«Titularidade? Trabalho todos os dias para estar preparado para quando for chamado. Trabalhamos todos, somos um grupo muito unido. Somos um grupo muito preparado. A decisão cabe ao mister e não reclamo. Temos muita qualidade na seleção e competitividade boa. Todos podem reclamar minutos. Tenho de respeitar cada decisão e trabalhar. É um orgulho representar a seleção».
«Vejo sempre a convocatória, estou sempre [nervoso]. Quando veem dizer a lista, vejo sempre. Nada é garantido, temos de trabalhar todos os dias. Foco no presente e nos próximos dois jogos».
«Irlanda? Estamos prontos a trabalhar para pôr em prática o plano que a equipa técnica nos apresentou e apresentará. Os resultados são consequência disso. Vai ser um jogo complicado como são todos os jogos das seleções. O resultado pode ser enganador pela positiva, o que fizemos na Arménia. Não é surpresa nenhuma. A Irlanda é uma seleção forte, mas estamos focados no que temos de fazer».
«Mundial 2026? As minhas aspirações são a curto prazo e no presente. Só posso controlar o trabalho no dia a dia, em dar tudo pelo clube e quando sou chamado pela seleção».
«Jogar em 4 das big-5? Agradeço a Deus, à minha família pelos valores incutidos no dia-a-dia e desde que cresci e ao trabalho que faço todos os dias. Os resultados são uma consequência disso. Cada campeonato tem a sua peculiaridade, gosto muito da intensidade da Premier, do jogo da La Liga, o xadrez tático de Itália e a intensidade e jogo direto da Alemanha. Tive o privilégio de jogar em todos».
«Estamos há muito a trabalhar com o espírito de entreajuda e amizade pura. Quando se conquista títulos criam-se mais laços e as boas memórias ajudam a tal. Estamos a trabalhar sobre esse bom ambiente há muito tempo. A consistência ajuda».
«Gestão das transferências? É um conjunto de muitos fatores. O meu pai foi jogador, desde novo ando de um sítio para o outro. Não me foco muito nas expectativas, só no hoje, no trabalho, no que posso controlar. O resto é consequência do trabalho. Ajuda, desde muito novo ter de me adaptar a não viver em Portugal e falar outras línguas».
«Villarreal x Barcelona em Miami? Acho que o presidente disse que os sócios teriam a deslocação paga. Ajuda um bocadinho. Obviamente preferia jogar na Cerâmica, no nosso estádio. Temos de nos adaptar à situação. Vamos tentar ganhar o jogo».
«Final da carreira de Cristiano Ronaldo? Ainda são uns aninhos mais. Não me cabe, só ele sabe quando vai terminar de jogar. Cabe a ele. É uma lenda, agradeço por tudo o que faz e fez no futebol português».
«Posição? Agora tenho jogado a defesa central. É a posição onde me sinto mais confortável, mas estou disposto a ajudar a equipa em qualquer posição».
Portugal defronta a Irlanda no dia 11 de outubro, sábado, e a Hungria a 14 de outubro, uma terça-feira. Ambos os jogos serão realizados em Alvalade. Recorda os convocados de Roberto Martínez para os jogos.