Ruben Amorim deu uma nova entrevista em Inglaterra. Técnico português abordou vários temas, entre eles a maior lição.
Ruben Amorim deu uma entrevista aos Men in Blazers, onde falou sobre vários temas. Antes de enfrentar o Tottenham para a Premier League, o técnico português abordou o momento do Manchester United (incluindo a vitória na casa do Liverpool):
«Às vezes, é um clique. A preparação é sempre a mesma, mas às vezes é preciso um pouco de sorte. Tivemos um pouco de sorte frente ao Liverpool, isso ajudou-nos a vencer. E vencer jogos ajuda a pensar de forma positiva. Tudo é mais fácil, dentro e fora de campo. Sabemos que a equipa tem muito talento, temos de ser positivos e confiantes».
Além de abordar o impacto dos reforços Matheus Cunha e Bryan Mbeumo e a situação de Kobbie Mainoo, Ruben Amorim falou ainda sobre Harry Maguire:
«Tem muita força mental, precisou para lidar com todas estas questões, especialmente com os adeptos de Inglaterra. Gostava de começar pela qualidade dele como jogador. É muito bom jogador e, como todos os outros jogadores, precisa de confiança. Depois, é muito bom com a bola. Na nossa liga, neste momento, as bolas paradas são muito decisivas e ele é muito forte nesse aspeto, a defender e a atacar».
«Depois há a outra parte. Quando cresces e precisas de ser forte, ajudas os outros a compreenderem que as coisas vão mudar e que eles vão sobreviver. É possível ultrapassar qualquer situação. Isso é muito importante, especialmente no momento que o clube vive. Tento usar o futebolista Maguire da melhor maneira, mas também a mentalidade que ele mostrou ao longo dos anos para ultrapassar momentos muito difíceis», completou.
Ruben Amorim faz balanço da passagem pelo Manchester United, sendo que faz um ano desde que assumiu o comando técnico:
«Hoje, como estamos num bom momento, parece que passou muito rápido. Mas tive dias que passaram muito devagar. É isso que é a vida, bons momentos e maus momentos. É tudo tão rápido e tudo tão lento. Tem sido uma jornada, isso posso dize».
Ruben Amorim diz qual é a maior lição que retirou depois de um ano no Manchester United:
«Tive alguns momentos maus na minha carreira de treinador, mas sempre ganhei e vivi bons momentos. Agora, percebo que, nos maus momentos, as minhas convicções são as mesmas. Consigo manter-me fiel ao que penso quando estou sob pressão. Não sabia disso enquanto treinador. Isso dá-me força para o futuro. Vamos ter maus momentos outra vez, mas sei que vou estar preparado para eles», disse ainda.
«É difícil estar aliviado enquanto treinador, porque há sempre o próximo jogo. Mas ganhar é, claramente, felicidade. Vencer é felicidade. Não só vencer, mas quando vejo a minha equipa a jogar como jogou com o Liverpool ou com o Brighton, quando vejo o que treinámos durante a semana no jogo, isso é o melhor sentimento do Mundo para mim», finalizou.

