Rui Borges esteve presente na sala de imprensa do Estádio da Luz, para reagir ao jogo entre o Benfica e o Sporting.
Rui Borges falou com os jornalistas depois do encontro entre o Benfica e o Sporting, válido pela 13.ª jornada da Primeira Liga. A partida terminou com um 1-1. O técnico analisou o jogo e falou no empate.
«Análise do jogo? Temos de analisar com mais calma. Na primeira parte fomos melhores, foi uma primeira parte muito boa e podíamos ter feito o 2-0. O Benfica teve dois lances, cresceram com a ajuda do público depois do golo. No final da primeira parte tivemos bola. O Benfica na segunda parte teve mais bola, falhámos muitos passes, não estávamos com uma energia tão boa. Fomos perdendo alguns timings de pressão, de posicionamentos em termos táticas, eles empurraram-nos para trás e aceleraram o jogo, com a energia do público. Não criaram ainda assim real perigo, mas estiveram melhor com a bola. O futebol é isso. A energia caiu um pouco, de forma geral».
«Satisfeito com o resultado? A minha confiança é total, eu disse que este jogo não decidia nada, falta muito jogo, há muito ponto para ganhar. Não saio satisfeito por que queria ganhar. Temos que tentar perceber o porquê de não o conseguimos. Queria muito ganhar.
Não estávamos resignados com o empate, longe disso. Tem muito a ver com a energia. Tenho de falar com o grupo, para saber o que sentiram. Temos de perceber a quebra de energia. O Pote era natural que fosse caindo. O Morita tinha amarelo. O Quenda e o Simões têm energia, mas não entraram muito bem, não ajudou nesse assunto. Foram melhorando com tempo. O Benfica foi mais agressivo em duelos, levaram a melhor», destacou ainda.
Rui Borges recusou-se a falar de arbitragens e analisou ainda a exibição de Francisco Trincão.
«Vencedor e arbitragem? Não comento arbitragens. O jogo acabou como tinha que acabar. Não posso ser mais honesto. O empate ajusta-se em relação ao que foi o jogo».
«Exibição de Trincão? Não foi pela pancada. A falta de energia foi coletiva, não tanto individual. Falhámos passes, os dois médios não estavam com a mesma energia. Não podemos mexer em todos».
Rui Borges destacou ainda a possibilidade de colocar Ioannidis a partir do banco e recusou-se a falar dos jogos grandes.
«Onze inicial? O Ioannidis dá-nos coisas boas, sabemos que não podia estar muito tempo. Ontem tinha que perceber com ele e ele treinou. Tinha que tomar a decisão. Gosto muito de falar com os jogadores. Eu ontem senti-o bem e queria ajudar a equipa. São jogadores destes que definem um grupo e o futebol. Ele quis ajudar a equipa e voltar o mais rapidamente possível».
«Registos em jogos grandes? Não vou por aí. Podia falar dos jogos da Champions… que éramos obrigados a ganhar ao Brugges, que empatámos contra a Juventus. Estão sempre a bater na mesma narrativa. Não me importo de perder este tipo de jogos e vencer os outros, assim sendo seremos campeões. Sem remates? Eu não percebo a narrativa desse tipo de jogos. O ano passado não perdemos. Este ano é o que é. Os adversários estão mais competitivos. No jogo da Supertaça fomos melhores e perdemos. No FC Porto estávamos melhore e sofremos dois golos em poucos minutos».

