Rui Costa, presidente do Benfica, concedeu uma entrevista exclusiva à TVI/CNN Portugal. Eis tudo o que disse o líder das águias.
Rui Costa, presidente do Benfica, deu uma entrevista exclusiva à TVI/CNN Portugal, onde falou sobre vários temas associados à realidade encarnada. É a primeira entrevista do mesmo desde o anúncio da recandidatura à liderança das águias nas eleições marcadas para 25 de outubro.
«Estou aqui para ganhar as eleições, renovar este mandado e voltar a ser presidente do Benfica. Acima de tudo, porque acredito que tenho projeto e tenho feito um trabalho que me leva a tomar esta decisão. Nunca disse “não” ao Benfica, não disse há quatro anos num momento mais complicado, não seria agora que o ia dizer».
«Estas duas semanas contrariam tudo o que de bom fizemos neste início de época. Partimos de uma época atípica, iniciar depois de tudo o que se passou no defeso. Vindos de um mundial, de uma prova importante para o clube, mas retira as férias aos jogadores, sabíamos que iríamos passar algumas dificuldades, sobretudo físicas. Começámos por vencer a Supertaça e entrar na Champions, os dois objetivos eram esses e foram alcançados. Tivemos três resultados que não espelhavam o que tínhamos feito até aqui», prosseguiu.
Rui Costa reforçou que é sua responsabilidade, abordou os últimos quatro anos e admitiu mágoa de não ter tantos títulos:
«A responsabilidade é sempre minha. Eu nunca fujo às responsabildades. Não tenho uma poção mágica para voltar a vencer, nem tem ninguém. Estes foram quatro anos muito difíceis, até pelo modo como acabei a ser presidente do Benfica. É óbvio que não estou satisfeito de ter ganho apenas quatro títulos nas últimas três temporadas. É uma mágoa que tenho. Relembro que até ao ano em que fomos campeões em 2023, o Benfica vinha de 3 anos com uma Supertaça. Não vinha a ganhar constantemente e na gestão do Rui Costa deixou de ganhar. Ganhou menos do que devia ganhar».
Rui Costa falou sobre a presente temporada do Benfica:
«Está a atravessar uma fase da época que não esperávamos: em duas semanas, em três jogos em casa, perdemos quatro pontos e perdemos um jogo da Champions League que, com o devido respeito, era um adversário acessível».
Rui Costa disse que o problema do Benfica é «físico e emocional» e explicou o motivo de despedir Bruno Lage:
«José Mourinho entrou há uma semana, ainda não teve tempo para trabalhar a equipa. O problema não era Bruno Lage, é físico e emocional. É muito evidente o desgaste. Começámos a época com 10 dias de férias. Alguma coisa tinha de ser mudada, por isso despedi Bruno Lage. Falar dele, para mim, é difícil. Sei o que ele procurou dar ao Benfica. Compreendemos ambos que era a melhor solução. Não houve nenhum plano para o afastar e Bruno Lage, até pela relação pessoal que temos, sabe que isso era impensável».
Rui Costa continuou a falar do despedimento de Bruno Lage e negou contactos anteriores com José Mourinho, tal como alegada influência de Mário Branco (diretor geral do Benfica):
«Teve a ver com o jogo. Acabamos a relação no Qarabag [2-3], nunca o fiz [contactos anteriores com Mourinho]. A questão do Mário Branco de que já tinha feito a cama a Lage não faz o mínimo sentido. São coisas que não fazem parte do que se passou».
Rui Costa foi questionado sobre a relação entre Bruno Lage e Mário Branco era saudável:
«Penso que sim. Nunca assisti a nada e falo com os dois diariamente, em nenhuma circunstância vi uma má relação entre o meu treinador e o meu diretor-geral. Calendário? Há razões para o jogo ser na sexta, tão simples como alterar a primeira jornada. Foram tomadas todas as providências para os jogadores regressarem das seleções o mais rápido possível e nas melhores condições possíveis. Não houve esse desaguizado, não se passou».
Rui Costa assegura que continua com uma relação «excelente» com Bruno Lage:
«A relação com Bruno Lage é excelente. A última vez que falei com ele foi ainda esta semana quando foi ao Estádio da Luz rescindir contrato».
«Bruno Lage abdicou do contrato que tinha até final da época, recebendo apenas até ao dia em que esteve à frente da equipa de futebol. Mostrou a grande qualidade humana que tem. A minha relação com ele é excelente, de dois amigos que tiveram de separar as águas numa relação profissional», prosseguiu.
Rui Costa disse que não há «jogadores maldosos que queiram mandar o treinador embora»:
«Não temos jogadores maldosos que queiram mandar o treinador embora. Não foi por isso que o treinador saiu, nem pelo facto de o jogo com o Santa Clara ter sido sexta-feira e não sábado».
Rui Costa foi questionado sobre o valor do contrato de José Mourinho. Eis o que respondeu acerca do tema:
«Nem estou autorizado por ele a dizer quanto ganha. Quanto ganha o treinador do FC Porto ou Sporting? Perguntaram-lhes isso? Um treinador desta envergadura paga-se. Estava disponível no mercado, mas não deixa de ser um dos maiores treinadores do mundo e mais titulados. Não tem a ver com transparência. Não me parece correto vir para a televisão dizer quanto o meu treinador ganha. É um contrato valioso, mas não está acima do que foi Roger Schmidt, por exemplo. 3 milhões limpos? Anda à volta disso. É o salário mais baixo que José Mourinho tem desde que saiu de Portugal. A vontade que ele mostrou de vir para o Benfica fez-me acreditar que é o treinador ideal neste momento».
«José Mourinho teve a perceção exata do momento do Benfica, tanto que aceitou uma cláusula que é rara. É menos de metade do salário que ele tem anualmente o valor dessa cláusula. Foi uma medida fantástica na altura que o Benfica vive. Mourinho respeitou o momento que o Benfica vive», disse ainda sobre a cláusula de José Mourinho no contrato.
Rui Costa foi confrontado com palavras de Luís Filipe Vieira contra o mesmo e disse o seguinte:
«Não vou responder diretamente por uma razão muito simples. Tenho a responsabilidade de dignificar o Benfica. A única coisa que tenho para dizer é que é uma pena. Não venho lavar roupa suja, nem para fazer duelos individuais. Com todo o respeito que tenho de ter por todos os benfiquistas, venho para justificar o meu mandato. Haverá um debate com todos os candidatos e lá estarei. Nunca mais falei com Luís Filipe Vieira, começaram os ataques pessoais e nunca me virão respondi.. Se o traí? De todo! Entrei como presidente do pé para a mão e o que importava era que se apresentasse um novo presidente e foi o que fiz».
Rui Costa prosseguiu com esclarecimento:
«Eu disse que estava impreparado para ser presidente e deturparam as minhas palavras. Quem é o ser humano que está preparado para ser o presidente da maior instituição desportiva do país? No dia em que sou confrontado com essa situação… Tive de alterar toda a minha vida pessoal, da família, é difícil de estar preparado para uma situação destas. Isto não significa que não tivesse tido a responsabilidade de aceitar este cargo sobretudo porque considerava e continuo a considerar que tivesse qualidades para o fazer».
Rui Costa abordou contas do Benfica:
«Não faz parte da realidade. Os 60 milhões do empréstimo obrigacionista são valores que temos pago e cumprido nas íntegra, o Benfica faz estas operações há cerca de dez anos. Nunca falhou e não é agora que vai falhar. No último empréstimo obrigacionista, tivemos 140% de procura e isto é um indicador importante.
Rui Costa assumiu que as contas de Luís Filipe Vieira, quando era presidente do Benfica, eram melhores e explicou:
«As contas que Vieira deixou eram melhores, mas há razões objetivas e sem desculpas, sem esquecer que acabámos o último exercício com €34,5M positivos, melhores receitas. Não podemos esquecer o timing em que entrámos. Há três indicadores claros que contribuem para isto: em outubro de 2021 entrámos ainda no COVID, ainda de máscara. O Benfica nessa altura não cortou com nenhum salário, num período sem receitas e com o custo a manter-se o mesmo. Aplaudi isso. Foi o mercado mais baixo que fiz. Segundo fator foi o investimento calculado em 2022, sabíamos de antemão que iríamos aumentar a dívida, mas de uma forma controlada. Sabíamos que não estávamos a ir por caminhos perigosos. É um mandato que acaba com os capitais próprios acima dos sociais, um mandato com a maior receita da história do clube, sem venda de jogadores».
Rui Costa assegurou que tem «consciência tranquila» de que não aconteceu nada durante este mandato que possa vir a constitui-lo arguido:
«Não só tenho a consciência tranquila como é um dos pilares do meu mandato: devolver a credibilidade que o Benfica tinha perdido. Durante quatro anos, o Benfica nunca teve mais problemas na justiça, nunca mais se leram parragonas sobre isso. Se houve coisa bem feita foi devolver a credibilidade junto das instituições nacionais e internacionais e sei bem o trabalho que foi. Estamos a discutir a parte financeira e desportiva e não a judicial. Isso é das coisas que mais me orgulho de ter feito estes quatro anos. Os processos [contra Luís Filipe Vieira] ainda estão a decorrer, esperemos que não magoem pelo bem do clube mas vamos aguardar», disse ainda.
Rui Costa foi questionado sobre qual é o seu trunfo para estas eleições:
«O meu trunfo não é Mourinho, o Rui Costa não vai levar Mourinho para casa se sair do Benfica. Tudo serve para julgar em período eleitoral. (…) No ano passado, ficou o dissabor de não termos ganho mais, mas estivemos até ao último dia para ganhar tudo. Nunca deixámos de ser competitivos. No meu mandato fizemos o melhor ciclo europeu a nível de pontuação. Temos de melhorar, sei o que é preciso melhorar e reforçar o que foi bem feito. O Benfica está hoje muito mais pronto para o futuro do que quando eu entrei. Quando entrei no Benfica, tinha 64 jogadores na folha salarial do clube, temos 26. No plantel que herdei, tínhamos 13 jogadores acima dos 30 anos».
Rui Costa acredita que o plantel atual do Benfica está equilibrado:
«Considero que sim. O próprio Bruno Lage admitiu que o plantel tinha sido feito entre o presidente e o treinador. quando o treinador está satisfeito como é que um presidente pode não estar?».
Rui Costa voltou a falar sobre a saída de Bruno Lage e recordou Taça de Portugal:
«Vai-se criando um desgaste, Bruno Lage percebeu que a derrota com o Qarabag é muito pesada, vinda de um empate contra o Santa Clara. Tenho muita pena, mas tendo eu todos os dados, doeu-me mas tinha de pensar naquele momento no Benfica. Era necessário criar uma dinâmica diferente. A coisa estava a ficar pesada. Na época passada ganhámos a Taça da Liga, lutámos pela Liga até à última jornada e nem falamos do que aconteceu na Taça de Portugal. Os adeptos do Benfica queixam-se que não falo cada vez que o Benfica é prejudicado, mas nunca me deixo de manifestar a cada situação, não assisto impávido e sereno».
Rui Costa falou sobre a relação com Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol:
«Tive a oportunidade de explicar aos benfiquistas. O Benfica não apoiou a pessoa Pedro Proença, mas sim o projeto Pedro Proença. Assim como todos os clubes da Liga e Liga 2 deram-lhe este apoio. Percebo os adeptos do Benfica, mas, ao apoiar este projeto, considerei que era o melhor projeto para o futebol português dos que estavam em cima da mesa. Considero que o futebol português está em grande mudança e o Benfica jamais pode estar ausente dessas decisões. Não convidei ninguém para o camarote, é o presidente da FPF, tem lugar nos camarotes das equipas que estão nas provas europeias».
Rui Costa falou sobre as negociações por João Félix:
«Houve uma grande expetativa, procurámos que fosse uma certeza. É impossível combater com clubes árabes neste momento. [Foi dinheiro?] Como é óbvio. O João Félix estava determinado a vir contra o Benfica, até chegar a proposta da Arábia que ele considerou irrecusável. Por mais vontade que tenha vontade de trazer não posso combater com os clubes árabes».
Rui Costa comentou a saída de João Neves, que trocou o Benfica pelo PSG:
«O Benfica necessita todos os anos de fazer vendas, quem disser o contrário está a mentir. Os clubes portugueses não sobrevivem sem vender ativos. Há momentos em que temos mais necessidade do que outros e, nesse, o Benfica estava necessitado, mas fez de tudo para ficar com João Neves, mas apareceram valores incomportáveis. Percebo o adepto do Benfica dizer que João Neves foi vendido barato, para os adeptos não tem preço, mas no mercado não é assim. Há dois anos, a transferência mais alta que houve foi o Álvarez do Manchester City para o Atlético por 70 milhões. Quando se diz que o João não queria sair do Benfica, não queria o Rui Costa em 1994, não queria o Abel Xavier… Mas há coisa que não conseguimos acompanhar. Temos de respeitar a situação de cada jogador e era inevitável. Custa-me muito ver perder jogadores assim».
Rui Costa revelou que o teto salarial do Benfica «anda entre os 4 e 4,5 milhões de euros» brutos, «porque implica também bónus, presenças de jogos».
Rui Costa falou sobre uma das críticas à liderança:
«Os benfiquistas têm um presidente líder, não um dono, mas um presidente. Daí ter escolhido equipas à qual atribui funções, como presidente. Não é uma indireta, é a forma como vejo o clube. Isso não impede que as decisões do clube passem todas por mim, para o bem e para o mal».
Rui Costa garantiu que «Bruno Lage não colocou o lugar à disposição depois do Mundial de Clubes»:
«Bruno Lage não colocou o lugar à disposição depois do Mundial de Clubes, nem se falou nisso. O que contabilizámos foi os dias para a Supertaça. [Foi dito por um dos candidatos] Não me lembro de ter essas pessoas nas reuniões. Ouço tanta coisa..».
Rui Costa falou sobre o episódio entre Bruno Lage e Orkun Kokçu:
«Foi uma situação pontual. O jogador é um bom miúdo, mas dentro do campo transforma-se. Já tinha tido um episódio com Schmidt e na seleção, resolvemos a situação internamente, não compactuo com indisciplina, mas aceito as desculpas do jogador. Chegámos a Lisboa e o problema foi resolvido doutra maneira».
Rui Costa teve 84,48% de votos na primeira eleição. O que é que falhou nestes anos?
«Identificaram-me como um deles. Houve quatro títulos nos últimos três anos de mandato e foi preciso reformular todo o futebol do Benfica e esse processo não está acabado. A minha mágoa maior foi não ter dado seguimento ao plantel de quando ganhámos o título [com Roger Schmidt]. No Benfica não há vitórias morais, mas prefiro não ser campeão na última jornada do que estar afastado no primeiro terço da época. O Benfica, comigo, vai duas vezes aos quartos de final da Liga dos Campeões. Na Liga Europa ficou-me a saber a muito pouco chegar aos quartos de final e perder com o Marselha», disse também.
Rui Costa voltou a falar sobre Bruno Lage:
«Não tenho problemas absolutamente nenhuns. A minha reunião com Bruno Lage acontece depois do jogo, conversa muito suave, mas naquele momento havia um treinador e um presidente. O Bruno inevitavelmente como qualquer pessoa tinha a preocupação do momento eleitoral e como seria o seu futuro. Houve uma conversa entre mim e ele antes de começar a época, havia a preocupação dele sobre as eleições. Nunca me pediu nada. Abdicou de receber pela seriedade dele», disse mais tarde na entrevista.
Rui Costa falou sobre o critério das contratações:
«A janela de janeiro serve para reparar ou programar para o futuro. Não foi a primeira vez de comprar jovens, aproveita-se o mercado para isso quando há condições financeiras. Parte-se de um princípio: tem de ser bom. Dependendo do treinador e da equipa escolhemos o perfil. Um dos perfis que tentámos diferenciar no verão foi ter um meio-campo mais compacto em termos físicos, com o Ríos e o Barrenechea pese embora acredite que estão a ganhar o seu espaço e perceber como funciona o futebol português. Um internacional colombiano e um que vai ser chamado à Argentina, são jogadores de enorme qualidade. O perfil de um jogador de uma equipa grande é ser um ótimo jogador. O campeonato português não nos dá o que nos dá a Liga dos Campeões. O que serve para uma serve para outra? Nem sempre, mas não podemos comprar um jogador para cada competição. Queremos escolher um jogador universal».
Rui Costa foi questionado pelas demissões de vice-presidentes do Benfica:
«As demissões que houve não foram pelas mesmas razões. Saíram dois vice-presidentes e o presidente da Mesa da AG. As pessoas entram e saem. Noronha Lopes esteve no Benfica 58 dias. Eu entrei da manhã para a noite e assumi tudo e, ao longo destes quatro anos, houve inúmeras alterações. O meu chefe de gabinete (Nuno Costa) é conhecido por toda a gente, é escalpelizado. Faz um trabalho excelente como chefe de gabinete e não mais do que isso. Faz as suas funções como qualquer outro funcionário. Esta semana até ouvi que foi ele que despediu o Bruno Lage. Estou muito grato a todo o trabalho que ele tem desenvolvido, mas unicamente nas suas funções».
Rui Costa foi questionado sobre a “extensão do Vieirismo”:
«Se calhar por isso é que o chefe gabinete não entra nesse lote. O Benfica tem centenas funcionários, fui fazendo alterações ao longo do meu mandato. A minha administração, o único que está do passado sou eu. Os sete administradores já vieram comigo nas mudanças que fiz ao longo do tempo. Entendi que o porta aviões não podia ser virado do avesso para não acabar de vez. Estavam habituado a outro tipo de abordagem».
Rui Costa foi questionado sobre se as meias finais da Champions League é um objetivo com José Mourinho:
«É um dos sonhos que sempre tive como presidente. Estivemos muito perto, com muita expetativa pelo menos, no primeiro ano de Roger Schmidt [em 2022/23], tivemos muita esperança de poder chegar às meias finais, até pelo caminho que estávamos a percorrer. Quando se tem um treinador como José Mourinho…. Mas sem tirar mérito as suas conquistas, estamos a falar de um outro calendário competitivo. Nessa mesma altura fui campeão europeu e não estavam os tubarões todos. Não havia Manchester City nem PSG, o Bayern estava em queda. São tempos diferentes, sem tirar mérito. José Mourinho mostrou que era possível e essa é a nossa ambição que nos traz. Um treinador desta envergadura paga-se».
O que disse Rui Costa sobre os direitos televisivos?
«É dos temas que mais nos preocupam. Enquanto Benfica, consideramos que uma melhoria para toda a gente trazia uma melhor competitividade para o futebol português e o maior beneficiado disso seria para o Benfica, mas o que assusta é que as promessas iniciais de que todos os clubes iriam lucrar estão longe de ser verdade».
«Terminamos o contrato atual em 2026 e já temos propostas um pouco acima do que temos hoje, mas também ainda não as aceitámos. Consideramos que podemos chegar mais longe e o Benfica não vai abdicar de nada. Sozinhos conseguimos mais do que no conjunto e vamos defender esta causa até ao fim. Neste momento, não há nenhuma janela que nos mostre que o futebol português vai beneficiar e está até a andar para trás em toda a Europa», completou.