Rui Costa concedeu uma nova entrevista. Atual presidente e candidato às eleições do Benfica tocou na atualidade do conjunto encarnado.
Rui Costa foi entrevistado pelo jornal A Bola. O presidente do Benfica, e candidato à reeleição em eleições, abordou a confusão na última Assembleia Geral encarnada.
«Foi uma Assembleia Geral estranha, que não começou da melhor maneira e que levou até à suspensão. Aguardemos aquilo que dirá o Presidente da Mesa, mas isto não vai impedir nada das eleições. Mas não deixou de ser uma Assembleia Geral estranha, desde logo com o chumbo do relatório e contas, que foi do melhor que o Benfica já teve na vida», contestou Rui Costa.
«A pessoa que ficar na posição em que eu estou hoje, e espero continuar eu, a primeira preocupação que tem de ter é unir a família benfiquista. A família benfiquista não pode ser do grupinho A, do grupinho B, do grupinho C. Por outro lado, os apoiantes de cada candidato terão de ter a consciência de ‘Bom, o Benfica segue em frente, e segue com o Presidente A, B, C ou D, e que tem de ser apoiado’. Esta é a forma como eu e acho que todos os benfiquistas veem a situação. Mas com os novos estatutos isto pode criar de facto um problema grave. Tem de haver uma responsabilidade objetiva dos sócios de perceberem que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Eu posso ser do candidato A ou B mas não posso prejudicar a vida do Benfica, e a vida do Benfica não pode ser prejudicada porque eu não gosto deste presidente ou desta direção, e portanto vou votar contra o relatório e contas. Tem de haver uma consciência de todos os sócios do Benfica para que isto não seja eleições de seis em seis meses ou de ano a ano. Outra situação é percebermos como é que podemos, ou quem estiver aqui como é que poderá, fazer na altura de se votar [nas AGs]. Votar relatórios e contas e orçamentos de forma a que possa haver uma massa crítica maior a tomar essa decisão, e não só uma parte dos sócios», referiu ainda Rui Costa.
Lê outras declarações de Rui Costa em entrevista.