Noronha Lopes disse que Rui Costa foi «bandeira eleitoral de Vale e Azevedo». Presidente do Benfica deixou resposta ao gestor.
Rui Costa visa João Noronha Lopes. À margem de uma iniciativa de campanha na Casa do Benfica de Évora, o presidente das águias respondeu a declarações de Noronha Lopes, que acusou Rui Costa de ser «bandeira eleitoral de Vale e Azevedo» em 1996:
«Diz-se muita coisa e, pela responsabilidade que temos perante os sócios, temos de dizer as coisas como elas são, verdadeiras. Não vale tudo para ser eleito presidente do Benfica. As pessoas conhecem-me, não caí aqui de paraquedas, não sou um benfiquista de ocasião, tive sempre ao serviço deste clube e as coisas têm de ser ditas com a responsabilidade que estes cargos exigem. Bandeira eleitoral de Vale e Azevedo nunca fui na vida, houve um compromisso de que voltaria para o Benfica com Vale e Azevedo, isso foi explicado, mais do que explicado na altura, e podem ir buscar todas as gravações da altura, têm é de mostrá-las do início ao fim, nas quais disse, mais que uma vez na vida, que o meu sentido seria voltar ao Benfica, com Vale e Azevedo ou outro presidente».
Rui Costa prosseguiu:
«Podem ir buscar as minhas declarações daquela altura, tinha 24 anos. Mas, curiosamente, é preciso perceber a história. Aquilo que foi dito ontem sobre essa situação… nem sequer Vale e Azevedo ganhou essas eleições, foi Manuel Damásio. É preciso conhecer a história do Benfica para dizer as coisas como elas são. Não vale tudo, tem de haver respeito. Sou isto. Se for eleito, é porque os sócios querem que fique na presidência, nunca me irei impor aos sócios, serei sempre igual a mim próprio, para o bem e para o mal, por isso é que as pessoas me conhecem e por isso tive aquele voto de confiança. É preciso que as coisas sejam ditas como são».

