Rui Costa concedeu uma nova entrevista. O atual presidente das águias e candidato à reeleição abordou a atualidade do Benfica.
Rui Costa foi entrevistado pelo NOW. O presidente do Benfica foi confrontado com as palavras de Frederico Varandas, que o acusou de comunicação tóxica no futebol português.
«O presidente do Benfica não tem de responder ao presidente do Sporting, tem de olhar para o futebol português e perceber o que se está a passar. É isso que se está a manifestar. Tivemos de voltar a bater na mesma tecla. Não é a nossa forma de estar, e muitas vezes até sou condenado por falar menos da arbitragem do que os benfiquistas gostariam que falasse. As coisas estão bem visíveis. Na final da Taça, também disseram e cheguei a ouvir que não viram pisadela nenhum que tivesse levado a uma expulsão, quando toda a gente viu. E nós continuamos a ver o que está a passar. Não é o que quero para o futebol português. Muitas vezes até sou contestado por isso. Quero um futebol português mais saudável, não quero é que pisem o Benfica. E neste momento sinto isso. E é esse alarme que estamos a causar no futebol português. Há coisas evidentes, têm havido jogos com muitas evidências sempre para o mesmo lado. O Benfica não pode estar de olhos tapados. O jogo da Taça de Portugal é importante, demasiado marcante para não haver medidas que melhorem o futebol português. O Benfica quer que se melhore o futebol português, que o jogo seja jogado entre os 22 jogadores mais os que vão entrando em campo. Que sejam esses a decidir os jogos, mais ninguém», começou Rui Costa, que apelou a intervenção.
«Não estou a acusar A, B, C ou D de beneficiar, estou a relatar evidências. E é sobre essas evidências que quero que o Conselho de Arbitragem observe, que a Liga observe e que a Federação e as entidades reguladoras percebam o que se está a passar. Também não quero os benefícios para o Benfica, quero que os jogos sejam disputados dentro do campo. Só assim é que podemos crescer no nosso futebol. E o que temos assistido não é isso. E portanto, enquanto assistimos a situações dessas, vamos manifestar-nos», concluiu Rui Costa.