Zinédine Zidane marcou presença no Festival do Desporto de Trento. O treinador garantiu que pretende voltar aos bancos e mirou na seleção francesa.
Não é segredo que Zinédine Zidane tem como sonho orientar a seleção francesa, uma possibilidade que pode mesmo estar em cima da mesa no próximo ano. No Festival do Desporto de Trento, o francês abriu a porta a esta mudança.
«Quando parei, mudei a minha vida. Após três anos, não sabia o que fazer, tentei muitas coisas até me inscrever no curso de treinador. De todos os treinadores que tive, aquele com quem aprendi mais foi Lippi. Ele foi muito importante, porque quando cheguei a Itália, no início, foi difícil para mim, mas ele sempre acreditou em mim. Ancelotti foi primeiro meu treinador, depois tornei-me seu assistente. Ele é um amigo, foi importante para a minha carreira. Era um bom treinador, porque ouvia os jogadores», destacou Zidane, antes de se colocar no caminho da seleção francesa.
«Com certeza voltarei a treinar. Na Juventus? Não sei por que isso não aconteceu. Tenho sempre isso no coração, porque me deu muito. No futuro, não sei. Um dos meus objetivos é treinar a seleção francesa. Veremos», destacou Zinédine Zidane.
Sobre um bom treinador, Zinédine Zidane apontou uma série de características que são essenciais, mais do que os resultados.
«Deve ser apaixonado por futebol, de uma forma intensa. Não só quem ganha é bom, há bons treinadores que não conseguem ganhar. O mais importante para mim é transmitir algo aos jogadores. Quando se é apaixonado, transmite-se algo aos jogadores», vincou o treinador.
Zinédine Zidane não treina desde a temporada 2020/21, altura em que deixou o Real Madrid após um ciclo em que conquistou três Champions League, duas La Liga, dois Mundiais de Clubes, duas Supertaças Europeias e duas Supertaças Espanholas.