– As soluções no FC Shakhtar e o caso “Fernando” –
«O futebol português vive-se de forma agressiva».
BnR: E fora de campo?
LC: Fora do campo, vive-se de forma mais agressiva em Portugal; aqui o ambiente é mais leve e há mais respeito pelos profissionais. Aquelas dúvidas que existem em alguns jogos porque jogamos com Benfica, Sporting ou FC Porto, em que quando se perde é porque determinado jogador já passou por este ou aquele clube, aqui não existem. As pessoas respeitam-nos muito e são fantásticas. Vamos embora quando perdermos, mas vai ser um sair diferente e com diferentes sensações. Não será certamente tão amargo porque há mais respeito e menos agressividade do que em Portugal.
BnR: Fazendo agora a “ponte” também para o futebol português, temos de falar de Fernando, que foi recentemente “devolvido” pelo Sporting. Por que motivo é que não vingou em Alvalade?
LC: Há pouco falávamos do lado mais agressivo do futebol em Portugal… Vou antes responder de forma direta. É melhor e pode haver más interpretações, e eu não quero criar um foco de instabilidade com as minhas palavras. Talvez o jogador não estivesse preparado para abordar um desafio destes. É a resposta politicamente correta. Ok, nós vamos trabalhá-lo e apontamos para nós e para o mercado. Mas houve claramente interesse do Sporting e nós achávamos que seria bom para ele. Nós tínhamos o Solomon, o Tetê, o Konoplyanka, o Taison e o Marlos, que também pode jogar pelo corredor. Portanto, cinco alas; mais o Fernando, seriam seis. Era complicado.
BnR: Mas conta com ele, correto?
LC: Vai trabalhar connosco agora, sim, claro. Ele pode fazer as posições 9, 7 e 11, e vai trabalhar connosco.
A análise de Luís Castro ao SL Benfica de bruno lage PODE SER LIDA AQUI