«Toda a gente perguntava quando é que íamos treinar o escanteio e eu só pensava o que raio era um escanteio» – Entrevista BnR com Paulo Morgado

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    Depois de ter ganho o Roraimense na temporada passada, Paulo Morgado foi anunciado como novo técnico do Monte Roraima. O técnico português vai assim a caminho da décima quarta temporada no Brasil, depois de ter saído de Portugal em 2011. Nesta entrevista ao Bola na Rede, o treinador abordou a carreira ainda em Portugal e falou da sua experiência no Brasil. Tem como objetivo ser feliz a fazer o que mais gosta: treinar futebol.

    «Aqui no Brasil nunca treinei um clube com as condições que o Monte Roraima tem»

    Bola na rede: Paulo Morgado, antes de mais queria agradecer a tua disponibilidade por teres aceitado falar um bocadinho connosco. Queria começar pelo tema mais atual. Foste confirmado como o novo treinador do Monte Roraima. Quais as expetativas para a nova época e para esta tua passagem no clube?

    Paulo Morgado: Bom, as expectativas são as melhores. É um clube que tem umas condições extraordinárias para o futebol do norte do Brasil. Aqui no Brasil nunca treinei num clube com as condições que o Monte Roraima tem. O campo de treinos vai ser inaugurado em Novembro, com dois relvados, dois sintéticos, apartamentos para os atletas que vêm de fora, sala de cinema e de vídeo, departamento médico, etc. São condições de «time» grande como se diz aqui no Brasil. As expectativas são boas também pelo orçamento que temos, que nos permite montar uma equipa boa. Geralmente quando entramos num clube, já temos lá 15 ou 16 jogadores e levamos mais alguns. Neste caso, vamos montar uma equipa mesmo do zero, com um orçamento em mente. Vou levar alguns jogadores meus conhecidos que já trabalharam comigo, outros que trabalharam contra mim. Estamos a fazer contas ao orçamento que temos, que é de facto elevado para o campeonato em que estamos. Ansioso por começar e por começar a contratar.

    Bola na Rede: Essa parte de construção do plantel é algo que te entusiasma? Ou preferes focar-te apenas no processo de treino em si?

    Paulo Morgado: Não, não. Eu foco-me muito nesse aspeto. Nem sempre há possibilidades de nós nos envolvermos nesse trabalho. Geralmente quando chegas a meio da época, os jogadores já estão cheios de problemas (físicos) e não há mais orçamento para contratar ninguém. Às vezes tens de mandar embora três ou quatro para poderes trazer um ou dois. No Monte Roraima vai ser um caso totalmente diferente, vai ser montado do zero, porque o clube só tem um ano de existência. O ano passado ficaram em terceiro lugar e tinham uma boa equipa, com um orçamento absurdamente alto para este campeonato. Quem teve à frente (do projeto) não levou em conta o contexto do campeonato e acho que foi esse o problema. Dinheiro havia, mas não havia jogadores para aquele contexto. As coisas não correram bem, acabaram por ficar em terceiro lugar e não ter calendário.

    Bola na Rede: Não ter calendário?

    Paulo Morgado: Sim, há muitos clubes que só têm o estadual. Dependendo do estadual que é, os primeiros lugares têm acesso à Série D, C, B ou A. Os restantes clubes jogam aqueles cinco meses de estadual e o resto do ano ficam parados. É o caso do clube para onde vou (Monte Roraima), porque é um clube novo que ainda não conseguiu garantir esse acesso e então vai ser um campeonato de apenas cinco meses, onde vamos trabalhar conseguir ser campeões e ganhar acesso à Série D. Foi aquilo que consegui o ano passado.

    Bola na Rede: Era precisamente esse o próximo ponto que queria abordar. O ano passado ganhaste o Roraimense com o GAS, acabando com a hegemonia do São Raimundo-RR. Depois desta excelente conquista, como foi o anúncio da tua decisão de saíres do clube?

    Paulo Morgado: Foi de uma forma bem tranquila, em relação ao clube. As pessoas de fora é que acharam um pouco estranho. No clube, o presidente já sabia que havia interesse do Monte Roraima. Logo no dia a seguir a ter vencido o Roraimense, reuni-me com eles e avisei o meu presidente que tinha acertado com o Monte Roraima e ele entendeu. Eram outros patamares, outro dinheiro e ele compreendeu a minha saída. Agora, os torcedores, e até mesmo as pessoas de fora que não conhecem o Monte Roraima, acharam estranho. Como é que este treinador que é campeão, ganha calendário com Copa do Brasil, Série D, um ano inteiro a competir e vai para um clube onde só tem cinco meses de calendário? As pessoas não entenderam, mas acredito que aos poucos vão entendendo, quando forem conhecendo melhor o clube. Há muita gente que pensa que é só pela parte financeira, mas não é. É pelas condições que vou ter no clube.

    Bola na Rede: Tocando no tópico dos adeptos. Sentes muita diferença na dimensão dos estaduais quando comparados com as distritais portuguesas, em relação à pressão que fazem?

    Sim. São bem diferentes os torcedores aqui e os adeptos em Portugal (risos). Vivem muito mais o futebol, até porque em Roraima tu sais à rua e toda a gente te conhece. Os jogos passam praticamente todos na televisão ou no Youtube. Vamos a jornais, à rádio e o futebol vive-se com mais gente no estádio. É totalmente diferente.

    «Ele (Ruben Amorim) era um palhação. Brincava muito e não pensei que fosse ser treinador»

    Bola na Rede: Queria fazer um rewind na tua carreira. Saíste de Portugal e mudaste-te para o Brasil em 2011. Qual a razão que origina essa mudança?

    Paulo Morgado: Tinha saído há muito pouco tempo do Odivelas e já tinha este convite para vir para o Brasil, só que em termos financeiros achei que não era atrativo, não ia ser muito vantajoso. Acontece que a pessoa que me convidou, que era o diretor do clube (Rio Negro AM), conhecia-me desde um trabalho que tinha feito no Vitória do Pico, nos Açores. Convidou-me logo para vir para o Brasil, mas a primeira vez que falei com ele recusei, até porque nunca tinha ouvido falar do Clube, Rio Negro, e as indicações das pessoas com quem tinha falado e dos brasileiros com quem tinha trabalhado diziam que o futebol no Amazonas era mais parado. No entanto, ele (diretor do Rio Negro) falou novamente comigo e disse-me que tinham contratado o Mário Jardel (antigo avançado do Porto e Sporting). E eu pensei logo que se eles tinham contratado o Mário Jardel aquilo devia ser bom (risos). Fui ver as notícias, verifiquei na Internet e vi mesmo que o Mário Jardel estava a chegar a Manaus. Por essa razão decidi experimentar, com a ideia de que seriam apenas seis meses. Ia jogar só o Estadual e pensei que ia ser uma boa experiência profissional.

    Bola na Rede: Correu bem.

    Paulo Morgado: Sim, as coisas correram-me mais ou menos bem. No ano seguinte, voltaram-me a contactar para o Estadual, mas para outro clube, o Fast, já com outras condições. Acabei por vir e hoje já tenho família aqui. Todos os anos dizia que ia embora, que era o último ano e que ia voltar para Portugal, mas fui ficando e já lá vão mais de 13 anos.

    Bola na Rede: E a transição, a nível pessoal e profissional, do futebol português para o sul-americano, como foi?

    Paulo Morgado: Tive de me adaptar. Acho que essa é a grande dificuldade, sentida até por alguns portugueses que estão na Série A, que é a grande adaptação ao contexto do futebol brasileiro. É totalmente diferente. Principalmente pela pressão que os adeptos e direções fazem e o pouco tempo que temos para trabalhar. Deixamos de dar tanto valor a aspetos táticos e de treino, porque sabemos que não temos muito tempo para mostrar resultados, que é o importante aqui. Muito poucos treinadores têm a vantagem do Abel de estar três ou quatros anos num clube e planear para a época toda. Geralmente temos de ter resultados logo no primeiro jogo, mesmo quem pega numa equipa a meio da época. Ao fim de quatro ou cinco jogos se não ganhas, já sabes que estás com as malas à porta. Esse contexto não é fácil.

    Bola na Rede: Ainda em Portugal, estiveste vários anos a trabalhar na formação de clubes como o Belenenses, onde tiveste oportunidade de treinar jogadores como o Eliseu, o Ruben Amorim, entre vários outros. Queria pegar no Ruben e perguntar-te se já na altura conseguias ver alguma diferença para os restantes, que te levasse a pensar que ele iria ter a carreira que teve, tanto como jogador, como treinador.

    Paulo Morgado: Desses jogadores todos com quem eu trabalhei na formação, principalmente no Belenenses onde estive sete anos, se eu entrasse numa máquina do tempo e voltasse uns 20 anos atrás quando trabalhei com eles e alguém me perguntasse se o Ruben Amorim ia ser treinador a minha resposta era que provavelmente não. Era muito brincalhão (risos). Era muito responsável e já era um muito bom jogador naquela altura, que pensava muito bem o jogo, mas era muito brincalhão. Naquela altura eu jamais ia dizer que ele ia ser treinador de futebol. Acho que ele hoje em dia ainda é assim. Nas poucas vezes que falei com ele, continuo a achar que ele ainda é assim. Se me dissessem na altura que um dos meus jogadores ia ser um «baita» treinador, que vai andar na primeira divisão e ser campeão português, se calhar dizia que era o Filipe Çelikkaya, que naquela altura já pensava muito o treino. Pensei que ele sim pudesse ir longe e ainda pode ir. Claro que depois do Ruben fazer a carreira de jogador que fez, com Benfica, Braga, Seleção Nacional, e depois de ter passado por vários treinadores de nome, hoje digo que sim. É provavelmente um dos melhores treinadores da Europa e em breve vai estar na Premier League, facilmente. Mas naquela altura não imaginei. Ele era um «palhação» (risos). Brincava muito e não pensei que fosse ser treinador. Ainda assim, fez a carreira que fez, e sei que trabalhou e estudou muito para estar onde está hoje.

    «Lembro-me de passar uma semana a pensar o que era um escanteio. Toda a gente perguntava quando é que íamos treinar o escanteio e eu só pensava o que raio era um escanteio»

    Bola na Rede: Voltando ao Brasil, de certeza que passados tantos anos deves ter algumas histórias engraçadas para nos contar.

    Paulo Morgado: Sim, sem dúvida. A adaptação não foi fácil, mesmo na forma de falar. A língua é o português, mas aqui no Brasil é um português totalmente diferente e quando chegamos aqui temos de nos adaptar. Aqui é o «golo» e aí é a baliza. «Goleiro» é guarda-redes, os «volantes», os «zagueiros». No início não vinha preparado para essas diferenças e adaptei-me aos poucos, acabando por ter situações bem caricatas. Lembro-me de passar uma semana a pensar o que era um «escanteio». Toda a gente perguntava quando é que íamos treinar o «escanteio» e eu só pensava o que raio era um «escanteio» (risos).

    Bola na Rede: E apesar dessas diferenças culturais, conseguiste sempre manter uma boa relação com os jogadores?

    Paulo Morgado: Sim, até porque o tipo e nível de treino que trazemos da Europa é totalmente diferente. A admiração do atleta nesse contexto há 13 anos quando cheguei aqui, com coisas simples que eu já fazia na Europa há 15 anos, é muito grande. Até na própria forma de lidar com os atletas. Agora, com a imprensa e com os adeptos é diferente e temos mesmo de ter uma distância.

    Bola na Rede: Sentes que um treinador, por ser português, tem a vida mais complicada no que toca à imprensa brasileira?

    Paulo Morgado: Sim, com os jogadores é diferente, mas com a imprensa é complicado. Não podes ser o «sincerão», aquele que vai para a imprensa e vai falar aquilo que pensa. Nós portugueses temos muito isso e só notamos quando estamos fora de Portugal. Somos muito sinceros naquilo que falamos com a imprensa em Portugal, e quando chegamos aqui (Brasil), muitas das vezes levam-nos a mal. Dizem que somos arrogantes, que falamos de mais. Quando és campeão e ganhas muitos títulos, como é, por exemplo, o caso do Abel, torna-se mais fácil. Se disseres que a bola é quadrada as pessoas vão acreditar (risos). Ainda assim, no início nunca é fácil. Recordo-me quando o Jesus chegou ao Brasil, os jogadores adoravam o trabalho dele, mas quando ele ia para a imprensa e era muito sincero as pessoas não levavam isso muito a bem, pensavam que era muito arrogante e que tinha chegado ao Brasil cheio de «peneira».

    «Um jogador português de 20 anos, quando comparado com o brasileiro, tem muito mais cultura tática»

    Bola na Rede: Falando agora do jogo em si, queria que explicasses quais as principais diferenças entre o futebol brasileiro e o futebol português, principalmente a nível estadual/distrital.

    Paulo Morgado: Nos escalões de formação a diferença é descomunal, mas nem vou entrar tanto por aí. Mesmo no escalão profissional, nós (portugueses) trazemos muito mais o futebol organizado, preocupamo-nos muito mais com os processos de treino, talvez por termos mais tempo para trabalhar. Na Europa e aí em Portugal as equipas são tradicionalmente mais organizadas e basta dar um olhinho à Copa América e ao Campeonato da Europa. As equipas daqui (América) são mais aguerridas, disputam mais os lances, enquanto que na Europa o jogo é muito mais trabalhado, mais tático e estratégico. No Brasil não temos muito tempo para trabalhar isso e, ou entramos logo no contexto de que tem de ser rápido, ou então temos dissabores que são os resultados negativos, porque são muitos jogos. Uma equipa de mais nível aqui no Brasil faz 60/70 jogos por ano, o desgaste é muito grande com todas as viagens. Uma equipa que ande na Série A viaja bastante de avião, durante um mês é capaz de fazer mais de três viagens. No entanto, uma equipa que jogue na Série D viaja muito mais. Por exemplo, eu se estiver em Manaus a treinar uma equipa que jogue na Série D, que vá jogar a Boavista, que é perto, tenho de apanhar um avião para São Paulo e de São Paulo é que vai para lá. Viaja-se muito mais. O Palmeiras, que o Abel se queixa das viagens, têm voo fretado. Saem do estádio, jantam e fazem a viagem, não têm nem de ficar à espera nem de fazer escalas. Nos estaduais e Série D muitas das vezes recuperas e treinas em viagem, nem podes pensar muito em treino. Para além disto, o clima também não ajuda nada. Se treinares de manhãzinha, por vezes às oito da manhã já estão 35 graus. Com a humidade que está, tens de treinar às sete da manhã, só que jogas às três da tarde. Quando chegas ao jogo e levas com aquele calor, por mais que queiras colocar intensidade, não consegues. É um contexto diferente, que acho que é uma experiência espetacular para os treinadores portugueses.

    Bola na Rede: E a nível do jogador em si, quais as diferenças do jogador do estadual brasileiro para o jogador da distrital portuguesa?

    Paulo Morgado: Tudo tem a ver com a formação, sendo que volto ao mesmo tema: o tempo. Na formação, o jogador português é formado de uma forma que aqui não acontece, porque aqui até nesse contexto és obrigado a ganhar. O jogador acaba por não ter uma formação tão boa como se tem em Portugal. Os treinadores aqui do Brasil da «base» ganham pouco e querem chegar ao profissional, tal como aí em Portugal, mas são obrigados a ter resultados. Um jogador português de 20 anos, quando comparado com o brasileiro, tem muito mais cultura tática. O que eu pensava é que a relação com bola aqui no Brasil fosse muito superior, mas não é assim tão superior à do jogador português. É simplesmente um país muito grande, que tem possibilidades de ter muitos jogadores, de muitos campeonatos. Na relação com bola, o jogador brasileiro é superior, sim, mas a diferença não é assim tão grande. A principal diferença é mesmo a parte tática. Tu falares com um jogador e mudares de uma semana para a outra o teu sistema tático ou a tua forma de pressionar, o português assimila isso muito mais rapidamente. Com o jogador brasileiro vais ter de trabalhar muito mais, vais ter de falar muito mais com ele, mostrar muito mais vídeos, dar muitos mais exemplos. Como normalmente não há tempo para isso tudo, as equipas tornam-se mais desorganizadas, um pouco por isso.

    «O objetivo sinceramente é estar feliz onde estiver a trabalhar, é a melhor coisa do mundo»

    Bola na Rede: Paulo, para terminar queria perguntar-te quais são os teus planos para o futuro, não só a curto prazo, mas sim objetivos para a tua carreira. Passa-te pela cabeça um regresso a Portugal?

    Paulo Morgado: Bom, objetivos de carreira nós vamos mudando aos poucos e há uns anos atrás o meu objetivo era ir galgando terreno, de divisão em divisão, e tentar chegar a uma Série A. É óbvio que tenho esse objetivo, aliás tenho o objetivo de um dia treinar o Real Madrid, o Barcelona, o City, com esses jogadores todos (risos). Mas o objetivo sinceramente é estar feliz onde estiver a trabalhar, é a melhor coisa do mundo. Para quem quer ser treinador de futebol, o que quer é trabalhar num clube que tenha boas condições, que vou ter no Monte Roraima. Hoje vejo mais o dia-a-dia, o jogo-a-jogo como diz o Amorim (risos). Podemos definir o nosso objetivo muito bem, olhar para ele todos os dias e o resultado não aparece. Ficamos desempregados, ficamos à espera de outro clube e então prefiro viver o dia-a-dia, feliz naquilo que gosto de fazer. Provavelmente um dia vou voltar a Portugal. Hoje sem mercado, porque estou no Brasil há muito tempo e Portugal acho que é o país com mais treinadores por metro quadrado. É muito treinador para tão poucos clubes e nisso o Brasil é totalmente diferente. Aqui torna-se mais fácil tu galgares terreno, e por isso nos próximos anos não me vejo em Portugal, mas sim aqui no Brasil e a ser feliz naquilo que gosto de fazer, que é ser treinador de futebol, seja na Série D ou seja na Série A, onde por onde eu passar quero ter sempre oportunidade de ganhar títulos.

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