O 11 ideal do Euro 2024

    O domínio espanhol foi transversal em todas as vertentes do Euro 2024. Sofreram relativamente pouco, marcaram muito, venceram tudo e todos, e sagraram-se campeões contra toda e qualquer expectativa existente no dia 14 de julho. 

    No entanto, juntando aos seis campeões que se encontram na lista, temos cinco “outsiders” a marcar lugar. Vamos descobrir o 11 ideal do Europeu 2024. 

    Guarda-Redes

    Giorgi Mamardashvili Geórgia
    Fonte: UEFA

    Giorgi Mamardashvili A escolha teria de recair sempre no guarda-redes do Valência. É certo que a Geórgia caiu nos “oitavos”, todavia, as quatro exibições que Giorgi nos presenteou, garantem-lhe claramente um lugar na presente lista. Ainda bastante jovem (23 anos), será expectável que “dê o salto” para um clube onde venha a ter uma maior projeção. Juntamente com Mikautadze, foi a figura maior da seleção georgiana.

    Lateral Direito

    Dani Carvajal Espanha Euro 2024
    Fonte: RFEF

    Dani Carvajal – Odiado por muitos ao longo de todo o ano, é difícil negar que toda a nação espanhola vibrou com Carvajal ao longo do Euro (o cartão vermelho frente à Alemanha é um exemplo disso). Adicionando a todo o impacto mediático, a figura de Carvajal era muito mais que isso. Era confiança, era balneário dentro do campo, era uma voz, aliando-se a Morata nessa liderança. O resto, é o normal. Muito certinho, sem comprometer, liderando toda uma defesa. Capitão desta equipa ideal será o lateral do Real Madrid. 

    Defesa Central

    Marc Guéhi – Uma das boas surpresas deste Euro. 24 anos, vindo da formação do Chelsea, o central do Crystal Palace. Entra no onze titular como substituto de Harry Maguire, e acaba por realizar um torneio melhor que John Stones, o que demonstra toda a sua qualidade. Outro jogador para manter debaixo de olho durante o mercado de transferências. O potencial está todo lá. 

    Defesa Central

    William Saliba – Há muito a dizer da seleção gaulesa, e grande maioria não serão rasgados elogios. O que não podemos apontar é que, defensivamente, poucos ou nenhuns erros foram cometidos pelos franceses. E grande parte dessa responsabilidade recai em Saliba, atualmente, o melhor defesa central do mundo. Mesmo jogando no lado oposto ao que está acostumado (devido às debilidades com bola de Upamecano), o central do Arsenal foi primoroso em todas as partidas que realizou. 

    Lateral Esquerdo

    Marc Cucurella Espanha
    Fonte: RFEF

    Marc Cucurella – Não deixa de ser curioso que o nome que mais dúvidas causava no onze titular desta seleção era o de Cucurella, depois de Luís De La Fuente optar pelo lateral do Chelsea em detrimento de Alex Grimaldo, que assinara a melhor temporada de toda a carreira. A resposta foi pronta, e depois da fase de grupos, já não havia ninguém que ousasse duvidar da importância do seu papel para o selecionador espanhol. Assinou um europeu de luxo, e é mais uma prova de que no contexto certo, com funções adequadas e jogadores que se complementam, qualquer jogador de futebol transcende de nível.

    Médio Centro

    Granit Xhaka
    Fonte: UEFA

    Granit Xhaka – Capitaneando uma grande seleção suíça, assente num modelo de jogo próprio de Murat Yakin, Granit Xhaka demonstrou mais uma vez que vive o melhor momento de forma de toda a carreira. Após a sua mudança para o Bayer Leverkusen, muitas foram as análises que anteviam um passo abaixo na competitividade, indicando um lento fim de carreira. No entanto, depois da dobradinha na Alemanha, Xhaka chegou ao Euro como o motor desta seleção. Defensivamente mostrava toda a disponibilidade habitual, complementando com excelentes recursos ofensivos. 

    Médio Centro

    Fabián Ruiz Euro 2024
    Fonte: Federação Espanha

    Fabián Ruiz – Para mim, o MVP de todo o Euro 2024. Marcou, assistiu, e foi o fator de grande destaque num meio-campo com Rodri, Pedri e mais tarde Dani Olmo. Jogando novamente na sua posição, aliado das características específicas com que conta no passe, no descobrimento de rupturas, e na progressão com bola, Fabián foi o motor desta seleção espanhola. O problema no PSG nunca foi (ou será) a qualidade.  

    Médio Centro

    Dani Olmo Lamine Yamal Espanha
    Fonte: RFEF

    Dani Olmo – A lesão de Pedri abriu as portas para que Dani Olmo, que vinha também de uma excelente época na Alemanha, demonstrar a Luís De La Fuente que apesar das diferentes características do médio do Barcelona, encaixava ainda melhor na forma como jogava a Espanha. Com uma chegada à área diferenciada, a complementaridade que conseguia criar com os colegas através da velocíssima progressão com bola ou através da criação de rupturas foi imensamente diferenciadora na chegada dos espanhóis ao título.

    Extremo Direito

    Lamine Yamal Espanha Euro 2024
    Fonte: Espanha Twitter

    Lamine Yamal – Restam poucas palavras para descrever Lamine Yamal. Agora com 17 anos, realizados no dia anterior à final do Euro 2024, Yamal chegou à Alemanha com a expectativa de ser um possível reforço do banco, ou, pelo menos, um titular não assegurado. A realidade foi totalmente outra, com De La Fuente a usar Nico e Lamine como parte integral do seu modelo de jogo. Tal como no colega do lado oposto, mune-se de uma imprevisibilidade ampla, com típicas rupturas fora-dentro, estando (cada vez mais) a criar uma excelente relação com a baliza. 

    Extremo Esquerdo

    Nico Williams Espanha Euro 2024
    Fonte: RFEF

    Nico Williams Outra escolha que entra em praticamente todos os “11 ideais” de toda a gente. Desequilibra, marca, dá a marcar, e, tal como a sua “cara-metade” descrita acima, é fundamental no jogo da Espanha. Não há muito a acrescentar sem ser que dará o salto neste verão. Barcelona parece ser o destino mais provável.

    Avançado Centro

    Cody Gakpo nos Países Baixos no Euro 2024
    Fonte: UEFA

    Cody Gakpo – Num Euro onde as atuações de alto nível resultaram quase todas de um bom trabalho coletivo, o mesmo não se pode dizer de Gakpo. Numa seleção dos Países Baixos onde os destaques individuais eram poucos, e coletivamente estavam longe dos tempos de Sneijder, Van Basten e Gullit, Cody Gakpo foi quem “pegou na batuta” e, tal como nos seus dribles, correu por aí fora com todo um país nas suas costas. Tem tudo para explodir ao comando de Arne Slot. 

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