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República Checa x Dinamarca: Batalha entre sensações por um lugar nas “meias”

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Euro 2020, Quartos-de-Final: sábado, 17h00, 3 de julho de 2021
ANTEVISÃO: A PRESSÃO DA “SURPRESA”

Não há como negar. República Checa e Dinamarca chegaram de forma algo surpreendente a esta fase da prova e agora carregam a pressão de alimentar o sonho de chegar às “meias” do Euro 2020. Uma coisa é certa: só uma das duas seleções é que vai sair feliz do encontro deste sábado e, aí sim, pensar em lutar por um lugar na final do Europeu (seja diante da Ucrânia ou da Inglaterra).

DUAS SELEÇÕES SURPRESA A CHEGAR MUITO LONGE E COM POSSIBILIDADE DE CHEGAR ÀS “MEIAS”. QUEM VAI SER A NAÇÃO QUE MAIS VAI SURPREENDER? APOSTA JÁ EM BET.PT!

Os checos chegam a esta fase depois de terem eliminado os Países Baixos nos “oitavos” (2-0) e de se terem qualificado num grupo com Inglaterra, Croácia e Escócia, sendo que os ingleses foram os únicos a impor uma derrota. Já os dinamarqueses chegaram a estar praticamente eliminados com duas derrotas nos primeiros dois jogos, mas duas goleadas (frente à Rússia e, mais recentemente, ao País de Gales) permitiram uma grande recuperação da equipa que, recorde-se, ficou privada do talento de Christian Eriksen logo na abertura do Euro 2020.

Independentemente do incrível percurso até aos “quartos” da competição, qualquer uma das duas equipas tem aspirações claras para chegar mais longe e vincar ainda mais o estatuto de “surpresa”. A equipa eliminada será certamente aplaudida pela caminhada, mas dificilmente esconderá a tristeza por ter conseguido ir mais além. A batalha será intensa em Baku e o objetivo passa por evitar o típico argumento “chegar até aqui já foi uma vitória”, por mais realista que seja. Resta saber quem terá os argumentos mais fortes para surpreender…ainda mais!

 

10 DADOS RÁPIDOS
  1. Nos quatro jogos realizados até agora na presente edição do Europeu, ambas as equipas venceram dois, ou seja, metade dos desafios.
  2. A República Checa não sofreu golos em dois dos quatro duelos, precisamente nos dois triunfos, frente a Escócia (fase de grupos) e Países Baixos (“oitavos”), ambos por 2-0.
  3. A Dinamarca entrou na competição com duas derrotas, mas respondeu com duas goleadas de “chapa” quatro, diante da Rússia (fase de grupos) e País de Gales (“oitavos”).
  4. As seleções contam com 11 duelos no histórico de confrontos, sendo que mais de metade (seis) terminaram em empate: três nulos e três igualdades a uma bola. A República Checa venceu três partidas e a Dinamarca as outras duas.
  5. Desses 11 jogos, os dois únicos realizados em Europeus sorriram aos checos. Após a vitória por 2-0 no Euro 2000, as seleções encontraram-se precisamente nos “quartos” do Euro 2004, com registo de um triunfo por 3-0.
  6. O último duelo aconteceu num amigável em 2016 e deu empate (1-1), mas, antes disso, a Dinamarca tinha vencido por 3-0 a República Checa, em jogo a contar para a fase de grupos do Mundial 2014.
  7. Os checos têm chegado sempre às fases finais do Euro desde 1996, curiosamente o ano em que chegaram à final e perderam para a Alemanha por 2-1, depois de eliminarem Portugal e França.
  8. Depois da final de 1996, a República Checa apenas por duas vezes alcançou os “quartos” da competição: em 2004, ultrapassou a Dinamarca (3-0) e caiu aos pés da vencedora Grécia nas “meias” (1-0); em 2012, acabou afastada por Portugal (1-0).
  9. Já os dinamarqueses sabem bem o que é vencer um Campeonato da Europa, tendo conseguido tal feito na edição de 1992, com um triunfo por 2-0 diante da Alemanha na final.
  10. Do lado da República Checa, Patrik Schick marcou quatro dos cinco golos da seleção. Já do lado da Dinamarca, Kasper Dolberg, Yurary Poulsen e Joakim Maehle somam dois golos cada como melhores marcadores da equipa.

 

JOGADORES A TER EM CONTA

Patrik Schick (República Checa) – Dos cinco golos marcados pelos checos nos quatro jogos do Europeu, Patrik Schick marcou quatro, o que representa uma incrível fatia de 80% dos golos. Depois da época positiva no Bayer 04 Leverkusen, onde marcou por 13 ocasiões, o ponta de lança, de 25 anos, tem sido extremamente eficaz pela sua seleção e já marcou de todas as formas e feitios: de penálti, de cabeça e até do meio-campo, momento em que assinalou um dos golos mais marcantes deste Europeu. Numericamente falando, Patrik Schick está a um golo de igualar Cristiano Ronaldo na liderança da tabela dos goleadores da competição.

Pierre-Emile Höjbjerg (Dinamarca) – Podíamos falar de qualquer um dos três jogadores da Dinamarca já com dois golos apontados na competição. Porém, o destaque vai mesmo para alguém que, mesmo não tendo marcado nenhum, já deu a marcar…e muito. Höjbjerg tem sido preponderante na forma vistosa de jogar da seleção dinamarquesa, principalmente na ligação entre setores e na visão de jogo que detém para desmarcar os colegas de equipa. Por essa razão, não é de admirar que já tenha contabilizado três assistências, quase tantas como as que fez em toda a época no Tottenham Hotspur FC (apenas quatro).

 

XI’S PROVÁVEIS

República Checa: Tomas Vaclik; Pavel Kaderábek, Tomás Kalas, Ondrej Celutska, Vladimir Coufal; Tomás Holes, Tomás Soucek, Antonín Barak; Petr Sevcik, Lukás Masopust e Patrik Shick

Treinador: Jaroslav Silhavy:

“Um pequeno erro pode decidir o vencedor. Acredito que vamos cometer menos erros que o adversário e seguir em frente após um jogo que se prevê muito renhido”.

Dinamarca: Kasper Schmeichel; Jannik Vestergaard, Simon Kjaer, Andreas Christensen; Joakim Maehle, Thomas Delaney, Pierre-Emile Höjbjerg, Stryger Larsen; Mikkel Damsgaard, Martin Braithwaite e Kasper Dolberg

Treinador: Kasper Hjulmand:

“Será uma partida muito difícil. Trata-se de uma boa equipa, que tenho seguido com interesse nos últimos anos. Notei com especial atenção a forma como se dispõe em campo e fiquei impressionando com a sua intensidade”.

 

PREVISÃO DE RESULTADO: REPÚBLICA CHECA 1-2 DINAMARCA

Artigo revisto por Gonçalo Tristão Santos

Miguel Simões
Miguel Simõeshttp://www.bolanarede.pt
Já com uma licenciatura em Comunicação Social na bagagem, o Miguel é aluno do mestrado em Jornalismo e Comunicação, na Universidade de Coimbra. Apaixonado por futebol desde tenra idade, procura conciliar o melhor dos dois mundos: a escrita e o desporto.                                                                                                                                                 O Miguel escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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