Revista do Euro’2016: Áustria

    ATÉ ONDE PODE IR A SELEÇÃO

    Depois daquilo que a Áustria mostrou na qualificação, é seguro dizer que tem todas as condições para ultrapassar a fase de grupos. É a segunda seleção mais cotada do grupo F, logo a seguir a Portugal, e tem, por conseguinte, a obrigação de ficar no segundo lugar do grupo. Apesar de tudo, a possibilidade de chegar aos oitavos-de-final ficando em terceiro lugar confere a esta selecção alguma margem de erro e aumenta as suas hipóteses de chegar aos tão ambicionados oitavos-de-final. A partir daí, é acreditar na competência e na sorte. Sem elas não será possível atingir algo mais.

    Os dois amigáveis disputados antes do Euro 2016 podem levantar algumas dúvidas quanto ao momento de forma da equipa – a vitória tangencial sobre Malta (2-1) e o desaire contra a Holanda (0-2) são resultados aparentemente pouco animadores -, mas estou convencido de que chegarão bastante fortes ao momento decisivo. Afinal, a Áustria já não perde um jogo oficial desde Outubro de 2013, há quase três anos (derrota na Suécia por 2-1)!

    O primeiro jogo será fundamental para medir o pulso a esta selecção austríaca. Não só porque o primeiro jogo é sempre importante per se, mas pelo simbolismo e pela carga história que os confrontos com a rival Hungria acarretam. Estes dois países, que já foram um só, já não se defrontam desde 2006 (na altura, a Hungria venceu por 2-1), mas este é o duelo com mais jogos na história do futebol europeu de selecções (no futebol mundial, só dois países se encontraram mais vezes: Argentina e Uruguai). Assim, uma vitória para qualquer dos lados trará uma dose extra de moral para o que vier a seguir.

    Foto de capa: Steindy

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    Francisco Manuel Reis
    Francisco Manuel Reishttp://www.bolanarede.pt
    Apaixonado pela escrita, o Francisco é um verdadeiro viciado em desporto. O seu passatempo favorito é ver e discutir futebol e adora vestir a pele de treinador de bancada.                                                                                                                                                 O Francisco não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.