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O bom, o mau e o vilão

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O campeonato alemão ganhou um novo fôlego após o Inverno. A história tem três protagonistas: Wolfsburgo, Borussia Dortmund e Bayern Munique. A ameaça real do primeiro, o ressurgimento do segundo e o reinado de terror do terceiro.

O bom – Wolfsburgo- entrou com um vigor inabalável na segunda volta. A vitória por 4-1 contra o gigante Bayern foi uma demonstração de força. A saída de Ivica Olic, goleador de serviço, trouxe um herói inesperado, Bas Dost. O avançado holandês tem sido a surpresa das surpresas. A veia goleadora que tinha mostrado no Heerenveen apareceu sem pedir licença. Onze golos em sete jogos são números fantásticos para um jogador que passou a primeira metade da época entre banco e bancada. No entanto, o trabalho de Dost não poderia ter sido tão estrondoso sem a ajuda do seu colega Kevin De Bruyne, autor de cinco golos e cinco assistências em sete jogos. O mago belga tem-se afirmado como o melhor jogador do campeonato (a par de Robben) e é peça imprescindível no esquema de Dieter Hiecking. A chegada de Schürrle também serviu de motivação extra, apesar de o alemão ainda estar à procura do seu espaço na equipa.

O mau – Dortmund – renasceu, como a fénix. A primeira volta acabou em desespero total para os milhares de adeptos que se dirigiam religiosamente jogo após jogo ao Signal Iduna Park. Os jogadores estavam lá, os adeptos estavam lá e o treinador certo estava lá. O último lugar era demasiado mau para uma equipa que se tinha qualificado para os oitavos de final da Liga dos Campeões. A equipa alemã deu o clique definitivo no jogo da vigésima jornada, contra o Fribrugo. A vitória por 3-0 foi o “game changer” de que a turma de Klopp necessitava. O guia foi Marco Reus, com quatro golos em sete jogos, que assumiu a frente da escalada que o Dortmund tem vindo a consumar. Apesar desta mudança de atitude, o clube está longe de atingir as metas a que uma equipa com Aubameyang, Hummels, Kagawa, Mkhitaryan e Reus se propõe. O décimo lugar – os lugares europeus estão a “apenas” nove pontos – ainda é muito pouco para um clube que ainda recentemente olhava o Bayern nos olhos.

O princípe de cristal está com a pontaria afinada
O princípe de cristal está com a pontaria afinada
Fonte: Facebook do Bayern

O vilão – Bayern – é, aparentemente, indestrutível. As ameaças do plebeu Wolfsburgo foram insuficientes para o todo-poderoso clube da Baviera. Melhor ataque – 66 golos -, melhor defesa – 11 golos – e apenas uma derrota. Pep Guardiola transformou uma super equipa num monstro com várias formas. A formação táctica é irrelevante para as ideias de jogo do treinador, que não se cansa de experimentar e sempre com o mesmo resultado: a vitória. Se o colectivo é o actor principal, Arjen Robben merece o Óscar de melhor actor secundário. O príncipe de cristal está numa forma fabulosa, levando dezassete golos em vinte jogos.

O enredo prometia muito mas parece que o final já foi escrito. O Wolfsburgo empatou com o Augsburgo na última jornada e deixou fugir, ainda mais, o Bayern. O vilão leva o ouro todo para casa e deixa os sonhos para o Dortmund, que agora tenta recuperar o tempo perdido. As histórias de encantar voltam a esbarrar no pragmatismo alemão.

Foto de Capa: Facebook do Wolfsburgo

Alexandre Ribeiro
Alexandre Ribeirohttp://www.bolanarede.pt
Nasceu com a bola nos pés mas rapidamente percebeu que fora de campo o proveito poderia ser maior. Desde cedo que se deixou fascinar pela força, beleza e capacidade de renovação que o futebol pode ter.                                                                                                                                                 O Alexandre não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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