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Real Madrid CF 3-1 Paris Saint-Germain FC: Donnarumma ofereceu, Benzema aproveitou

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A CRÓNICA: QUANDO A CABEÇA NÃO TEM JUÍZO

Segunda mão da eliminatória mais equilibrada desta fase da Liga dos Campeões e aquela que certamente mais adeptos entusiasmou. Frente a frente Real Madrid CF e Paris Saint-Germain FC, que na primeira partida foram separados por um golo tardio de Mbappé, que assim deu a vantagem à equipa da Paris.

Rapidamente se percebeu a intenção dos “blancos” em assumir as rédeas da partida, e os primeiros 15 minutos acabaram por ser todos deles. Ainda assim, do outro lado estava um supersónico e super qualificado Mbappé que sempre que recebia a bola, criava muito perigo no contra-ataque. As grandes oportunidades da equipa foram da sua autoria e de facto o primeiro golo da partida sairia dos seus pés. Grande remate que o belga Courtois não conseguiu parar e estava feito o segundo na eliminatória, aos 39 minutos.

Depois disso a equipa da casa caiu a pique e simplesmente deixou de criar perigo e de ser uma ameaça para as intenções da super equipa europeia. Só dava Paris Saint-Germain até que Donnarumma decidiu, ele próprio, dar nova força aos madrilenos. Erro colossal do jovem experiente guarda-redes que ofereceu assim o golo ao Real Madrid CF.

Daí para a frente, aquilo que aconteceu só quem viu é que consegue acreditar. Os comandados de Pochettino simplesmente desapareceram de dentro das quatro linhas, começaram a cometer erros atrás de erros e acabaram por sofrer o segundo golo.

Eliminatória empatada e, se agora era altura de ter calma pois o jogo podia tender para qualquer lado, calma foi algo que Verratti não teve na saída de bola. Errou o primeiro passe que a equipa fez após sofrer o segundo golo e numa questão de segundos o Real Madrid CF tinha feito o terceiro, colocando-se na frente e nunca mais largando a vantagem que conquistou.

Hat-trick de Benzema que deu aos adeptos madrilenos uma das mais loucas noites de Liga dos Campeões. Do outro lado, a super equipa está fora da mais importante prova de clubes do mundo, e parece de certa forma ter encerrado a época por aqui, dada a larga vantagem e superioridade do campeonato.

 

A FIGURA

Karim Benzema – O francês não teve nas suas ações durante a partida particular inspiração e brilhantismo, e nem sempre se mostrou regular. Aliás, até marcar o primeiro golo pouco ou nada fez para ajudar a sua equipa, mas a partir daí as coisas mudaram. Começou por aproveitar a oferta de Donnarumma, pelo meio aproveitou o belo passe de Modric e por último não recusou outra prenda, desta vez de Marquinhos. Talvez um dos hat-tricks mais fáceis da carreira do francês e certamente o mais importante, que promoveu uma das reviravoltas mais épicas e inesperadas da história da prova.

O FORA DE JOGO

Gianluigi Donnarumma – Pode ser injusto culpar um só elemento numa situação destas, principalmente quando toda a equipa foi muito responsável por aquilo que aconteceu, mas a intranquilidade dos parisienses começou num erro infantil do guarda-redes italiano que simplesmente “brincou” com o que a sua equipa tinha feito até ali. Um erro que pode custar muito caro ao clube e que os adeptos certamente não deixarão passar em claro.

 

ANÁLISE TÁTICA – REAL MADRID CF

Ancelotti dispôs a equipa no 4-3-3 típico apresentado na maioria das partidas dos madrilenos. Linha defensiva composta por Carvajal à direita, Militão e Alaba ao centro e Nacho à esquerda, a fazer face à ausência de Mendy, por questões disciplinares. Também no meio campo se sabia de outra alteração por cartões, neste caso de Casemiro, que assim deu lugar a Valverde para fazer companhia aos habituais Kroos e Modric, donos do meio campo do Real Madrid CF. Na frente nada mudou em relação ao jogo da primeira mão: Vinícius pela esquerda, Asensio pela direita e Benzema no centro.

A equipa já está muito habituada a este esquema tático e não fugiu muito daquilo a que nos vem habituando: ora jogam por dentro, através da magia de Modric, ora por fora através da irreverência de Vinícius. Benzema, o avançado da equipa, apresenta sempre muita mobilidade e atua quer em zona de finalização quer em terrenos mais recuados, procurando servir os colegas que muitas vezes aparecem por dentro, neste caso Asensio, que muitas vezes vemos a rematar com o pé esquerdo para a baliza. 

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Courtois (7)

Carvajal (6)

Éder Militão (6)

Alaba (7)

Nacho (6)

Valverde (6)

Kroos (6)

Modric (7)

Asensio (5)

Júnior Vinicius (7)

Benzema (10)

SUBS UTILIZADOS

Camavinga (6)

Rodrygo (5)

Lucas Vazquez (6)

 

ANÁLISE TÁTICA – PARIS SAINT-GERMAIN FC

Maurício Pochettino também optou pelo 4-3-3 para esta partida, fortalecendo assim a zona de meio campo com três elementos fortes no momento defensivo, deixando o ataque à criatividade e inspiração das três super estrelas da turma de Paris. Assim, Donnarumma foi o guarda-redes escolhido para esta partida, como de resto tem sido habitual em toda a temporada (Keylor Navas faz, normalmente, os jogos do campeonato) atuando Hakimi pela direita, Marquinhos e Kimpembe no centro e Nuno Mendes na lateral esquerda. Danilo foi o médio defensivo da equipa, contando com o apoio de Paredes e de Verratti, o italiano mais capaz no momento ofensivo.

Na frente os três nomes que dão medo a qualquer adversário: Mbappé, Neymar e Messi, o francês tendencialmente mais pela esquerda, enquanto que o astro argentino atua como falso nove, deixando para Neymar a ala direita. Ainda assim, observámos várias vezes durante a partida que Messi se encostou à direita, enquanto Mbappé aparecia pelo centro e Neymar se encostava à esquerda. No fundo, na frente era a única variação visível na equipa francesa, uma vez que todos os outros elementos se preocuparam em ocupar as suas posições de forma mais ou menos constante e sem grandes variações. 

11 INICIAL E PONTUAÇÕES 

Donnarumma (3)

Hakimi (6)

Marquinhos (4)

Kimpembe (5)

Nuno Mendes (6)

Danilo (7)

Verratti (5)

Paredes (6)

Mbappé (8)

Neymar (6)

Messi (5)

SUBS UTILIZADOS

Gueye (5)

Di Maria (-)

Draxler (-)

Guilherme Vilabril Rodrigues
Guilherme Vilabril Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
O Guilherme estuda Jornalismo na Escola Superior de Comunicação de Comunicação Social e é um apaixonado pelo futebol. Praticante desde os três anos, desde cedo que foi rodeado por bola e por treinadores de bancada. Quer ser jornalista desportivo, e viu no Bola na Rede uma excelente oportunidade para começar a dar os primeiros toques.

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