Real Madrid CF 1-1 Club Atlético de Madrid: Um empate com sabor extra a derrota

A CRÓNICA: EM MADRID, EMOÇÃO NOS ÚLTIMOS MINUTOS PARA NO FIM TUDO CONTINUAR IGUAL

Em Madrid, soaram hoje os sinos do dérbi. Tanto o Real como o Atlético necessitavam dos três pontos: o primeiro para se aproximar do líder FC Barcelona e o segundo para estar mais confortável nos lugares de Liga dos Campeões. Mas, antes de rolar a bola, houve uma bonita homenagem a Amancio Amaro, ex-presidente honorário dos merengues.

Nada de muito especial aconteceu na primeira parte. Tirando a influência de Griezmann entre-linhas e Carrasco no corredor esquerdo, o processo ofensivo do Atlético foi nulo, apostando em fortificar a sua muralha frente a um Real Madrid dominante em bola e frustrado em criatividade. Desbloquear-se-ia este futebol encarcerado?

Os blancos insistiam, mas os colchoneros não se limitavam somente a defender. Cresciam ao minuto e ganham mais espaço e tempo para competir ofensivamente, havendo maior equilíbrio. Até que tudo mudou no minuto 64´: tripla substituição no meio-campo merengue (entram Camavinga, Modric e Tchouaméni) e expulsão de Ángel Correa.

A inferioridade numérica, o refresco do meio-campo do Real e talvez a componente emocional poderiam mexer com o Atlético de Madrid, mas cada um reage de forma a certas eventualidades. Pois, quando menos esperávamos, Griezmann cruza a bola para dentro de área e Giménez cabeceia para dentro. Foram felizes por minutos, até o menino Álvaro do Real Madrid voar e, de igual forma, empatar a partida (1-1). A equipa merengue ainda teimou a vitória, mas o dérbi acabaria empatado a uma bola. Ficam assim a sete pontos do FC Barcelona, que tem um jogo a menos.

A FIGURA

Antoine Griezmann: Em praticamente tudo o que fez, fez bem. Ainda que o processo ofensivo do Atlético de Madrid seja limitado, isto não se deve a Antoine Griezmann. Mais uma vez, foi muito influente entre-linhas, sempre com o intuito de criar combinações e levar a equipa para a frente: quatro dribles, dois passes-chave, três bolas longas, 92% de eficácia de passe e uma assistência). Isto, além de ajudar nas tarefas defensivas.

O FORA DE JOGO

Nahuel Molina: No corredor direito, teve muitíssimas dificuldades, sobretudo, frente a Vinícius, sendo driblado por seis vezes e apenas ganho dois duelos terrestres em 13. Não foi o melhor jogo do argentino.

Diogo Lagos Reis
Diogo Lagos Reishttp://www.bolanarede.pt
Desde pequeno que o desporto lhe corre nas veias. Foi jogador de futsal, futebol e mais tarde tornou-se um dos poucos atletas de Futebol Freestyle, alcançando oficialmente o Top 8 de Portugal. Depois de ter estudado na Universidade Católica e tirado mestrado em Barcelona, o Diogo está a seguir uma carreira na área do jornalismo desportivo, sendo o futebol a sua verdadeira paixão.

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