A CRÓNICA: QUEM NÃO MARCA, SOFRE
O RheinEnergieStadion – estádio do FC Köln – foi o palco da primeira meia final da edição 19/20 da Liga Europa, que opôs duas formações com muita ambição para a conquista da prova: o Sevilha FC e o Manchester United FC.
Com o favoritismo da partida a recair para a turma de Bruno Fernandes, o equilíbrio entre as duas equipas foi notório, ainda que os red devils tenham sido a equipa mais perigosa ao longo do encontro.
Numa primeira parte muito bem disputada, o marcador registou a primeira mexida à passagem dos dez minutos de jogo, depois da conversão de uma grande penalidade por intermédio de Bruno Fernandes. A resposta dos blanquirrojos surgiu dos pés de Suso, ao minuto 26, depois de uma boa jogada de envolvimento atacante, que acabaria por restaurar a igualdade no marcador. Após o apito para o descanso, cresciam as expetativas para o segundo tempo.
O regresso dos balneários deu-se a todo o gás, com o Manchester United a tentar o golo a todo o custo, após remates consecutivos a serem defendidos ou pelo guarda-redes Yassine Bono ou pelas pernas dos defesas sevilhanos. Ao minuto 55, Lopetegui operou duas alterações na frente de ataque, de maneira a tentar dar mais poderio ofensivo à sua equipa, que vinha a ser pressionada no seu meio campo desde o recomeço da partida.
E como diz o ditado, que quem não marca sofre, foi perante a ineficácia dos red devils que o Sevilha iria consumar a reviravolta no marcador, ao minuto 78, com tento de Luuk de Jong, mostrando ter sido acertada a escolha de Lopetegui ao colocá-lo em campo. Após o golo, a formação inglesa não mais se encontrou no encontro e o resultado acabaria por se manter inalterado, no 2-1 a favor dos espanhóis.
Com este triunfo, os andaluzes voltam a carimbar a passagem a nova final da Liga Europa, a quarta na última década, ficando à espera de FC Internazionale Milano ou FK Shakhtar, que irão amanhã disputar o último bilhete para a final da prova.
A FIGURA
🤔 The winning goal?
De Jong = super sub! ⚽️#UEL pic.twitter.com/BhY31QOLr0— UEFA Europa League (@EuropaLeague) August 16, 2020
Luuk de Jong – O holandês saltou do banco e foi decisivo no encontro, tendo apontado o tento da vitória do Sevilha FC, quando o Manchester United FC andou mais perto do golo. A sua contribuição no jogo acabou por ser preponderante. Destaco ainda a exibição montruosa do guardião Yassine Bono.
O FORA DE JOGO
🤜 Battling for possession in the middle of the park 🤛#MUFC #UEL pic.twitter.com/ZDrK9SOKNl
— Manchester United (@ManUtd) August 16, 2020
Defesa do Manchester United FC – Apesar de, no geral, os red devils terem sido a melhor equipa, das poucas vezes que o Sevilha conseguiu chegar à baliza adversária, conseguiu criar problemas. No segundo tento sevilhano, a defesa do Manchester United ficou mal na fotografia.
ANÁLISE TÁTICA – SEVILHA FC
Os pupilos de Julen Lopetegui apresentaram-se num dispositivo base de 4-3-3, com o extremo argentino Lucas Ocampos a destacar-se como o homem mais destabilizador da formação sevilhana, até à sua saída por aparente lesão. Os blanquirrojos, face à pressão exercida pelo Manchester United FC, apostaram em contra-ataques e ataques rápidos, que aliados a uma grande consistência defensiva, acabou por dar excelentes resultados.
11 INICIAL E PONTUAÇÕES
Bono (8)
Navas (7)
Koundé (6)
Diego Carlos (6)
Reguilón (7)
Banega (6)
Fernando (7)
Jordán (6)
Suso (7)
En-Nesyri (6)
Ocampos (7)
SUBS UTILIZADOS
Munir (6)
de Jong(8)
Vázquez (6)
Gudelj (-)
ANÁLISE TÁTICA – MANCHESTER UNITED FC
Os red devils entraram no terreno de jogo dispostos num sistema tático base de 4-3-3, com a construção ofensiva a partir muitas vezes dos pés do maestro Bruno Fernandes. A formação orientada por Ole Gunnar Solskjaer foi a equipa mais pressionante ao longo do encontro, bem como a mais perigosa perto da baliza. Ainda assim, a falta de eficácia acabou por ser fatal.
11 INICIAL E PONTUAÇÕES
De Gea (6)
Wan-Bissaka (7)
Lindelöf (6)
Maguire (6)
Williams (6)
Fred (7)
- Fernandes (7)
Pogba (7)
Greenwood (7)
Rashford (7)
Martial (6)
SUBS UTILIZADOS
Mata (-)
James (-)
Fosu-Mensah (-)
Ighalo (-)