Boxing Day: Mágico como sempre

Sterling e Ihenacho abafam ausência de Aguero

Perante o triunfo dos rivais, o City não podia facilitar. Jogava quase que sobre brasas perante a ultrapassagem provisória do Arsenal graças ao maldito golo de Giroud nos últimos instantes da partida. Um golo que foi marcado muito longe de Hull, onde os citizens jogavam, mas que foi lá consentido.

A equipa de Pep Guardiola teve muitas dificuldades em soltar o perfume do seu futebol nos instantes iniciais, acusando muito a falta de um avançado com a noção construtiva de Aguero e a desinspiração de De Bruyne, Silva e companhia.

O técnico espanhol mexia-se muito no banco, mas a sua genica não passava para o relvado. Urgia a mesma injecção de cafeína dada no intervalo do jogo com o Arsenal na jornada anterior.

Golo de Touré fez os adeptos do City respirarem de alívio Fonte: Manchester City
Golo de Touré foi um alívio para os citizens
Fonte: Manchester City

O problema é que, desta vez, não se fez sentir o efeito. Era mesmo preciso um homem de àrea. Entrou Ihenacho, saiu Nolito. De Bruyne assumiu tarefas de construção, o nigeriano ficou com a frente de ataque. O jogo mudou completamente. Silva passou a ter espaço para criar e Sterling encontrou espaços por onde pôde furar. Foi, até, do inglês, a iniciativa do primeiro golo do jogo. Aos 72 minutos irrompeu pela àrea dos tigers a dentro e sofreu penalty. Touré encarregou-se da conversão e marcou. Estava feito o mais difícil.

O Hull, com pouco tempo para jogar, expôs-se, e, claro, sofreu dois golos. Ihenacho fez o segundo, Cutis Davies, na própria baliza, o terceiro (iniciativa de Raheem Sterling, novamente).

O City volta a vencer com golos marcados apenas na segunda parte. Desta vez, aliás, demorou mais a reagir. Ficou bem patente a necessidade de uma referência ofensiva que o saiba ser. O futebol associativo, a circulação de bola são coisas bonitas do futebol, mas também há golo. E o último terço tem, para isso, de ser trabalhado. E a equipa não pode depender de Aguero para sempre.

Pedro Machado
Pedro Machado
Enquanto a França se sagrava campeã do mundo de futebol em casa, o pequeno Pedro já devorava as letras dos jornais desportivos nacionais, começando a nascer dentro dele duas paixões, o futebol e a escrita, que ainda não cessaram de crescer.                                                                                                                                                 O Pedro não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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