Catastrófico tem também sido o processo defensivo dos Irons, como também é conhecida a equipa do Este de Londres. Sem elementos como Cresswell, Masuaku ou Sam Byram, Bilic tem tido a vida dificultada quanto à escolha de um quarteto defensivo, sendo que os centrais parecem simplesmente apresentar os mesmos níveis de concentração que mantiveram durante grande parte de 2015/2016, o que ajuda a explicar o recorrente fracasso do West Ham na abordagem que faz aos jogos.
Destaque especial, na defesa, para a ausência de Cresswell, que não só é um sólido defensor, como através da meia-distância, de assistências e da velocidade é, ainda que muitas vezes negligenciado, um dos maiores desequilibrados do plantel de Bilic.
A juntar a todo este contexto menos favorável, a contratação mais sonante do defeso Hammer, Ayew, lesionou-se com alguma gravidade logo no início da temporada, e a juntamente com ele, Sakho, Caroll e Tore. Tem por isso Bilic apostado sobretudo em Simone Zaza, mas o reforço proveniente da Juventus não tem correspondido à expectativa que inicialmente criou.
Por último, mas não de somenos importância, aparenta já haver um certo desconforto de adeptos e jogadores em relação a Slaven Bilic, que, apesar do excelente trabalho na temporada passada e dos muitos contratempos que tem enfrentado, não parece estar a conseguir provar o condão que demonstrou nesse período, podendo estar assim a iniciar um caminho que levará, inevitavelmente, à sua dispensa enquanto treinador do West Ham.
Foto de capa: West Ham United