A defesa foi retocada ao centro com Klavan e Matip a juntarem-se a Sakho e Lovren. Clyne é, cada vez mais, o melhor defesa direito inglês e uma força da natureza naquele corredor. Pela esquerda, Moreno continua a ser a única opção e será este o setor a reforçar até Setembro. No meio-campo, Henderson, Lallana, Emre Can, Lucas Leiva e Milner lutarão por dois ou três lugares, consoante Klopp opte pelo 4-1-3-2 ou pelo 4-3-3. Estes homens darão proteção à estrela da companhia: Philippe Coutinho. O brasileiro vem dando mostras de querer explodir e depois da sua época mais produtiva, com 12 golos, inicia esta com um bis em Londres e um livre direto só ao alcance dos predestinados. Veremos se as promessas se cumprem.
No ataque, sobram soluções para um ou dois lugares. Ao já referido Mané, juntam-se Sturridge, Firmino, Benteke (que pode até estar de saída) e Origi. Avançados para todos os gostos, dos mais velozes para o contra-ataque, aos mais estáticos e exímios cabeceadores para o jogo direto, tantas vezes utilizado por aquelas bandas. Balotelli e Markovic estão fora das contas para o treinador.
Com um treinador que é a cara do clube a nível de garra e ambição, talentos que vêm adiando a afirmação ao longo dos anos, um plantel recheado de valores, num misto de juventude e experiência, e com a sede de vitórias que se vive em Anfield Road, será este o ano do Liverpool voltar à ribalta internamente?
Os adeptos, esses, certamente não os deixarão caminhar sozinhos.
Foto de Capa: Liverpool FC