📲 Segue o Bola na Rede nos canais oficiais:

Mais um capítulo da morte no futebol brasileiro

- Advertisement -

Cabeçalho Liga Brasileira

Antes de entrar de fato no assunto do título me permitam ser um pouco nostálgico e contar uma breve história para vocês.

O dia 06 de outubro de 2001 estará marcado na minha vida para sempre. Nesse dia fui ao Mineirão assistir o meu primeiro clássico. Vontade de ir antes tive muitas, porém como era muito novo na época meu pai não me permitia ir e não gostava de me levar ao Mineirão em dia de Atlético x Cruzeiro, por motivos de segurança. Entretanto, nesse dia fui com os meus amigos. Não consegui dormir direito na noite anterior de tão ansioso. Galo e Raposa jogariam uma partida válida pela 16ª rodada do Brasileirão. Lembro que como íamos cedo para o campo nem tomei café da manhã, apenas almocei um pouco e parti para o Gigante da Pampulha.

Pegamos dois ônibus e chegamos no estádio às 14:00 – o jogo começaria às 16:00 – para começarmos os nosso preparativos. Já na arquibancada do Mineirão, ainda vazio, fiquei próximo a torcida organizada do Atlético Mineiro, a Galoucura, pois queria ter a experiência de acompanhar o clássico na parte mais animada do estádio. Aos poucos os torcedores foram chegando, as torcidas começaram os seus cânticos e os meus olhos brilhavam vendo aqueles imensos bandeirões sendo abertos e eu estando por debaixo deles.

Faltando 10 minutos para começar o clássico o time do Galo entrou em campo e meu coração foi a “mil”. Aquela massa gritando “Vencer, Vencer, Vencer” – trecho do hino do Atlético Mineiro – me arrepiou como nunca havia me arrepiado antes na vida. Evidentemente que fui como torcedor e achei a minha torcida a mais linda do estádio, mas hoje percebo que a torcida do Cruzeiro fez uma festa tão bonita para o seu time quanto fez a torcida do Atlético, tanto é que o estádio estava dividido em proporção igual para ambas as torcidas. O jogo começou e a cada minuto uma torcida ecoava cânticos para abafar a voz da torcida adversária.

O Cruzeiro chegou a fazer 2 x 0 no placar. No momento do segundo gol Celeste, eu apenas via aquela multidão na minha frente pulando e gritando e milhares ao meu lado silenciosos. Sentei na arquibancada, onde estava no estádio os torcedores assistiam o jogo em pé, coloquei as mãos na cabeça e pensei que tudo estava perdido. Porém, apenas cinco minutos após esse meu pensamento o Galo diminuiu o marcador e três minutos mais tarde chegou a igualdade. A sensação de fazer o gol de  empate contra o rival aos 45 minutos do segundo tempo é a mesma da conquista de um grande título. Por alguns segundos parecia que não estava ali, estava em algum plano de êxtase total e o cenário que era melancólico se transformou em pura alegria. Bons tempos…

César Mayrinck
César Mayrinckhttp://www.bolanarede.pt
Enquanto criança queria ser jogador de futebol e para o bem dos torcedores do Atlético Mineiro não foi aprovado no teste. Encontrou nas palavras a melhor maneira de se expressar sobre a sua paixão, o futebol. Amante do futebol brasileiro e do futebol alternativo, acorda facilmente às três horas da madrugada para ver um jogo do campeonato neozelandês.

Subscreve!

Artigos Populares

Vítor Martins renova com o Torreense e fica com cláusula de 25 milhões de euros

O Torreense anunciou, de forma original, a renovação de Vítor Martins até 2027. Técnico fica com cláusula de rescisão de 25 milhões de euros.

Bino Maçães destaca resposta de Portugal e enaltece jogo com a Bélgica: «Vitória excelente com grande mérito»

Bino Maçães enalteceu a vitória de Portugal frente à Bélgica, no Mundial de Sub-17. O técnico realçou as várias oportunidades criadas pela equipa das quinas.

Efeito paragem FIFA: Rui Borges chama 9 jovens ao treino do Sporting

O Sporting treinou esta sexta-feira em Alcochete. Rui Borges chamou 9 jovens à sessão, face a paragem internacional.

Enzo Barrenecha faz visita ao Valência e garante: «Estou muito feliz no Benfica»

Enzo Barrenecha fez uma visita ao antigo clube (Valência) e antigos companheiros. Médio falou ainda aos jornalistas sobre o Benfica.

PUB

Mais Artigos Populares

Bruno Lage não está magoado com o Benfica: «Quero muito que este grupo seja campeão»

Bruno Lage voltou a falar sobre a atualidade do Benfica. Antigo técnico das águias garantiu não ter saído «magoado».

Bruno Lage garante: «Estou em paz com Mário Branco»

Bruno Lage voltou a falar sobre a atualidade do Benfica. Antigo técnico das águias falou sobre Mário Branco, diretor geral do clube.

Bruno Lage aponta plantel de «enorme qualidade» e recorda contratação: «Foi um jogador que eu pedi»

Bruno Lage voltou a falar sobre a atualidade do Benfica. Antigo técnico das águias falou sobre o plantel da equipa.