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O que pode Riyad Mahrez acrescentar ao Manchester City FC?

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Riyad Mahrez é um nome que dificilmente iremos esquecer na Premier League. O argelino é um dos principais obreiros do inédito campeonato conquistado pelo Leicester City na temporada 2015/2016. Desde então, o médio ala tem sido um ‘namorado antigo’ do clube azul celeste da cidade de Manchester, o atual campeão inglês. Os «foxes» dificilmente esquecerão o contributo de Mahrez na história do clube.

Na janela de transferências que dá o pontapé de saída à temporada 2018/2019, o Manchester City não tem estado tão ativo no mercado como tem sido apanágio nos últimos anos, logo agora que o mercado em Inglaterra fecha mais cedo, a 9 de agosto. Mahrez foi a única aquisição de relevo até ao momento, que custou nem mais nem menos que 85 milhões de euros. O argelino fica com contrato válido para as próximas cinco épocas.

Atendendo às opções que o Manchester City tem nas posições que Mahrez pode jogar e o valor que o clube despendeu para adquirir o jogador, qual será a necessidade de Pep Guardiola em querê-lo neste plantel que já é de luxo? Pergunta difícil.

Riyad Mahrez abandona o Leicester City para vestir uma camisola azul mais clara: a do City
Fonte: Manchester City FC

Não há dúvidas que o argelino é um jogador que, de certeza, faz as delícias a Pep Guardiola. Não é por acaso que Mahrez já foi apontado a clubes de estilo de jogo semelhante ao catalão como o Barcelona.

Controlo de bola, capacidade em jogar das alas para o interior, servir avançados com faro de golo e em contornar adversários não lhe faltam. Outra qualidade que se pode salientar em Mahrez é a sua resistência e intensidade, algo herdada do jogo altamente vertical do Leicester dos treinadores Cláudio Ranieri, Claude Puel e de Nigel Pearson No entanto, tudo isto pode não passar de (mais) um recurso extra perante o que já existe nas opções fora do onze-base de Guardiola.

Mahrez joga à direita, mas também pode à esquerda e ainda ser lançado no apoio ao avançado. Portanto, há De Bruyne, David Silva, Leroy Sané, Raheem Sterling e ainda Bernardo Silva. Como bons portugueses que somos, juramos que o jovem formado no Benfica salte do banco para a titularidade do Man. City esta temporada. Até porque Guardiola tem rasgado Bernardo em elogios e não quer que ele saía.

Riyad Mahrez é única grande contratação do Man. City neste verão
Fonte: Manchester City FC

Segundo os números, Mahrez até pode ser apontado à titularidade do lado direito dos ‘citizens’. Desde a época 2015/2016 é o quarto jogador com mais dribles efetuados (290). Não há nenhum jogador do City nessa lista de seis futebolistas.

Na gloriosa época do Leicester, onde se deu a conhecer ao mundo do futebol, marcou 12 golos e realizou 10 assistências. Um registo impressionante para um jogador que não pertencia ao ‘big five’ da Premier League. Porém, a nível exibicional isto pode não ter sido tão visível nos últimos dois anos apesar de Mahrez ter sido uma das estrelas do Leicester.

Desde o início da temporada 2015/16, apenas oito jogadores marcaram mais golos na Premier League do que Mahrez (35), enquanto apenas cinco jogadores conseguiram mais assistências (24). Guardiola pode estar aqui a antever uma boa sociedade goleadora com Kun Agüero.

Entretanto, no City, Sterling e Sané contribuíram com 28 golos e 26 assistências entre eles na Premier League na última temporada. Agora, em Manchester, o argelino é mais uma estrela (talvez menor) no meio de uma grande constelação.

O que vai Guardiola inventar para manter o rendimento positivo de todos estes jogadores para revalidar o título inglês e ambicionar a Liga dos Campeões? Outra pergunta difícil.

 

Foto de Capa: Manchester City FC

 

Francisco Correia
Francisco Correiahttp://www.bolanarede.pt
Desde os galácticos do Real Madrid, do grandioso Barcelona de Rijkaard e Guardiola, e ainda a conquista da Liga dos Campeões do Porto de Mourinho em 2004, o Francisco tem o talento de meter bola em tudo o que é conversa, apesar de saber que há muitas mais coisas que importam. As ligas inglesa e alemã são as suas predilectas, mas a sua paixão pelo futebol português ainda é desmedida a par com a rádio. Tem também um Mestrado em Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa.                                                                                                                                                 O Francisco não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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