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Tottenham Hotspur 2-0 Manchester United FC: Domínio avassalador dos ‘Spurs’

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Cabeçalho Liga Inglesa

Naquele que foi o jogo grande da jornada 25, assistimos a um confronto histórico do futebol inglês, com o Tottenham Hotspur FC de Pochettino a receber, no Estádio de Wembley, o Manchester United. Ambos os treinadores não procederam a grandes alterações nos XI’s iniciais em comparação com a última jornada da Premier League com excepção ao caso de Alexis Sanchez visto que foi a estreia do chileno, para o campeonato, com a camisola dos red devils.

A partida não podia ter começado da melhor forma para a equipa da casa, aos 11 segundos de jogo já estava na frente do marcador, após passe em profundidade, a bola sobra para Eriksen que dentro da área remata tranquilamente e lança a sua equipa para a vantagem no resultado. A resposta dos visitantes surgiu imediatamente na jogada seguinte com Lingard em zona de golo, a rematar rasteiro para o meio da baliza, contudo, Hugo Lloris adivinhou suas intenções e fez uma bela defesa.

Numa primeira parte em que a toada do jogo foi sempre “ataque e resposta”, a verdade é que o Totthenham foi sempre superior, materializando de melhor forma que o adversário, a posse de bola em jogadas de perigo, o que acabou por resultar no segundo golo, à meia hora de jogo, desta feita por maior demérito do adversário do que mérito próprio pois o internacional inglês Phil Jones, num lance infeliz faz um autogolo ao não estar posicionado corretamente perante um cruzamento de Kieran Trippier. O United, reage novamente de forma muito positiva ao golo, com Martial numa jogada individual a rematar para uma defesa apertada de Lloris mas sem conseguir reduzir a desvantagem e quem sabe relançar o jogo. Antes das equipas recolherem aos balneários, Harry Kane surge na cara de De Gea e tendo nos pés a possibilidade de sentenciar a partida, remata fraco para uma defesa tranquila do espanhol.

Harry Kane inaugurou o marcador Fonte: Tottenham Hotspur
Christian Eriksen inaugurou o marcador
Fonte: Tottenham Hotspur

Acabava assim a primeira parte e os comandados de Pochetino com competência, consistência e alguma felicidade siam em vantagem, num primeiro tempo que pareceu ter sido ganho pela superioridade no meio-campo, quer defensivamente ao controlar as saídas do United, assim como ofensivamente na transição defesa-ataque.

Na segunda parte foi notória a redução do ritmo de jogo, mantendo sempre a tendência de um Tottenham mais forte, controlador, sempre consciente das suas ações e que esteve sempre mais próximo de marcar mais um golo do que consentir algum. Um dado que ilustra bem aquilo que foi este grande jogo é o facto de entre o minuto 45 e 75, os spurs terem cinco oportunidades claras de golo, destacando-se o remate de Heung Min Son para uma defesa espetacular do guardião do Manchester United, De Gea. Em oposição, os reds devils apenas conseguiram chegar com perigo junto da baliza adversária por uma vez, por intermédio de um remate de Lukaku.

Resumindo aquilo que foi este jogo e justificando o título deste artigo pode dizer-se que,  “controlo” é a palavra chave que define a vitória do Tottenham porque tornou o Manchester United incapaz de impor o seu jogo, quase que numa sensação de impotência pois o controlo do setor intermediário por parte dos spurs foi impressionante, defensivamente irrepreensíveis e com grande critério na saída para o ataque conseguiram criar várias jogadas de perigo. Uma vitória que não merece qualquer tipo de contestação, é inteiramente justa e poderia ter tomado outros números se não tivesse havido tanta oportunidade desperdiçada pela equipa da casa.

São 3 pontos importantíssimos para o Tottenham que diminui distâncias para a equipa do Chelsea na luta por um lugar na Liga dos Campeões, por outro lado, esta derrota para o Manchester United pode ter sido o “knockout” no combate frente ao City visando a conquista da Premier League.

 Foto de capa: Tottenham Hotspur

Gonçalo Miguel Santos
Gonçalo Miguel Santoshttp://www.bolanarede.pt
Ainda era caracterizado com um diminutivo e sentado ao lado do seu pai, já vibrava com o futebol, entusiasmado e de olhos colados na televisão à espera dos golos. O menino cresceu e com o tamanho veio o gosto pela escrita e o seu sentido crítico.                                                                                                                                                 O Gonçalo não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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