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Tottenham Hotspur FC 2-3 Wolverhampton Wanderers FC: “Festival” de golos… e de portugueses

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A CRÓNICA – WOLVERHAMPTON WANDERERS VENCEM COM TRIUNFO DO “APRENDIZ” SOBRE O “MESTRE” 

Numa partida com muitos intervenientes portugueses, aos que se juntaram mais alguns que já passaram pelo futebol luso, Tottenham e Wolverhampton Wanderers proporcionaram um espetáculo com bastante entretenimento aos espetadores. Com duas formações bastante similares, foi de forma natural que, nos minutos iniciais, ambas as equipas se encaixaram uma na outra. No entanto, este cenário apenas durou dez minutos. O primeiro sinal de alguma superioridade surgiu da parte dos “Spurs”, que materializaram a primeira oportunidade que tiveram, por intermédio do reforço de inverno Bergwijn.

Apesar do golo sofrido, a resposta dos “Wolves” foi pronta e certeira, com Rúben Vinagre a protagonizar uma excelente incursão pela esquerda e a cruzar para a finalização de Doherty, após uma intervenção incompleta da defesa londrina. Numa altura em que os “lobos” iam estando por cima, foram os homens de José Mourinho que se recolocaram na vantagem, através de um fantástico remate de Aurier, mesmo em cima do intervalo. O tento do Tottenham não alterou a toada do jogo, pelo que o Wolverhampton iniciou o segundo tempo mais perigoso e, assim, chegou de novo ao empate, com naturalidade. Diogo Jota assinou o sexto golo em apenas três jogos, afirmando assim a “candidatura” a um lugar no lote de eleitos para o Europeu deste ano.

A merecida vantagem para os pupilos de Nuno Espírito Santo (que prevaleceu até final) surgiu já dentro dos 70 minutos, numa jogada em que Jota deixou para trás vários adversários e assistiu Raúl Jiménez. O mexicano marcou o 13º golo na edição atual da Premier League, reforçando o estatuto de melhor marcador do clube e atribuindo-lhe a vitória nesta deslocação à capital inglesa. A segunda parte totalmente dominada pelos “Wolves” foi essencial para que garantissem os três pontos, contra um Tottenham que ainda tem muitas “arestas a limar”. Interessante duelo neste verdadeiro festival de portugueses.

A FIGURA

Fonte: Wolverhampton Wanderers FC

Matt Doherty e Diogo Jota – Ambos apontaram um golo e uma assistência, mas as razões para esta nomeação são, ainda assim, distintas. O primeiro merece-a também pelo trabalho defensivo, por ter fechado o lado direito de forma exemplar e por, no último minuto, ter cortado um remate adversário que ira causar problemas a Rui Patrício. O segundo é distinguido devido ao excelente momento que atravessa, contabilizando seis golos nos últimos três jogos e “piscando o olho” a Fernando Santos. É mais um jogador no lote de portugueses no estrangeiro com valia para ser convocado para a seleção nacional. 

O FORA DE JOGO

Fonte: Tottenham

Japhet Tanganga – Com culpas em dois dos três golos adversários, o jovem central dos “Spurs”, que até tem deixado boas impressões, esteve hoje bastante irregular e revelando várias lacunas. Com Adama Traoré a cair na zona onde atuou, foram várias as vezes em que perdeu o duelo com o poderoso atacante espanhol, sendo que, em algumas delas, chegou a ter a frente do lance ganha e, mesmo assim, não conseguiu travar o oponente. 

ANÁLISE TÁTICA – TOTTENHAM HOTSPUR FC

Numa tentativa de surpreender o adversário, José Mourinho optou pelo 3-4-1-2, com Lo Celso e Winks a formarem um duplo pivô no meio-campo e a ofereceram maior capacidade criativa à equipa. Apostando numa frente muito móvel, devido às ausências de Son e Kane, coube a Dele Alli ser o elemento de ligação entre o centro do terreno e a frente de ataque, onde Lucas e Bergwijn protagonizaram movimentos constantes e tentaram confundir os centrais dos “Wolves”. 

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Paulo Gazzaniga (5)

Japhet Tanganga (4)

Eric Dier (6)

Davinson Sánchez (6)

Serge Aurier (6)

Harry Winks (6)

Giovani Lo Celso (5)

Ben Davies (5)

Dele Alli (5)

Steven Bergwijn (6)

Lucas Moura (6)

SUBS UTILIZADOS

Tanguy Ndombelé (6)

Gedson Fernandes (6)

Troy Parrot (-)

 

ANÁLISE TÁTICA – WOLVERHAMPTON WANDERERS FC

Nuno Espírito Santo não fugiu ao habitual 3-4-3, confiando as posições adiantadas aos três jogadores mais “mortíferos” que tem no plantel: Jota, Traoré e Jiménez. De facto, a única alteração de relevo foi na ala esquerda, onde Rúben Vinagre assumiu o lugar de Jonny Castro (de fora por lesão) e superou o teste com nota bastante positiva.

 

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Rui Patrício (6)

Willy Boly (6)

Conor Coady (6)

Romain Saiss (6)

Matt Doherty (8)

João Moutinho (6)

Rúben Neves (6)

Rúben Vinagre (6)

Adama Traoré (6)

Diogo Jota (8)

Raúl Jiménez (7)

SUBS UTILIZADOS

Pedro Neto (6)

Leander Dendoncker (6)

Daniel Podence (-)

Foto de Capa: Wolverhampton Wanderers FC

Alexandre Candeias
Alexandre Candeiashttp://www.bolanarede.pt
Apaixonado por futebol desde sempre, tem o hábito de escrever sobre o desporto rei desde os tempos da escola primária, onde o tema das composições de Português nunca fugia da bola.

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