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River Plate 0–1 Boca Juniors: Grande ambiente, cada vez menos qualidade…

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O Boca venceu por 1-0 no terreno do River e ascendeu à liderança do campeonato argentino de futebol. Num jogo com muito choque e muita luta, os “xeneizes” foram mais eficazes e venceram graças a um golo de Nicolás Lodeiro, à passagem dos 20 minutos.

Curiosamente, o uruguaio até começou a partida no banco. Contudo, logo aos 30 segundos, o internacional argentino Fernando Gago lesionou-se sozinho (uma lesão aparentemente bem grave) e o técnico Arruabarrena chamou Lodeiro a jogo. A equipa do Boca esteve muito melhor na primeira parte, com um futebol apoiado, em que a bola passava por todos os setores até chegar aos avançados Carlitos Tévez e Sebastian Palacios. Marcelo Meli, de quem se falou no verão como hipótese para o Benfica, e Lodeiro foram as principais figuras do jogo atacante dos visitantes.

No lado contrário, o River, que tinha os nossos bem conhecidos Saviola e Lucho González sentados no banco, não tinha fio de jogo. Ponzio e Kranevitter não se viram em termos ofensivos, Carlos Sánchez era insuficiente para levar de vencida o meio campo do Boca e a solução era despejar bolas para a frente através dos centrais Mammana e Balanta. A juntar a isto, Rodrigo Mora mostrou o porquê de ter sido dispensado pelo Benfica e apenas Alario trabalhou com afinco, mas encontrou pela frente um guardião de qualidade como Agustín Orión. Por duas vezes, o jovem dianteiro argentino esteve perto do golo com cabeceamentos oportunos. Nessas duas tentativas, o experiente guarda-redes do Boca Juniors levou a melhor, segurando a vantagem da equipa visitante.

Sem Título
Foram decisivas as duas defesas de Orión durante a partida
Fonte: Facebook oficial de Agustío Orion

Ainda na primeira parte, Ponzio foi substituído. O técnico Marcelo Gallardo desesperou com a paupérrima exibição do seu médio defensivo e colocou em campo o “dragão” Lucho González. O antigo capitão azul e branco deu algum “cérebro” aos Millonarios, mas ainda assim não foi suficiente para mudar o resultado. O River começou a jogar melhor, a equilibrar a contenda e até a superiorizar-se ao Boca mas, tirando as já citadas cabeçadas de Alario, nunca mais o River assustou a baliza dos “bocaneros”.

Lucho saiu logo no início da segunda parte para dar lugar a Viudez e o River perdeu alguma da clarividência que tinha, optando por sobrecarregar a equipa com unidades atacantes. Até ao fim, não houve mais nenhuma chance gritante de golo e o Boca conseguiu a sempre saborosa vitória no superclássico de Buenos Aires.

Em termos individuais, Fernando Tobio mostrou ser um bom central, forte no jogo aéreo e responsável a jogar com os pés, mas os maiores destaques do Boca foram, como já referi acima, Meli e Lodeiro. O médio pretendido pelo Benfica mostrou ser muito bom na condução de jogo e na visão enquanto conduz os ataques “xeneizes”, e ganha bastantes faltas. Já Lodeiro mostrou o mesmo de sempre: muita qualidade técnica, mas também alguns momentos de “apagão”, em que não defende e só joga com a bola no pé.

No River, destaco pela positiva Alario, avançado que lutou pelo sucesso, mas esbarrou em duas grandes defesas de Orión, e Carlos Sánchez, um médio uruguaio que aprecio bastante, sempre com muita garra no jogo, ao qual se entrega constantemente.

A Figura:

Marcelo Meli – Já disse quase tudo sobre este jogador. Tem tudo para vir a ser opção regular na seleção argentina. É um médio com excelente capacidade de transporte de bola e, parece-me, com melhor jogo ofensivo que Gago ou Biglia, jogadores que são opções atuais na equipa de Tata Martino.

O Fora de Jogo:

Falta de ideias no River – A primeira parte dos Millonarios foi deprimente, com bolas despejadas, sem sucesso, pelos centrais para os avançados. Ponzio é uma nulidade nesta equipa, que precisa de um Lucho González com melhores índices físicos para poder lutar pelo título argentino.

Foto de capa: Facebook oficial do River Plate

Diogo Janeiro Oliveira
Diogo Janeiro Oliveira
Apaixonado por futebol, antes dos livros da escola primária já lia jornais desportivos. Seja nas tardes intermináveis a jogar, nas horas passadas no FIFA ou a ver jogos, o futebol está sempre presente. Snooker, futsal e andebol são outras paixões. Em Portugal torce pelo Sporting; lá fora é o Barcelona que lhe enche as medidas. Também sonha ver o Farense de volta à primeira…                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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