Portugal 0-1 Espanha: Golo tardio de Morata dita o adeus de Portugal à final four

A CRÓNICA: GOLO AOS 88 MINUTOS FOI BALDE DE ÁGUA FRIA

A Seleção Nacional viu-se obrigada a pontuar para marcar presença na final four da Liga das Nações e os portugueses apareceram em massa para apoiar os jogadores. Portugal entrou no jogo em vantagem, mas Luis Henrique admitiu que veio a Braga para conquistar os três pontos.

O início de jogo demonstrou ser bastante morno, com as duas seleções a procurar a ascensão no terreno com muita paciência. A Espanha trocou, na primeira parte, a bola com muita calma à procura de espaços soltos, mas, apesar de Portugal não estar a pressionar alto, cerraram bem a ascensão espanhola. Quando Portugal foi detentor da posse de bola, foi visível um critério maior na procura por chegar perto da baliza de Unai Simón.

Foi preciso esperar 21 minutos até ao momento que levou a que os portugueses se levantassem das cadeiras. Um lance algo confuso entre William Carvalho e Ronaldo na área podia ter ditado o golo. 11 minutos depois, cheirava novamente a golo. Um remate com muita força de Diogo Jota fez levantar a Pedreira.

Por momentos gritou-se golo em Braga à passagem do minuto 37, mas foi falso alarme. Bruno Fernandes tirou as medidas à baliza e, com um remate potente, enviou a bola às malhas laterais, o que deu a sensação que a bola tinha entrado. Do outro lado, uma Espanha mais desinspirada, teve de esperar até aos 41 minutos para conseguir algum perigo junto da baliza de Portugal, mas Diogo Costa controlou o lance.

Na segunda parte, passou apenas um minuto até que Ronaldo pudesse ter feito o golo, mas Unai Simón esteve em grande forma. Neste segundo período do jogo, o critério atacante da Espanha era mais objetivo, a procurar mais rapidamente a ascensão no terreno.

A Espanha não ameaçar com perigo era atípico para o futebol, e em três minutos Diogo Costa salvou as redes da baliza em duas ocasiões, primeiro um remate de Nico Williams, e depois de Morata.

Se Portugal não aproveitou as oportunidades que teve, do lado espanhol à terceira foi de vez. Depois de duas ameaças mais perigosas, a terceira, ao minuto 88, resultou em golo. Nico Williams assistiu de cabeça Morata que marcou, que foi um balde de água fria para os portugueses, mas levou os adeptos espanhóis à loucura.

Portugal Espanha Álvaro Morata Nico Williams
Fonte: UEFA

Depois do golo, até houve tempo para Ronaldo empatar o jogo, mas mais uma Unai Simón salvou os espanhóis. A Seleção Nacional não conseguiu empatar o jogo e acabou por dizer adeus à Liga das Nações, competição que tinha vencido em 2019.

 

A FIGURA

Portugal Espanha Álvaro Morata
Fonte: Paulo Ladeira/Bola na Rede

Álvaro Morata O atacante espanhol foi quem decidiu o jogo e a eliminatória do grupo, após marcar um golo solitário, mas avassalador para os portugueses à passagem do minuto 88. Apesar de a Espanha não ter ameaçado muitas vezes, Morata esteve ativo na seleção liderada por Luis Enrique.

O FORA DE JOGO

Fonte: Paulo Ladeira/ Bola na Rede

Hugo Guillamón – O jovem central espanhol penou por ter sido substituído no período de intervalo e por não ter estado muito presente no jogo. A alteração foi feita por Hugo Guillamón ter visto um cartão amarelo, e naturalmente Luis Enrique não quis arriscar, especialmente depois de 45 minutos em que Portugal feriu algumas vezes o setor defensivo espanhol.

 

ANÁLISE TÁTICA – PORTUGAL

A Seleção Nacional alinhou no sistema tático 4-3-3 e Fernando Santos realizou três alterações face ao último jogo, frente à Chéquia. Diogo Dalot deu lugar a João Cancelo, indisponível no jogo anterior, Mário Rui foi trocado por Nuno Mendes e Diogo Jota tirou o lugar a Rafael Leão no eixo do ataque.

Nos processos ofensivos, Bruno Fernandes foi o homem mais móvel e ofensivo do meio-campo. Já William Carvalho e Rúben neves, eram mais fixos. Nuno Mendes e João Cancelo foram ótimos apoios na ascensão lusa, muitas vezes disponíveis a dar largura ao jogo.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Diogo Costa (7)

João Cancelo (7)

Danilo (8)

Rúben Dias (8)

Nuno Mendes (7)

William Carvalho (7)

Bruno Fernandes (6)

Rúben Neves (6)

Bernardo Silva (7)

Diogo Jota (7)

Ronaldo (6)

SUBS UTILIZADOS

João Mário (5)

Rafael Leão (7)

Vitinha (6)

João Félix (6)

Palhinha (5)

 

ANÁLISE TÁTICA – ESPANHA

A Seleção Espanhola alinhou no sistema tático 4-3-3 para o confronto decisivo frente a Portugal. Luis Enrique fez sete alterações face ao jogo com a Suiça. No centro da defesa, Pau Torres jogou ao lado do jovem Hugo Guillamón, e nas laterais, os experientes Jordi Alba e Azpilicueta ocupavam os lugares.

A Seleção espanhola assumiu ser muito paciente na sua posse de bola e na ascensão no terreno. Rodri foi o homem mais posicional e que se fixou mais no meio-campo da Espanha. Soler e Koke foram médios mais móveis, a procurar unir o setor do meio-campo e do ataque. Os vizinhos do terreno luso procuraram também o perigo através da largura. Na segunda parte, depois da saída de Hugo Guillamón, Rodri desceu para defesa central. Depois desse momento, foi Sergio Busquets o jogador mais posicional.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Unai Simón (7)

Carvajal (7)

Hugo Guillamón (4)

Pau Torres (6)

Gayá (7)

Koke (6)

Rodri (8)

Soler (6)

Sarabia (6)

Morata (9)

Ferran Torres (7)

SUBS UTILIZADOS

Sergio Busquets (8)

Pedri (6)

Gavi (6)

Yeremy Pino (6)

Nico Williams (8)

 

BNR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

 

Portugal

Não foram permitidas perguntas ao selecionador Fernando Santos

 

Espanha

Não foram feitas questões ao selecionador Luis Enrique.

Leonardo Pereira
Leonardo Pereirahttp://www.bolanarede.pt
O Leonardo é um jovem vimaranense que estuda Comunicação e Jornalismo, e que ambiciona ser jornalista, preferencialmente de desporto. Ele não consegue negar, gosta disto e é isto que quer fazer.

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