
Portugal recebeu e venceu a Escócia, por 2-1, naquela que foi a segunda jornada da Liga das Nações. Em relação ao triunfo com a Croácia, Roberto Martinez promoveu quatro alterações: Gonçalo Inácio, Ronaldo, Diogo Dalot e Vitinha seram lugar a Diogo Jota, Palhinha, António Silva e Nélson Semedo.
O tento escocês incentivou a locomotiva portuguesa que até ao momento estava com muitas dificuldades em entrar no bloco defensivo adversário. Apesar da falha no golo sofrido foi uma primeira parte bastante interessante de Portugal. Controlo da posse, sempre no meio-campo ofensivo, sem dar grandes oportunidades para que os escoceses dilatassem a vantagem.
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No entanto, não há melhorias ao nível do jogo interior. Defeito que não é de agora e foi bem visível ao longo do Europeu. Falta definição e finalização. Sinal mais para Rafael Leão que foi o mais inconformado e criou as melhores oportunidades, seja através do remate ou do drible. Novamente foi o lado esquerdo a ser o mais perigoso.
Ao intervalo, Roberto Martínez, não surpreendeu. Cristiano Ronaldo, logicamente, entrou em campo por Pedro Neto e Rúben Neves substituiu João Palhinha. E sentiu-se o impacto.
Com o médio do Al Hilal, a seleção das quinas ganhou maior capacidade de rodar o jogo. E tendo Ronaldo, a quantidade de jogadores na área e os espaços fora dela aumentaram e foi a partir daí que surgiu o golo de empate do Bruno Fernandes.
Ao longo da segunda parte, faltou criatividade. As entradas promovidas-João Felix (boa jogo), Diogo Dalot, João Neves- tiveram efeito, mas não foi o suficiente. Há necessidade do selecionador nacional apostar na “novidade”. Quenda, Trincão e Pote no banco, as substituições são sempre idênticas. A Liga das Nações seria o contexto ideal para testar novos nomes, mas o conservadorismo é uma realidade nesta seleção.
Contudo, a vitória viria a ser de Portugal. Ronaldo, novamente ele, voltou a ser decisivo com mais um golo com assistência de Nuno Mendes, à semelhança do que aconteceu com a Croácia. O lateral esquerdo do Paris Saint-Germain fez uma exibição de encher o olho, constrói, acelera e ainda assiste. E claro, destaque para o senhor de 39 anos. Neste momento, não há nenhum ponta de lança, português, que dê o que ele ainda dá.
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Apesar da vitória, a exibição voltou a ser pouco convincente. Um resultado melhor que a exibição, algo que tem sido rotineiro na seleção comandada por Roberto Martinez.