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Argentina 0-0 Brasil: Empate sem golos carimba passaporte da “Albiceleste”

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A CRÓNICA: NUM SUPERCLÁSSICO ESTRATÉGICO, EMPATE MANTÉM INVENCIBILIDADE DE AMBAS AS SELEÇÕES NAS QUALIFICATÓRIAS

O Superclássico das Américas começou de maneira usual. Um início muito estudado, cauteloso e muito físico, principalmente no setor do meio-campo. Com extrema dificuldade, a seleção brasileira sofreu com diversas faltas dos argentinos, que pressionavam com velocidade a posse da bola.

No entanto, a melhor oportunidade de estrear a bola na rede apareceu dos pés de Vinicius Jr. Após ganhar a disputa no alto, Vinicius jogou para Paquetá, em simultâneo em que dois defensores argentinos bateram um no outro, fazendo com que o avançado brasileiro ficasse livre na entrada da grande área. Aproveitando esta situação, o médio brasileiro jogou novamente para Vini que ficou de frente com o guarda-redes, mas a sua decisão final foi precipitada ao jogar a bola por cima da baliza.

Os níveis de provocação e de disputa no maior clássico entre seleções da América deixou marcas no maxilar do jogador Raphinha, que teve o seu rosto ferido após cotovelada não assinalada pelo árbitro.

A partir deste momento, a Argentina começou a subir o nível de agressividade na parte defensiva, com faltas mais ríspidas que algumas vezes tinham intenção maldosa, de modo a provocar alguma reação negativa dos jogadores brasileiros.

Numa primeira parte onde o futebol foi esquecido e as artes marciais e luta-livre entraram em campo durante o Superclássico, apenas com um remate de longa distância em direção à baliza para cada equipa, o primeiro tempo encerrou-se com um resultado nulo.

O jogo só ganhou emoção e velocidade a partir dos 15 minutos da segunda parte. Após um livre de Raphinha, a bola sobrou na entrada da grande área para Fred que dominou no peito e rematou sem deixar a bola cair no chão.  Esta mesma bola só parou na bancada onde estavam os adeptos argentinos.

Depois da oportunidade de Fred, os selecionados brasileiros cresceram na partida. A equipa de Tite começou a valorizar a posse da bola, enquanto a Argentina começava a demonstrar sinais de nervosismo perante o desempenho diante dos seus adeptos.

Quando o relógio marcava apenas 15 minutos para o fim, o Brasil começou a abdicar da posse da bola e recuar a sua linha de defesa. No entanto, o posicionamento defensivo brasileiro impediu a Argentina de criar oportunidades de golo.

Desta forma, nula, a alta exigência física tornou o final do jogo com pouca inspiração futebolística e com mais empenho na parte defensiva. O empate a zeros manteve-se até ao apito final.

Com este resultado, a Argentina confirma também presença no Mundial do Qatar, ao passo do que já tinha acontecido com o Brasil.

 

A FIGURA

Fred O médio central do Manchester United FC começou o ano sob desconfiança por conta dos péssimos desempenhos com a camisa amarelinha. Entretanto, com o aval de Tite, Fred provou ser chave central na campanha invicta do Brasil nessas qualificatórias para o mundial do Qatar.

Na partida, ele foi o nome do meio-campo, controlando as ações de jogo, sempre eficaz na parte defensiva e perspicaz ao achar os melhores espaços num Superclássico extremamente disputado.

 

O FORA DE JOGO

Lionel Messi O maior marcador de sempre da seleção Argentina não teve vida fácil na noite de terça-feira. Sofreu com o posicionamento tático da defensiva adversária, que por vezes impôs uma defesa individual, até mesmo com dois jogadores a cobrirem o craque argentino.

Assim, Lionel Messi pouco fez durante a partida, mesmo invertendo o seu lado de ataque. As suas ações foram amplamente bloqueadas por Fabinho e Fred. A Albiceleste não pôde depender do seu melhor jogador, que ficou “enjaulado” na formação defensiva brasileira.

 

ANÁLISE TÁTICA – ARGENTINA

O técnico Lionel Scaloni começou com um diferente padrão tático do escolhido para conquistar a 15° Copa América. A formação escolhida foi o 4-3-3, com a trinca de médios centrais fornecendo vigor físico e compactação defensiva, além de fornecer as velocidades pelos lados com Di Maria e Acuña.

Somente na parte ofensiva, Lionel Messi surge como um segundo avançado, pela esquerda, enquanto Lautaro permaneceu como ponta de lança, sempre móvel.

Para o segundo tempo, Scaloni retirou rapidamente dois jogadores e mudou a sua formação para o 3-5-2. Desta forma, Lisandro Martinez transformou o setor defensivo com três defesas, Messi ficou como segundo avançado e Joaquim Correia entrou para ser um ponta de lança móvel.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Martínez (6)

Molina (6)

Otamendi (4)

Romero (5)

Paredes (6)

De Paul (7)

Di María (5)

Acuña (6)

Lo Celso (5)

Messi (4)

Martínez (4)

SUBS UTILIZADOS

Correa (6)

Martinez (5)

Pezzela (5)

Alvarez (5)

Dominguez (5)

 

ANÁLISE TÁTICA – BRASIL

O Brasil chegou à Argentina com um lugar assegurado no mundial do Qatar. Por conta disso, o técnico Tite promoveu duas mudanças táticas que projetam a futura preparação para o próximo Mundial.

Além disso, as lesões de Casemiro e Neymar forçaram o treinador brasileiro a utilizar Fabinho e Vinicius Junior como reposição. No mais, o Brasil segue com o 4-3-3 que vem a utilizar durante os últimos jogos da grande campanha nas classificatórias para o Mundial. Durante o jogo, as modificações de jogadores apenas permaneceram com a disposição tática inicial.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Alisson (6)

Danilo (6)

Éder Militão (6)

Marquinhos (6)

Alex Sandro (5)

Fabinho (7)

Fred (7)

Lucas Paquetá (7)

Raphina (6)

Vini Jr. (7)

Matheus Cunha (5)

SUBS UTILIZADOS

Antony (5)

Gérson (5)

G. Jesus (5)

Kayalu Castro da Silva
Kayalu Castro da Silvahttp://www.bolanarede.pt
Adepto incondicional de futebol, Kayalu apaixonou-se pelo desporto no momento em que sentiu pela primeira vez a vibração e paixão das claques. É este sentimento que ele projeta passar ao informar e apresentar tudo que o desporto mais popular do mundo traz. Além disso, os motores da Fórmula 1 e a competitividade do vólei enchem o resto da paixão deste brasileiro.

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