📲 Segue o Bola na Rede nos canais oficiais:
- Advertisement -

TRIBUNA VIP é um espaço do BnR dedicado à opinião de cronistas de referência para escreverem sobre os diversos temas da atualidade desportiva.

Não sabemos se o troféu está de volta a casa, mas, pelo menos, o futebol está. Haverá palco mais perfeito do que Wembley para se jogar uma meia-final de um campeonato da Europa?

Após 48 duelos de uma das edições mais atípicas da prova, há apenas quatro resistentes. Resistentes aos adversários, à covid-19 e às viagens… Mais que não seja no plano teórico. E por isso mesmo, temos de começar por olhar para Inglaterra.

A seleção de Gareth Southgate chega a esta fase com um percurso praticamente irrepreensível. Exceção feita ao empate a zero com a Escócia, conseguiu triunfar em todos os jogos e mantém a clean sheet. Empurrada pelos adeptos? Talvez. Afinal de contas, a equipa dos três leões é a semifinalista que fez menos viagens ao longo da competição – apenas uma – e prepara-se para voltar a entrar em campo perante maioria inglesa. Há quem fale em vantagem, em menos peso nas pernas e a verdade é que contra factos não há argumentos.

Não tenho dúvidas de que esse contexto favorável contribuiu para um trabalho mais específico, frescura e elevação das individualidades que compõem o plantel, apesar de não faltar qualidade. Mas no caminho britânico está agora a underdog e crente Dinamarca que quer continuar a surpreender. Sem a estrela da equipa Christian Eriksen, tem sido uma seleção muito compacta e que sabe aproveitar a propensão ofensiva dos laterais.

A dinâmica junto aos corredores (por intermédio de um 3x4x3 e onde surgem várias combinações com os homens da frente) tem sido fulcral para o aparecimento de momentos de finalização, seja através de cruzamentos ou de passes diagonais à espera da entrada de um médio que possa atirar à baliza. Parece-me que essa será a maior preocupação para Inglaterra que, a nível defensivo, apresenta o melhor registo do campeonato da Europa com zero golos sofridos.

A vantagem dos ingleses? Além de ser uma seleção que tem a linha mais recuada em boa forma e que também é muito forte no jogo pelos corredores, tem jogadores com maior qualidade e capacidade para procurar outro tipo de soluções.

Os passes de rotura em busca do desequilíbrio de Sterling e das movimentações de Harry Kane podem ser essenciais para a exploração de possíveis momentos de superioridade numérica, fruto da subida dos médios e laterais dinamarqueses. Com maior ou menor dificuldade, acredito que Inglaterra tenha mais argumentos para alcançar a final, a não ser que o futebol nos volte a surpreender.

E por falar em coisas surpreendentes, Espanha tem sido uma agradável surpresa neste campeonato da Europa. Da desconfiança à maior certeza, a seleção orientada por Luis Enrique foi assolada por críticas ainda antes do início da prova, mas tem crescido a olhos vistos durante os vários jogos realizados.

Apesar de ainda não ter atingido o ponto de maturação, com algumas falhas a nível defensivo, tem apresentado um futebol atrativo com o envolvimento de vários jogadores na construção dos lances e os passes entre linhas costumam ser determinantes para desequilíbrios a meio campo; Ferran Torres e Pedri podem ser a muleta que Morata precisa para voltar a aparecer, visto que corre o risco de se perder no meio de Bonucci e Chiellini.

Quanto a Itália, já há poucas palavras para descrever a equipa montada por Roberto Mancini. Depois de um ano em que o país viveu uma das piores experiências a nível social, a squadra azzurra quer dar uma alegria aos adeptos e dar seguimento a uma participação que, a título pessoal, tem roçado a perfeição. A capacidade de pressão em terrenos adiantados (e atenção, porque Espanha perde algumas bolas em zonas proibidas), a leitura dos momentos de jogo e a forma como aproveita os espaços concedidos pelos rivais é de criar inveja.

Insigne e Immobile são autênticos maestros na frente de ataque, sempre sustentados por um meio campo que sabe como e quando entregar a bola. O facto de ser uma seleção mais adulta pode ser decisivo para o resultado, ainda que este seja um daqueles encontros em que os detalhes vão fazer a diferença. Se tivesse de apostar… Seria em Itália.

Artigo de opinião de Rita Latas,
jornalista Sport TV

Artigo revisto por Joana Mendes


TIP BET.PT – APOSTA AQUI

EM JOGO ESTÁ UM LUGAR NA FINAL DO CAMPEONATO DA EUROPA! QUAIS SERÃO OS DOIS FINALISTAS? APOSTA JÁ NA BET.PT!

Redação BnR
Redação BnRhttp://www.bolanarede.pt
O Bola na Rede é um órgão de comunicação social desportivo. Foi fundado a 28 de outubro de 2010 e hoje é um dos sites de referência em Portugal.

Subscreve!

Artigos Populares

Thomas Tuchel deixa recado para Jude Bellingham: «Podes ficar zangado com o treinador…»

Thomas Tuchel, selecionador inglês, explicou a decisão de não lançar Jude Bellingham frente à Sérvia e sublinhou a importância da união da equipa.

Moisés Conceição é oficialmente reforço do Amarante da Liga 3

Moisés Conceição, avançado de 24 anos, deixa o CD Cinfães e volta à Liga 3, onde já atuou na época passada.

Allen Flanigan está de saída do FC Porto menos de um mês depois de ser apresentado

Allen Flanigan, extremo norte-americano de 24 anos, está de saída do FC Porto. O jogador tinha chegado em outubro.

Mauro Jerónimo assume comando do bicampeão do Vietname até 2027

Mauro Jerónimo, treinador açoriano, vai treinar o Thep Xanh Nam Dinh, clube que tem presença garantida na Champions League Asiática 2.

PUB

Mais Artigos Populares

Reforço de Pep Guardiola desmente críticas: «Fui retratado como um jogador difícil de treinar»

Rayan Cherki rejeitou a imagem polémica que ligavam o jogador a uma personalidade rebelde. O atleta chegou ao Manchester City no verão.

Karim Adeyemi acusado por uso e posse ilegal de armas

Karim Adeyemi foi acusado de uso e posse ilegal de armas. O avançado do Borussia Dortmund terá de pagar uma multa milionária.

Gerard Moreno pensou em terminar a carreira: «Cheguei a casa e disse ‘Basta, vou desistir’»

Gerard Moreno pensou em terminar a carreira devido às lesões. O atleta do Villarreal falou sobre os seus problemas físicos ao jornal AS, e destacou o apoio da família.