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Hungria 0-1 Portugal: Batalha campal de Budapeste resolvida à cabeçada

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Cabeçalho Seleção NacionalApós a vitória sobre as Ilhas Faroé por um expressivo 5-1, no Estádio do Bessa, a selecção nacional deslocou-se à Hungria para um importante encontro nas aspirações face ao apuramento para o Mundial na Rússia do próximo ano. Portugal tentava continuar a perseguição à Suíça e vencer a Hungria era essencial; à selecção da casa, uma possível vitória dar-lhe-ia um novo fôlego nas aspirações de um hipotético play-off.

Perante um infernal estádio, na Arena de Budapeste, com forte apoio Magyar, foi Portugal quem entrou a pressionar alto e a criar claras oportunidades de golo, quer através de cantos, quer em jogo corrido, encostando a selecção húngara às “malhas da baliza”.

Primeira meia hora de jogo marcada por inúmeras ocasiões de golo e maior posse de bola por parte de Portugal, criando muitas dificuldades à Hungria, que só através do contra-ataque criava algum perigo na baliza de Patrício. É de enaltecer que cada corte que os jogadores húngaros faziam a Ronaldo era festejado como se tratasse de um golo. Ao minuto 27, ocorreu o primeiro contratempo para Fernando Santos, quando Fábio Coentrão se ressentiu de um problema muscular e teve de ser substituído por Eliseu. Dois minutos depois, Priskin foi expulso, com vermelho directo, após uma cotovelada a Pepe, que deixou marcas visíveis no rosto do jogador português.

Numa primeira parte completamente inflamada por parte dos adeptos húngaros, sempre que Pepe tocava na bola o público assobiava, Cédric também foi vítima da agressividade excessiva, depois de levar uma cotovelada e ficar a sangrar do rosto, Portugal esteve quase sempre por cima, com destaque para João Mário, que raramente falhou um passe e todo o jogo da equipa passou por ele. A Hungria limitou-se a defender e a festejar os cortes que a equipa fazia ao longo do jogo a Ronaldo e companhia.

Em relação à segunda parte, Portugal entrou com o mesmo sufoco com que acabou a primeira parte e surtiu efeito logo ao minuto 48, com o golo de André Silva, fruto do grande trabalho de João Mário, João Moutinho e Ronaldo para dar ao ponta-de-lança o golo que deu vantagem à equipa das quinas.

A selecção húngara, a perder, preocupou-se em manter uma defesa sólida e em subir a linha defensiva e assegurar um jogo aguerrido que, por vezes, pecava por excesso no contacto físico. No entanto, foram poucas as ocasiões de real perigo, apesar de recorrer constantemente aos passes em rotura e contra-ataque, ainda que desorganizado e de fraca qualidade.

A selecção portuguesa, após inaugurar o marcador, tentou acalmar o jogo, jogar seguro com passes curtos e tentar ampliar a vantagem.

Até final do encontro, tanto Hungria como Portugal mantiveram os seus sistemas tácticos e a vantagem magra, mas preciosa de Portugal, é mais importante do que tudo. Triunfo justo mas que podia ter sido mais dilatado e menos sofrido.

Portugal segue na perseguição à Suíça pelo apuramento directo para o mundial, e cada vez mais se torna fulcral o encontro com a Suíça no Estádio da Luz.

Foto de Capa: FPF

Artigo revisto por: Francisca Carvalho

Duarte Machado
Duarte Machadohttp://www.bolanarede.pt
O Duarte é licenciado em Sociologia e é natural de Portimão, sendo um acompanhante activo principalmente do Desporto motorizado, acompanha, desde cedo, a Fórmula 1. Não perde nenhum Grande Prémio e se o cavalinho rampante agarrar primeiro a bandeira de xadrez ainda melhor!                                                                                                                                                 O Duarte não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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