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Como será a nova I Divisão? | Andebol

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A edição de 2023/2024 da Primeira (I) Divisão vai ter uma estrutura diferente da que existiu durante os últimos anos. No entanto, as alterações já começaram esta época com a redução do número de equipas de 16 para 14. Na próxima, o corte será para 12.

As simples duas voltas em que jogam todos contra todos caem depois de ter sido implementada desde 2020/2021 com as limitações da Pandemia que levou inclusivamente ao fim prematuro da edição 2019/2020.

PRIMEIRAS PISTAS

Numa entrevista ao jornal O Jogo, o presidente da Federação Portuguesa de Andebol, Miguel Laranjeiro, deu algumas novidades em relação à renovada I Divisão. “Nacional será uma prova com 12 clubes, numa primeira fase de todos contra todos, e uma segunda fase dividida em três grupos de quatro”, referiu o responsável.

Desta forma, há o provável aumento de jogos entre os candidatos ao título, o que beneficia a componente financeira tão importante e ressalvada por Miguel Laranjeiro. Ao mesmo tempo acaba por reduzir os jogos muito desequilibrados e também poupa fisicamente as equipas nas competições europeias, algo que estes emblemas defendem.

No entanto, a questão da divisão em três grupos acaba por deixar algumas dúvidas. Para a próxima época, Portugal dispõe de cinco lugares europeus, um para a Liga dos Campeões e quatro para a Liga Europeia. E se reduzirem as vagas? O segundo grupo acaba por deixar de ter qualquer interesse, caso a disputa seja pela posição europeia sobrante dos quarto que lutam pelo título.  Ou vai haver lugar a um playoff final? Esse modelo não existe nos melhores campeonatos do mundo, como na Alemanha, em Espanha e na França e não parece ser a solução que será adotada.

Em relação às despromoções, também ficam algumas questões. Quantos clubes descem à Divisão de Honra? Há lugar à disputa de playoffs?

Ao mesmo tempo, fica também o nevoeiro sobre como vai funcionar a nova Divisão de Honra. O que foi revelado sobre a nova competição é que será composta por 12 clubes numa única série. O escalão entre a I e a Segunda (II) Divisão vai ter também uma fase final com uma divisão entre os primeiros classificados para decidir as subidas e outro para as decisões da manutenção e descidas à II? Ou será adotado um modelo semelhante ao da atual I Divisão?

Por último, este secretismo sobre todos os pormenores da reorganização das competições acaba por ser prejudicial para os seguidores do andebol. Em caso extremo, até se poderá pensar nalguma falta de planeamento a seis meses da nova época. Isto acaba também por não ajudar a aumentar o interesse do público em geral na modalidade.  Veremos quando e que novidades serão dadas pela Federação.

Pedro Filipe Silva
Pedro Filipe Silvahttp://www.bolanarede.pt
Curioso em múltiplas áreas, o desporto não podia escapar do seu campo de interesses. O seu desporto favorito é o futebol, mas desde miúdo, passava as tardes de domingo a ver jogos de basquetebol, andebol, futsal e hóquei nacionais.

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