Os 6 melhores jogadores no campeonato do mundo | Andebol

    OS 6 MELHORES

    6. Nédim Remilli

    Lateral direito, apontou 36 golos em toda a competição apenas menos um do que o melhor marcador de França, Kentin Mahé. Remilli destacou-se em praticamente todos os jogos, tendo sido o principal desequilibrador frente a Polónia, Espanha, Alemanha e até na final frente à Dinamarca, numa partida em que a generalidade da seleção francesa estava desinspirada.

    Remilli marcava, fosse de longe ou de perto, sendo um jogador com remate forte e imprevisível, combinou muito bem com Dika Mem e com Mahé para potenciar o ataque gaulês. Aos 27 anos, joga pelo KS Kielce, formação da Polónia, com um registo sonante de 63 golos em 21 jogos.

    5.Simon Pytlik

    Um dos melhores marcadores do Mundial, o lateral esquerdo (que também pode jogar a central) fez parte do tridente dinamarquês que brilhou ao longo de todo o torneio. Um autêntico desequilibrador, jogador muito rápido e forte no jogo físico. Para este último aspeto contribui o metro e 93 centímetros de altura. Apontou 51 golos em 9 jogos, um registo do outro Mundo, sendo que o atleta tem apenas 22 anos de idade. Está ao serviço do GOG, clube dinamarquês e é um jogador a ter debaixo de olho já ao longo deste ano.

    4. Juri Knorr

    Central da Alemanha, tem uma função nuclear na equipa germânica. É um jogador consistente, tendo sido um dos jogadores a marcar mais de 50 golos neste Mundial, e portanto, um dos mais concretizadores, tendo sido eleito o melhor jogador jovem da competição. Knorr tem o talento necessário para liderar uma equipa que entre em campo mais “adormecida” (como foi o caso frente à Noruega), tem um remate letal e imprevisível que pode surgir de qualquer distância e a qualquer momento da partida.

    Para além da rapidez, Knorr é dotado de uma técnica que acompanha a velocidade do jogador. Constrói, marca e dá a marcar. Com 22 anos, joga no Rhein-Neckar Lowen, 3º classificado da Bundesliga, onde já tem 129 golos em 20 jogos, registo que abalroa o da época passada.

    3. Niklas Landin

    Guarda-redes que foi peça mais do que fulcral na conquista inédita da Dinamarca. Seja no jogo frente à Croácia, frente à Espanha e sobretudo na final frente à França, Landin foi responsável por defesas que, para além de vistosas, impediram alterações de ímpeto no encontro que podiam ter destruído as ambições dinamarquesas. É irmão de Magnus Landin, colega de seleção, que também esteve presente neste Mundial. Niklas é jogador do colosso alemão, Kiel, sendo que tem já mudança assegurada para o Aalborg na próxima época.

    2. Mathias Gidsel

    Um dos 3 nomes mais sonantes na seleção dinamarquesa, o lateral direito de 23 anos fez 60 golos em 9 jogos e foi o melhor marcador do Campeonato do Mundo. Tal como Pytlick e Hansen, Gidsel também pode jogar a central o que assegura um cruzamento perfeito na ofensiva da Dinamarca que fica assim fortalecida pela polivalência das principais figuras. Jogador rápido, técnico, faz tudo o que um jogador avançado tem de fazer e ainda mais, sendo uma peça chave na distribuição de jogo e influente na defesa.

    Mathias Gidsel é jogador do Füchse Berlin, tendo já 50 golos em 11 jogos na primeira experiência fora das fronteiras da Dinamarca.

    1.Mikkel Hansen

    O último elemento do “tridente” dinamarquês que devastou as defesas adversárias. Ao contrário de Pytlick e de Gidel, Mikkel Hansen é primeiramente central, sendo um lateral adaptado. Uma figura proeminente na defesa da Dinamarca, Hansen é ainda o principal “maestro” do ataque dinamarquês, com passes fortes, rápidos e uma mobilidade em campo que abre espaços na defesa e que (em conjunto com o físico do central), desencoraja uma defesa homem a homem por parte dos adversários.

    Hansen foi também um dos melhores marcadores do Mundial, mas apesar de não ter tantos golos como Gidsel, a experiência permitiu-lhe fazer melhor uso da sua polivalência neste Mundial. O jogador de 28 anos atua ao serviço do Aalborg com 160 golos em 29 jogos.

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    Filipe Pereira
    Filipe Pereira
    Licenciado em Ciências da Comunicação na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, o Filipe é apaixonado por política e desporto. Completamente cativado por ciclismo e wrestling, não perde a hipótese de acompanhar outras modalidades e de conhecer as histórias menos convencionais. Escreve com acordo ortográfico.