5 – Obiri voltou a bater Dibaba
Os 3.000 metros eram uma das provas mais esperadas da noite de sexta-feira e não decepcionaram. Tanto Genzebe Dibaba quanto Hellen Obiri assumiram o favoritismo e lutaram pela vitória até aos metros finais. A queniana voltou a mostrar porque é muito raro perder provas que domina à entrada para a última volta. Correu em 8:25.60, marca líder mundial do ano e ainda “rebocou” Genzebe para um novo recorde pessoal em 8:26.20. Destaque também para Lilian Rengeruk que caiu, recuperou e ainda terminou em 3º lugar, também com um recorde pessoal (8:29.02)!
4 – O “falso” cansaço de El Bakkali
O marroquino El Bakkali parecia esgotado, cansado e não se vislumbrava hipótese do mesmo vencer a prova dos 3.000 obstáculos até nos aproximarmos da segunda metade da última volta, duma prova que parecia totalmente dominada pelo norte-americano Hillary Bot – que terminou em 8:08.41, grande recorde pessoal. Mais uma vez, o marroquino demonstrou que joga no mesmo campeonato dos quenianos e que este ano quer a glória em grandes palcos.
3 – Semenya dominante como habitual. Pela última vez?
Inserida nas listas de entrada a pouco mais de 24 horas da prova, sabíamos que Caster Semenya iria a Doha para marcar uma posição, depois de ver negado pelo TAD o seu recurso no que diz respeito às novas regulamentações dos límites de testosterona no desporto feminino. Sem surpresa, a sul-africana voltou a dominar esmagadoramente e cruzou a linha em 1:54.98, um tempo que provavelmente até poderá vir a ser o mais rápido do ano e um novo recorde do meeting. A partir daqui, o futuro de Semenya é cada vez mais incerto, uma vez que a mesma não pretende tomar a necessária medicação para poder competir na sua prova de eleição.
2 – Muhammad já corre mais rápido do que em todo 2018
Numa das primeiras provas em pista, Dalilah Muhammad, que é a campeã olímpica, deu uma verdadeira demonstração de força nos 400 metros com barreiras, ao correr em 53.61 segundos, um tempo que é já mais rápido que qualquer marca que a norte-americana fez em 2018. Numa altura em que muito se fala da chegada de Sydney McLaughlin, a atleta demonstrou que está bem viva e pronta para a luta, alcançado um novo recorde do meeting de Doha.
https://www.youtube.com/watch?v=oLsKncvHbjM
1 – Stahl tem a melhor série da história
Os lançamentos começaram em grande a temporada 2019 e Daniel Stahl provou que o Disco não quer ficar atrás. Com uma série verdadeiramente impressionante – os 6 lançamentos acima (ou igual) de 69.50 metros – o sueco bateu mesmo, com os seus 70.56 metros, o recorde, não só do meeting de Doha, mas sim da história da Diamond League, provando que, sem pressão, é enorme.