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FC Porto 70-50 Imortal LUZiGÁS: Eficácia saltou do banco

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A CRÓNICA: MCGREW (FC PORTO) E ROBB (IMORTAL LUZIGÁS) TROUXERAM LUZ A UM JOGO DE ESCASSA PONTUAÇÃO

O último jogo da jornada 13 colocou frente a frente uma das melhores ofensivas do campeonato (Imortal LUZIGÁS), diante uma das melhores defesas (FC Porto), num jogo onde o “banco” azul e branco prevaleceu.

A primeira parte encetou um Imortal desinibido e «sem pedir licença» no momento de lançar ao cesto ou de atacar o 1vs1. Aliás, de sublinhar a qualidade individual do cinco inicial algarvio que prometeu fazer frente a qualquer jogador do FC Porto. Ora, assim que o jogo tomou o lado da equipa de Luís Modesto, Moncho López pediu um timeout e fez bom uso do mesmo. Após essa paragem no jogo, a equipa azul e branca superiorizou-se em todos os momentos da partida. Quer a nível defensivo, quer a nível ofensivo, o FC Porto demonstrou estar coletivamente mais competente e bem alinhado nas pretensões do treinador. Numa primeira parte de baixa pontuação, a assertividade na tomada de decisão por intermédio de Jalen Riley e Brad Tinsley, conseguiu alavancar uma vantagem de 11 pontos perante um Imortal LUZIGÁS excessivamente dependente das ações individuais para criar problemas à defesa compacta do FC Porto. A ida para os balneários assinalava um marcador favorável de 38-27 para a equipa da casa.

O início da segunda parte manteve a toada dos primeiros 20 minutos. Ambas as equipas ponderadas, cerebrais e com uma agressividade extra nas ações defensivas, que resultou num desfecho de terceiro quarto parco em pontos e em lances de espetacularidade. Tal período, simultaneamente coincidiu com um Imortal mais esclarecido e paciente na procura do miss match, não obstante a assertividade no tiro exterior (11%) se tenha traduzido na manutenção da vantagem portista na casa das dezenas.

O último quarto ainda principiou com os forasteiros vorazes e desafiadores, contudo, a organização defensiva e a permanência de Tanner McGrew nos momentos decisivos não permitiu ao Imortal escapar do Dragão Arena com uma vitória.

Ainda assim, com este desfecho, ambas as equipas permanecem na posição onde partiram antes do jogo, sendo o FC Porto o atual segundo do campeonato e o Imortal LUZIGÁS o quarto.

A FIGURA

Tanner McGrew (FC Porto) – O internacional norte americano, todavia tenha começado no banco, apareceu quando mais interessava, demonstrando-se excelso na hora de lançar ao cesto. O atleta denota-se que ainda está à procura da melhor forma física, mas a sua capacidade de atirar ao cesto mantém-se imaculada, concretizando 60% dos lançamentos de campo que executou.

O FORA DE JOGO

Fonte: FPB

Falta de profundidade no Imortal LUZIGÁS – Excepto Dominic Robb, o restante banco da equipa algarvia apenas concretizou 8 pontos(!), sublinhando a diferença de profundidade e talento dos respetivos plantéis. Para além da baixa taxa de acerto, o esforço dos homens que saltavam do banco em nada alarmaram a organização defensiva azul e branca.

ANÁLISE TÁTICA – FC PORTO

A equipa comandada por Moncho López alinhou um cinco inicial com um misto de dimensão física e de requinte técnico. Ora, em zonas interiores operou com os dois jogadores do costume (Miguel Queiroz e Eric Anderson Jr), sendo que fora da linha dos três pontos utilizou Riley e Tinsley como principais executantes. Com um grande trabalho sem bola e procura incessante pelo melhor lançamento, os dragões almejavam o cesto depois de obrigar o oponente a um trabalho defensivo árduo. Defensivamente, o FC Porto mantém o registo de melhor defesa do campeonato, e o jogo de hoje sublinha bem este facto. Agressividade, concentração e constante comunicação entre os cinco, permitiu reduzir o Imortal a uns meros 50 pontos.

 

CINCO INICIAL E PONTUAÇÕES

Riley Jalen (7)

Bradley Tinsley (7)

Miguel Queiroz (7)

Larry Gordon (5)

Eric Anderson Jr (6)

 

SUBS UTILIZADOS

João Torrie (6)

Voytso (5)

Pedro Pinto (7)

Francisco Amarante (6)

Diogo Runge (-)

Tanner Mcgrew (9)

João Soares (5)

ANÁLISE TÁTICA – IMORTAL LUZiGÁS

A equipa liderada por Luís Modesto alinhou com um cinco inicial forte e virtuoso nas duas vertentes do campo. Ty Toney foi o portador da bola, contudo foi através das mãos de DJ Fenner que resultaram mais ações de pick and roll, para desbloquear a defensiva portista. Em zonas interiores, a «turma» algarvia até fez uma boa réplica, contudo pecaram muito na luta das tabelas, ao passo que o FC Porto arrecadou mais ressaltos ofensivos (20), que o Imortal LUZIGÁS defensivos (19).

Para concluir, a rejeição da transição ofensiva por parte dos dragões colocaram alguns constrangimentos que Luís Modesto não está habituado, por conseguinte desenhando-se uma derrota tática para a equipa do Imortal LUZIGÁS.

 

CINCO INICIAL E PONTUAÇÕES

Ty Toney (4)

DJ Fenner (6)

António Monteiro (5)

Tanner Omlid (6)

Tyere Marshall (6)

SUBS UTILIZADOS

Manuel Magalhães (-)

Hugo Sotta (5)

Nuno Morais (5)

Rui Quintino (5)

João Neves (-)

Dominic Robb (8)

Miguel Toreia (6)

Foto de Capa: FPB

Diogo Silva
Diogo Silvahttp://www.bolanarede.pt
O Diogo lembra-se de seguir futebol religiosamente desde que nasceu, e de se apaixonar pelo basquetebol assim que começou a praticar a modalidade (prática que durou uma década). O diálogo desportivo, nas longas viagens de carro com o pai, fez o Diogo sonhar com um jornalismo apaixonado e virtuoso.

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