Illiabum 100-93 Galitos: Falta por assinalar dá vitória ao Illiabum no prolongamento

O espetáculo começou com a habitual animação do Blitz, mascote da Federação Nacional de Basquetebol.

No começo do jogo, a posse de bola inicial foi garantida pela equipa do Galitos, que dominou a fase inicial da partida. A equipa do Barreiro garantiu, desde cedo, uma vantagem de cinco pontos perante o Illiabum, muito devido à excelente qualidade defensiva, que não permitiu o Illiabum marcar nas zonas mais interiores.

O Illiabum não conseguiu responder ao forte poder ofensivo do Galitos, equipa que dominou fortemente um primeiro quarto bastante intenso durante a maior parte da sua duração e chegou a garantir um parcial de oito pontos.

Entre reações efusivas dos adeptos, vaias ao Galitos e após um desconto de tempo pedido por Pedro Monteiro, treinador do Illiabum, a equipa de Ílhavo conseguiu reduzir a vantagem e, posteriormente, ganhar a liderança da partida nos 20 segundos finais, o que fez com que terminasse, assim, o primeiro quarto com um parcial de 19-18, a favor do Illiabum.

Já o segundo quarto foi marcado por constantes trocas de liderança por parte de ambas as equipas, nos minutos iniciais. Porém, a equipa do Illiabum não aguentou o ritmo a que se encontrava e, entre falhas consecutivas de comunicação dentro da quadra, a equipa do Illiabum cedeu, mais uma vez, perante o Galitos, que assumiu a liderança do marcador e chegou a estar com uma margem pontual de 11 pontos. Filip Simic tentou, efetivamente, reduzir a vantagem da equipa de André Martins, embora sem sucesso.

A primeira parte ficou, assim registada pelo desaire defensivo do Illiabum e pela sua falta de eficácia, da qual o Galitos conseguiu aproveitar de forma bastante eficaz.

No intervalo, o Blitz deu ares da sua imensa graça. Proporcionou um momento de dança e animou o público, que reagiu com um forte aplauso.

Cedric Isom foi uma das principais figuras do Galitos no jogo frente ao Illiabum
Fonte: FPB

À entrada do terceiro período, o jogo parecia não ter mudado. O Galitos continuou com um jogo forte ofensivamente e aumentou a vantagem (que já era significativa) para dois dígitos. A meio do terceiro quarto, o Illiabum ripostou e impôs uma forte pressão defensiva à equipa barreirense, que permitiu a redução da vantagem para apenas quatro pontos até ao desconto de tempo pedido pelo treinador do Galitos. Após trocas constantes de pontos e uma sucessão de faltas técnicas por parte da equipa barreirense, Jeffrey Jr. faz o pavilhão vibrar com um excelente afundanço, para reassumir, desta forma, a liderança do Illiabum no placar e no final do período, com um parcial de 63-59 a seu favor.

O último quarto mostrou-se muito mais interessante. Após o Illiabum aumentar a vantagem que tinha do período anterior, o Galitos conseguiu reduzir a diferença de pontos para a equipa adversária. O ambiente começou então a aquecer. Os adeptos encontravam-se fervorosos e torciam fortemente a favor da sua equipa e o ambiente no banco estava ao rubro. No meio desse calor humano, o Galitos recupera a vantagem no marcador e, a 4 minutos do fim da partida, esta equipa aumentou essa mesma vantagem para uns sólidos 11 pontos.

Nisto, com dois minutos para o final da partida, o Illiabum aumentou de forma repentina a intensidade do jogo e marcou 12 pontos consecutivos, que ajudaram (e muito) a reduzir a diferença pontual.

Foi, então, nos últimos 10 segundos, que se concretizou o lance mais polémico do jogo. Numa transição ofensiva de um jogador do Galitos, existiu, aparentemente, uma falta que o árbitro não assinalou. Foi esta mesma jogada que permitiu o contra-ataque e do Illiabum e o consequente empate do jogo, momento protagonizado por Filip Simic, que levou o jogo a fase complementar.

Já no prolongamento, o Illiabum mostrou-se a equipa mais sólida e, sem qualquer possibilidade de resposta do Galitos, o Illiabum garantiu o primeiro lugar da final da Taça de Portugal, com um resultado final de 100-93.

Alexandre Freitas
Alexandre Freitashttp://www.bolanarede.pt
Estuda Ciências da Comunicação no Porto e não perde uma oportunidade para o seu FC Porto a jogar nas diferentes modalidades. No que toca a basquetebol, é um treinador de bancada, e adora discutir as diferentes movimentações e jogadas que ocorrem durante um jogo.                                                                                                                                                 O Alexandre escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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