
O Futebol Clube do Porto venceu o Sport Lisboa e Benfica, por 92-89. O público funcionou como sexto jogador dos azuis e brancos, num pavilhão muito bem preenchido. Já o jogo também é um bom exemplo do que deveriam ser todos os jogos da Liga nacional de Basquetebol, com muita emoção e qualidade.
Os dragões são agora líderes isolados com mais um ponto do que as águias e do que o Sporting, no grupo A do Campeonato. De relembrar que faltam apenas três jornadas para o final desta fase e para o início do playoff.
O Bola na Rede traz-te os momentos de destaque do clássico, no Dragão Arena.
Quarto triplos seguidos para as águias
O melhor período do Benfica foi mesmo o primeiro. Os encarnados chegaram a dispor de 18 pontos de vantagem, nos últimos segundos, e terminaram os primeiros dez minutos, com uma diferença de 16 (38-22).
Para este resultado parcial, contou o acerto dos visitantes nos triplos. A 22 segundos do final, José Silva conseguiu marcar o quarto triplo consecutivo para o Benfica. A vantagem de oito passou para 18 pontos.
Tímida recuperação dos dragões
Sem a pressão necessária sobre o ataqur encarnado, nos primeiros dez minutos, o Porto acabou por tentar mudar de abordagem.
As melhorias fizeram-se sentir até meio do segundo período. A diferença caiu para nove (30-42), nessa altura. Destaque para uma das jogadas que permitiram seis pontos seguidos e que levou à diferença minima, nos segundos dez minutos. Passe longo de Voytso para Clark que sacou dois pontos e ajnda uma falta que o levaria à conversão de um lance livre.
Contudo, a distância até ao intervalo voltou a alargar-se e, para o descanso, a diferença fixou-se em 14 (44-58).
Show de Miguel Maria
Na segunda parte, a pressão defensiva portista aumentou ainda mais e deu resultados. Para tal, o base Miguel Maria foi o jogador que funcionou como a primeira linha de pressão sobre o movimento ofensivo adversário, especialmente no terceiro período.
A nível ofensivo, o internacional português também foi um dos desbloqueadores. De salientar o lance em que o base decidiu sozinho. Miguel Cardoso conseguiu penetrar na área e arranjar espaço para fazer um lançamento de dois pontos e encurtar a distância para cinco pontos, à entrada do último minuto do terceiro período (70-75).
No final do terceiro quarto da partida, o Benfica seguia na frente do marcador, por 77-71.
Reviravolta completa
O treinador do FC Porto, Fernando Sá, resolveu guardar o lançador Myers para os derradeiros minutos e apostou em Max Landis.
O base/extremo foi o melhor marcador do encontro, com 22 pontos, e concretizou mesmo a reviravolta. A pouco mais de 4′, Landis estabeleceu a primeira vantagem portista no encontro. O norte americano concretizou seis pontos consecutivos, nessa altura, onde se destacou a sua capacidade de pressão sobre o portador da bola.
Douglas falha lançamento
Depois de Toney Douglas reduzir a desvantagem encarnada dois pontos (91-89), a 34 segundos do final, houve várias situações ofensivas não concretizadas para as duas equipas. Assim, a emoção disparou.
Primeiro, Myers foi displicente diante do cesto, ao falhar um lançamento aparentemente fácil de dpis pontos. A seguir, o Benfica partiu para contra ataque, mas desta vez, Douglas não conseguiu concretizar, em boa posição, sendo relevante a pressão defensiva de um jogador portista.
O Benfica perderia assim uma boa ocasião para empatar ou até passar para a frente. Só Clark, do FC Porto, viria a pontuar até ao término do encontro, num dos dois lançamentos livres de que dispôs.