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Sporting CP 66-76 FC Porto: Um box out para o segundo lugar

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A CRÓNICA: AS TABELAS VIERAM COM «MARCA FC PORTO»

O FC Porto deslocou-se ao Pavilhão João Rocha e venceu o Sporting CP por 66-76, num jogo que permitiu a ascensão dos dragões para a segunda posição da tabela da LPB.

No que diz respeito ‘ao jogo jogado’ foi quase no seu todo dominado pelo FC Porto, sendo que na luta das tabelas este domínio ainda foi mais acentuado – 37 ressaltos do Sporting CP contra 53 do FC Porto – com o box out leonino a ficar muito aquém do esperado.

[Nota para as ausências marcantes para ambos os lados: os leões não contaram com Travante e Omlid e os azuis e brancos não contaram com Max Landis].

Primeira parte de alguma surpresa em termos estratégicos do lado portista. Moncho López apostou muito na transição ofensiva e, com um cinco inicial recheado de elevada potência física, sob o comando de Tinsley – quase sempre ele a orientar a transição – os dragões arrancaram com uma vantagem de dois pontos no primeiro quarto. O Sporting CP, ainda que tenha começado mal a partida – algo letárgico na ocupação dos espaços no momento de defender – rapidamente recuperou do ponto de vista anímico e conseguiu encontrar espaços na organização defensiva portista. Dito isto, os leões deram a volta e saíram para o descanso com uma vantagem de 36-35.

Segunda parte e história de contornos semelhantes, não obstante com um FC Porto muito mais dono e senhor do jogo. Se na primeira metade, mesmo com a desvantagem, o FC Porto esteve quase sempre por cima, no terceiro e último quarto, o Sporting CP não mais conseguiu colocar-se na frente do marcador e Moncho López com muito mérito na forma como conseguiu catalisar a equipa para 20 minutos de alto nível e intensidade.

Do ponto de vista defensivo, mesmo sem Morrison (atitude irrefletida valeu expulsão no final do segundo quarto), o FC Porto conseguiu dominar a luta dos ressaltos e, ofensivamente, a destreza de João Soares (super inspirado e com lançamentos de grau elevado de dificuldade), a exibição muito completa de Arledge e Odomes, e a intensidade colocada na partida não permitiu grandes chances aos leões que não mais conseguiram dar uma resposta à eficácia portista.

 

A FIGURA

João Soares – Super inspirado. Odomes e Arlegde, no cômputo geral, acabaram por ter uma participação bem mais ativa no resultado final, contudo, o extremo português foi quem assumiu a batuta nos períodos mais difíceis em termos de concretização para os portistas e acabou por se revelar decisivo. Nota para alguns tiros de dificuldade extrema e de grande espetacularidade.

O FORA DE JOGO

Justin Tuoyo – Se o Sporting CP pouco conseguiu fazer na luta das tabelas, muito pode culpabilizar o norte americano de tal. Apenas dois pontos e zero (!) ressaltos em 16 minutos de jogo, inenarrável!

 

ANÁLISE TÁTICA – SPORTING CP

A equipa orientada por Luís Magalhães, com a ausência da principal referência (Travante Williams) naquilo que é o seu esplendor do jogo – transições rápidas, asfixiação ao portador da bola – teve que se adaptar um pouco ao jogo de primor dos dragões – jogo posicional, paciência no 5×5 – utilizando Diogo Ventura como o organizador de jogo e o principal orquestrador da ofensiva leonina.

Do ponto de vista das ações em jogo posicional, o Sporting CP procurou muito o jogo interior numa fase inicial, essencialmente através do pick and roll direto com o poste (Justin Tuoyo), contudo, após esta fase de menos frutos, o Sporting CP começou a apostar mais no tiro exterior.

5 INICIAL E PONTUAÇÕES

Diogo Ventura (6)

Micah Downs (5)

João Fernandes (5)

Seydougou Santis (6)

Justin Tuoyo (3)

SUBS UTILIZADOS

Miguel Maria Cardoso (5)

Joshua Patton (5)

Shakir Smith (5)

Daniel Relvão (6)

 

ANÁLISE TÁTICA – FC PORTO

A turma de Moncho López alinhou, como habitual, com um 5 inicial muito forte do ponto de vista fisíco e, secalhar um pouco contra ao expectável, foi um FC Porto extremamente letal na transição ofensiva, sendo que, do ponto de vista defensivo, colocou o Sporting CP quase sempre desconfortável e incerto.

Em termos ofensivos, o jogo exterior de João Soares e a versatilidade de Arledge e Odomes deram o mote para aquilo que seria o jogo dos dragões, que foi absolutamente senhor e dono na luta das tabelas.

5 INICIAL E PONTUAÇÕES

Bradley Tinsley (6)

Charlon Kloof (7)

Rashard Odomes (8)

Jonathan Arledge (8)

Michael Morrison (3)

SUBS UTILIZADOS

Francisco Amarante (5)

Vlad Voytso (6)

Miguel Queiroz (6)

João Soares (8)

Miguel Correia (5)

Diogo Silva
Diogo Silvahttp://www.bolanarede.pt
O Diogo lembra-se de seguir futebol religiosamente desde que nasceu, e de se apaixonar pelo basquetebol assim que começou a praticar a modalidade (prática que durou uma década). O diálogo desportivo, nas longas viagens de carro com o pai, fez o Diogo sonhar com um jornalismo apaixonado e virtuoso.

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