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A magia e a importância histórica do All Star Weekend

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Cabeçalho modalidadesTodos os anos em fevereiro, por três noites consecutivas, as rivalidades são esquecidas, a competição passa para segundo plano e todas as atenções são centradas na promoção do basquetebol e no entretenimento dos adeptos. Quem assiste ao All Star Weekend, não pode esperar a competitividade dos PlayOffs, muito menos o afinco defensivo. Mas deve estar preparado para uma enorme dose de divertimento e espetáculo a perder de vista. Reúnem-se os maiores atletas do planeta ao serviço dos melhores adeptos. Juntam-se antigas glórias, algumas estrelas e os mais novinhos da liga. O resultado é o mesmo de sempre: um dos fins de semana mais entusiasmantes para quem segue a NBA.

Tudo começou em 1951. O escândalo das apostas combinadas que acabara de rebentar no basquetebol universitário afetava a promoção que a NBA pretendia de si própria. A credibilidade do jogo de basquetebol foi melindrada, os adeptos e patrocinadores ficaram de pé atrás. Os estádios não enchiam e as receitas estavam em queda. Foi aí que o comissário da liga e representantes das equipas surgiram com esta ideia: juntar os melhores de uma conferência, num jogo contra os melhores da outra parecia estranho. Mas foi um sucesso, teve o dobro da assistência da média dessa época e estava criado o maior jogo de exibição da história do desporto americano.

Além do All Star Game propriamente dito, há uma extensa variedade de outras atividades: o Celebrity Game reúne algumas das grandes estrelas do showbiz norte americano; no Rising Star Game podemos ver aqueles que estão há menos tempo na liga, muitos deles rookies; os concursos, Três Pontos, Skills, e o imperdível Slam Dunk Contest.

No All-Star Game é de esperar ver duelos entre as lendas, entre os melhores da história, entre aqueles que nunca esqueceremos Fonte: Sneaker History
No All-Star Game é de esperar ver duelos entre as lendas, entre os melhores da história, entre aqueles que nunca esqueceremos
Fonte: Sneaker History

Na última década, os críticos ao All Star Weekend cresceram, e em alguns aspetos estão certos. Sim, de facto, a competitividade tem caído bastante, mas numa longa época de 83 jogos ninguém quer sair magoado de um jogo de exibição. É um facto que os “tubarões” da liga deixaram de participar no concurso de afundanço, ao contrário das antigas glórias que marcaram o espetáculo, como o próprio Michael Jordan. Mas quem viu o concurso do ano passado ficou com a certeza que não são precisos “tubarões”, que não é preciso LeBron James, enquanto Aaron Gordon ou Zacvh Lavine estiverem dispostos a voar.

O voo de Michael Jordan, uma das imagens mais marcantes da história do concurso de afundanços Fonte: Daily Telegraph
O voo de Michael Jordan, uma das imagens mais marcantes da história do concurso de afundanços
Fonte: Daily Telegraph

O All Star Weekend é puro entretenimento. E, visto assim, é do melhor entretenimento que quem gosta de basquetebol pode ter. Ver reunidas as maiores estrelas do basquetebol mundial a fazer o que mais gostam, descontraídas, num ambiente impossível na competição a sério. Mais que um espetáculo de exibição, é uma das bandeiras que ajudou a NBA a ser como hoje a conhecemos: presente em todo o mundo, atrativa para qualquer patrocinador, e por isso altamente rentável; desportivamente assente no espetáculo que se pretende proporcionar a todos os que assistem, em frente à televisão ou na bancada.

Foto de capa: NBA

Artigo revisto por: Francisca Carvalho

João Dinis
João Dinishttp://www.bolanarede.pt
As olheiras diárias provam a paixão que tem pela NBA. A emoção de cada jogo e toda a envolvente da liga estão sempre debaixo de olho. Sonha ver os laivos dourados do Larry O’Brien de regresso a Nova Iorque.                                                                                                                                                 O João escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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