LA Lakers | Revolução no plantel: Está escrito nas estrelas

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Uma equipa que prometia muito mais do que apenas um título, prometia uma nova dinastia. Porém, as estrelas dos Los Angeles Lakers não se alinham desde 2020, o ano do último campeonato de uma das equipas com mais história da liga norte-americana.

Na época passada, com a adição de Russell Westbrook à equipa, os fãs da modalidade pensavam que a equipa regressaria às finais, sendo que muitos apontaram uma final entre os Lakers e os Brooklyn Nets, mas não foi o que aconteceu: os Lakers não foram aos playoffs e os Nets ficaram-se pela primeira ronda. Uma autêntica desilusão, especialmente para Russell Westbrook.

Na presente época, os Lakers estão com um recorde 2-9, ou seja, têm cerca de uma vitória a cada cinco jogos realizados. Uma equipa que tem jogadores como LeBron James, Anthony Davis, Russell Westbrook, entre outros, tem quase a obrigação de estar entre as quatro melhores equipas da Conferência Oeste. Devido às péssimas exibições dos jogadores e negociações dos dirigentes nas últimas épocas, uma mudança no plantel é urgente.

TIRAR ANTHONY DAVIS OU RUSSELL WESTBROOK DA EQUIPA

A chegada de Anthony Davis aos Lakers foi crucial para a conquista do campeonato em 2020. Foi a peça que ajudou LeBron a chegar a um quarto campeonato na carreira. Porém, devido à condição física abaixo da média, Anthony Davis perdeu vários jogos e tornou-se mais num problema do que uma solução. Entre 2019-20 e 2021-22, o número três dos Lakers participou em 138 dos 236 jogos realizados na época regular, ou seja, em cerca de 58,5% dos jogos.

Uma possível saída de Russell Westbrook tem sido falada há vários meses, mas, desde a saída do número 0 dos Lakers do 5 inicial, o outrora MVP da liga tem realizado bons jogos a partir do banco. Tendo isso em consideração, há muitos adeptos que querem manter Westbrook esta época, apesar da carga salarial que apresenta nas contas da franquia em 2022-23: 47 milhões de dólares. E caso Westbrook fique na equipa na próxima época, baixará o salário para poder trazer reforços de qualidade ao clube, como James Harden fez nos Philadelphia 76ers.

A saída de qualquer um destes dois jogadores mostraria que os Lakers estão mais preocupados com o futuro do que o presente.

REVOLUÇÃO TOTAL

Com uma média de 27,9 anos por cada jogador no plantel, os Lakers estão entre as equipas com os jogadores mais velhos da liga. Todavia, tendo em conta a situação atual, não é um bom sinal.

A equipa liderada por Darvin Ham está a ter um péssimo início de época. Neste momento, o Oklahoma City Thunder tem uma média de 23.3 anos  por jogador no plantel – a média mais baixa da liga -, e apresenta um recorde de quatro vitórias e sete derrotas, ou seja, os Thunder apresentam números melhores do que os Lakers.

Admitir que os últimos anos foram um fracasso e reconstruir a equipa seria uma opção para tirar a pressão de tentar chegar aos playoffs na época atual. LeBron seria um jogador que beneficiaria com uma mudança de equipa, visto que não lhe faltam muitos anos de carreira. Além disso, poderiam trazer grandes jogadores nos próximos Drafts.

CONTINUAR COM O PLANTEL ATUAL

É uma opção pouco viável, mas a mais possível. Apesar de o plantel estar a realizar exibições aquém das expectativas, a direção dos Lakers poderá não querer fazer mais nenhum negócio até ao final da época, que envolva os jogadores mais importantes, devido à falta de escolhas de primeira ronda nos próximos anos – duas escolhas de primeira ronda poderão pertencer aos New Orleans Pelicans nos próximos dois a três anos.

Além disso, mais uma falta de presença dos Lakers aos playoffs seria uma boa forma para mostrar que nem sempre vale a pena apostar fortemente no presente, se o futuro poderá ficar em causa. O futuro dos Lakers não parece ser o mais brilhante.

Foto de Capa: NBA 

Filipe Torres
Filipe Torreshttp://www.bolanarede.pt
O Filipe saiu da Ilha de São Miguel, nos Açores, para tirar a Licenciatura de Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social. Desde criança que é adepto de Futebol, tendo já sido árbitro. Para além do "desporto-rei", o Filipe também é apaixonado por Basquetebol e não falha no acompanhamento de Wrestling.

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