NBA Draft 2020: Os 3 jogadores mais notórios #1

    2.

    Fonte: Memphis Tigers Basketball

    James Wiseman – Ao contrário de Lamelo Ball, não apresenta um trajeto tão atípico, todavia não escapa a várias polémicas e a um percurso inconveniente.

    O jovem norte americano, nascido em 2001, iniciou a sua caminhada basquetebolista na escola The Ensworth School antes de se transferir para a escola Memphis East High School, onde foi treinado por Penny Hardway (ex-jogador de NBA) e se tornou num dos melhores jogadores jovens do país. Wiseman, no seu último ano enquanto estudante na Memphis East High School, executou números impressionantes (25.8 pontos, 14.8 ressaltos e 5.5 desarmes de lançamento por jogo), que lhe ofereciam o rótulo de forma quase induvidável de melhor jogador do país da sua classe (2019).

    Apesar disso, a sua experiência efémera na faculdade de Memphis Tigers, resultado de controvérsias diretamente relacionadas com montantes envolvidas na sua transferência de escola para faculdade, poderá ver a sua credibilidade reduzir “ligeiramente”.

    Ainda assim, após ter realizado apenas três partidas na NCAA, com médias de 19.7 pontos e 10.7 ressaltos e com percentagens de 76.9% de lançamentos de campo, James continua associado como potencial primeira escolha no draft deste ano.

    PRÓS

    James Wiseman, sendo um poste de estatura elevassíma (2.16 metros) tem uma agilidade fantástica e um trabalho de pés exímio, tendo as ferramentas físicas e técnicas para auferir grandes exibições na NBA. Dentro da sua capacidade física é notável como consegue correr em transição e chegar a certos espaços que jogadores do seu tamanho não conseguem. A jogar em poste alto, a atirar de meia distância e por vezes da linha dos 3 pontos, Wiseman é consistente. Para além disso, tem uma consciência defensiva fantástica e é explosivo quer a atacar o cesto para afundar, quer a desarmar lançamentos, tendo sempre presente excelente timing em qualquer uma das ações. Em ataque posicional ofensivo, James também é capaz de proporcionar bons passes, mesmo não sendo a sua melhor área.

    CONTRAS

    O jovem norte americano, apesar de todas as ferramentas, ainda se apresenta várias vezes perdido nas rotações defensivas ou na noção de quais espaços deve ocupar. Normal, contudo, resultado da pouca maturidade e experiência que obteve até ao momento.

    Wiseman, também depende demasiadas vezes do seu braço esquerdo para finalizar as jogadas, principalmente debaixo do cesto ou quando não consegue afundar. Para além da obrigatoriedade de se tornar mais forte fisicamente, tem que evoluir o seu balanço aquando entra em contacto com o adversário e necessita de ganhar certas tendências, tais como a intensidade dentro de campo e a denominada “garra” que tantas vezes pode marcar a diferença.

    Por fim, Wiseman faz lembrar um pouco Bosh e Anthony Davis, como um jogador extremamente grande e com elevada capacidade de lançar de meia/longa distância, sendo sempre uma ameaça na «zona pintada».

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    Diogo Silva
    Diogo Silvahttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo lembra-se de seguir futebol religiosamente desde que nasceu, e de se apaixonar pelo basquetebol assim que começou a praticar a modalidade (prática que durou uma década). O diálogo desportivo, nas longas viagens de carro com o pai, fez o Diogo sonhar com um jornalismo apaixonado e virtuoso.