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NBA Finals: Game 7 – The Return of the King

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Apesar de não ter estado bem no lançamento (9-24), Lebron voltou a fazer um triplo-duplo, juntando-se ao clube dos jogadores que fizeram TD’s num Jogo 7 e, igualmente, conseguindo o seu 7.º TD numa final e estando apenas a um, em finais, do também lendário Magic Johnson. Foram 27 pontos, 11 ressaltos e 11 assistências. A juntar a isto, 3 blocos, todos eles essenciais e em fases decisivas, principalmente o seu último ao Iguodala. Foi uma enorme dedicação, resiliência, espírito de sacrifício e imensa qualidade demonstrada por parte de um dos melhores e mais atléticos jogadores que este jogo já teve o prazer de ver.

Em relação a destaques individuais, para além do MVP das Finals, Lebron James (que terminou, pela primeira vez na história, como o líder em pontos, ressaltos, assistências, roubos de bola e blocos de uma eliminatória, incrível), há que destacar, claramente, o seu “fiel escudeiro”, Kyrie Irving! Além de ter decidido o jogo com o tal triplo, fez 26 pontos e acrescentou uma grande capacidade de envolvimento com a equipa e decisão. Love não esteve tão bem, mas, ainda assim, aos 9 pontos, acrescentou 14 ressaltos e, num dos últimos lances da partida, defendeu de forma excelente as manobras de Curry para fazer um triplo que voltasse a empatar o jogo.

Thompson foi mais importante noutros jogos (a sua capacidade como ressaltador, quer defensivamente, quer ofensivamente, é incrível, parece quase sempre saber onde a bola vai cair), mas também contribuiu neste e JR Smith foi crucial em 2 momentos com os seus triplos, para responder aos vários triplos vindos dos Warriors. Fez talvez os 12 pontos mais importantes da sua carreira, todos eles ou quase todos em alturas onde a equipa precisava mesmo de marcar para não deixar os Warriors fugirem.

King James fez uma final de NBA de alto nível Fonte: Cleveland Cavaliers
King James fez uma final de NBA de alto nível
Fonte: Cleveland Cavaliers

Do lado dos ex-campeões da NBA, Draymond Green foi, mais uma vez, o claro destaque da equipa. Uma exibição “à MVP” com 32 pontos (melhor marcador do encontro), com 11 lançamentos certeiros em 15 tentativas, 15 ressaltos, 9 assistências e 2 roubos de bola. E foi também o “melhor triplista do dia”, com 6 triplos (em 8 tentativas). De facto, se há alguém que merecia mais a vitória nesta final do que todos os outros dentro dos Warriors, esse alguém foi Green, por tudo o que fez ao longo destes 7 jogos, mesmo tendo sido suspenso por 1 jogo.

Curry e Thompson nunca tiveram verdadeiramente ao seu nível “máximo” e a equipa ressentiu-se disso. Neste último jogo, Curry fez 17 pontos (4 triplos), mas esteve particularmente infeliz nalgumas situações, com 4 faltas e 4 turnovers. Thompson fez 14 pontos, mas lançou mal ao longo de todo o jogo. O banco não acrescentou o que costuma acrescentar e notou-se claramente a ausência de um Center com outra categoria. De notar o respeito da equipa de Golden State, no final, perante os Cavs. Principalmente Green e Curry a mostrarem grande consideração e fair-play não só pelos Cavs mas também para com o Lebron e este a corresponder da mesma forma. Era assim que deveria ser sempre no final, por muitas picardias que possam existir durante os jogos.

Terminou assim mais uma incrível época de NBA, mais um ano de puro espetáculo e entretenimento ao mais alto nível. Uma final histórica, equilibrada (foi o único jogo em que não houve uma diferença maior do que 10 pontos no resultado final entre as duas equipas) depois de uma época histórica. Os Warriors não conseguiram juntar o anel ao recorde da fase regular e os Cavs aproveitaram e conquistaram o primeiro título da sua história, sob o comando de Lebron “King” James. Continuem por aí na “Summer Season” e até à próxima época (sendo adepto dos Lakers, estou particularmente interessado no draft que aí vem, claro), caros fãs da NBA!

Foto de Capa: Cleveland Cavaliers

Nuno Raimundo
Nuno Raimundohttp://www.bolanarede.pt
O Nuno Raimundo é um grande fã de futebol (é adepto do Sporting) e aprecia quase todas as modalidades. No ciclismo, dificilmente perde uma prova do World Tour e o seu ciclista favorito, para além do Rui Costa, é Chris Froome.                                                                                                                                                 O Nuno escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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