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O caro sai mesmo caro: Os 5 piores contratos da NBA

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Está na hora de seguir sobre a alçada do meu colega Filipe Lourenço, redator do Bola na Rede. Já que destacou os cinco melhores contratos da NBA, decidi percorrer o caminho inverso. A NBA movimenta (mesmo) muito dinheiro, por vezes em demasia. Destaco, por isso, cinco casos em que o excesso, no papel, não é justificável.

Vale realçar que a lista que passarei a apresentar não se elenca consoante qualquer tipo de ordem.

Jeremy Grant (3 anos / 88.2 milhões de euros)

Qualquer boa equipa precisa de um bom three-and-D, aquele jogador disposto a abdicar de assumir as rédeas do ataque e que seja bastante competente no lançamento e nas tarefas defensivas, para garantir o sucesso do coletivo. Se Grant já o foi em outras alturas, sabemos agora que o seu papel nos Portland Trail Blazers vai perdendo preponderância, especialmente com a recente ascensão de Toumani Camara.

Mais que isso, o tempo corre contra a front office dos Blazers, no que diz respeito à valorização do atleta em causa. Com um contrato de cerca de 100 milhões de euros, distribuídos ao longo de três anos, e um rendimento cada vez menor, conseguir um retorno satisfatório numa trade por Grant é cada vez mais uma miragem.

Joel Embiid (4 anos / 208.9 milhões de euros)

Ser-se MVP e, ao mesmo tempo, marcar presença numa lista de piores contratos pode parecer contraditório, mas o center do 76ers já se habituou ao azar. Foi exatamente esse azar que o trouxe até aqui.

A maldição das lesões ocupa um lugar cativo no palmarés de Joel Embiid. De uma equipa bastante promissora, com Tyresse Maxey em crescimento, uma preciosa aquisição de Paul George e, claro, o foco central no poste, o desfecho deixou muito a desejar. Muito por consequência dos problemas físicos do plantel, os 76ers não foram sequer capazes de atingir o play-in

Embiid tornou-se uma incógnita. Chegando a finais de outubro (aquando do retorno da competição), não sabemos se contaremos com as excelentes prestações do poste ou não. Mais que isso, nem sequer podemos prever o quão presente estará na starting lineup da turma de Filadélfia. Por essa razão, nunca será fácil para um front office esbanjar quase 210 milhões de euros sem saber com o que poderá contar.


Foi um investimento necessário? Sim. Terá o desfecho desejado? Provavelmente não. Não me parece que Joel Embiid continue a apresentar as certezas para que o process seja concluído.

Paul George (3 anos / 139.7 milhões de euros)

Não foi, de todo, minha intenção menosprezar as escolhas da front office dos 76ers. Mas parece-me muito difícil que o all-in venha a dar frutos.

A chegada de Paul George, tal como referido anteriormente, trouxe muita esperança. O novo big-3 dava sinais promissores de que, desta vez, a equipa orientada por Nick Nurse poderia mesmo estar na rota do título. Infelizmente para os adeptos, a temporada 2024/25 apenas serviu para conquistar uma boa pick no draft. Paul George não foi capaz de entregar aquilo a que nos tinha habituado ao longo da sua carreira. Agora, com 35 anos e alguns problemas físicos associados, ainda mais complicado será voltar ao registo de all-star e, até, all-NBA.

Na próxima época, George ocupará 33,4% da folha salarial dos 76ers. O problema ganha outros contornos quando nos apercebemos que este não se trata do contrato mais elevado da equipa.

Immanuel Quickley (4 anos / 111.8 milhões de euros)

Ver um jogador receber 111.8 milhões de euros ao mesmo tempo que não faz mais de 18 pontos por jogo nem dá garantias no setor defensivo é algo que, para mim, é muito difícil de justificar.

A qualidade de Quickley é, naturalmente, inegável, mas não ao ponto de ter um contrato mais recheado que jogadores como Jrue Holiday, Tyler Herro e Derrick White. Mais que isso, não vejo este point guard/shooting guard como a aposta certa para liderar as tropas numa tentativa de a turma de Toronto repetir a proeza de 2019. A ideia até pode nem ser essa, mas é algo que o contrato nos dá a entender.

Servirá, nos próximos tempos, a ainda tenra idade do base. Quem sabe teremos, no futuro, épocas em que Immanuel Quickley me faz engolir as palavras.

Patrick Williams (4 anos / 61.9 milhões de euros)

A ideia, aqui, é semelhante, mas desta vez o que falta é contributo ofensivo. Patrick Williams até pode não ser um problema gravíssimo que ocupa uma boa parte da folha salarial dos Chicago Bulls, mas a verdade é que, com o mesmo dinheiro, a qualidade podia ser outra.

Williams nunca foi uma grande arma ofensiva. Por muito que os quase 40% de triplos certeiros na carreira sejam promissores, a frequência com que lança a bola não é motivo para grandes celebrações (3.1 tentativas por jogo). Na defesa corresponde, mas nunca chegou a assumir um papel vital para os Bulls, que, mesmo sem ainda não terem assumido uma posição de ataque nos playoffs, dificilmente terão na antiga quarta escolha do draft a opção certa para chegar longe.

Há quem já fale, até, numa possível troca.

David Braga
David Bragahttp://www.bolanarede.pt
O desporto pautou a vida de David, com o andebol a surgir cedo como a sua grande paixão. Com a bola na mão, apercebeu-se da panóplia de histórias que as modalidades são capazes de contar.

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