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Thank you, next! | Neemias Queta

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Acabou a Fase Regular da NBA, o que para os adeptos dos Sacramento Kings também significa o findar da “diversão”. “Diversão” leia-se com as devidas aspas, uma vez que o basquetebol praticado em Sacramento esteve longe de ser divertido e promissor, ao passo que, para além disto, a equipa dos Kings acabou por falhar os play-offs pela 16.ª temporada consecutiva! Algo atroz, porém, acaba por ser a consequência natural de um franchise que não aparenta ter um projeto de cabeça, tronco e membros.

Mas bem, porquê falar de Sacramento? Pois claro, o destino traçou que o primeiro português na NBA lá aterrasse. A experiência, apesar de tudo, até foi positiva. Coletivamente, tanto os Sacramento Kings, como os Stockton Kings (equipa de desenvolvimento dos Sacramento Kings na G-League) não atingiram os play-offs, contudo, a evolução do português no campo individual foi evidente.

Na G-League (competição onde jogou praticamente a temporada toda), Neemias atuou essencialmente como um poste roller tradicional – movimentos de corte para o cesto após o bloqueio direto – essencialmente talhado para jogar no pick and roll e para ser peça chave nos bloqueios diretos (e indiretos). Com isto, Neemias Queta ganhou alguma preponderância pelos Stockton Kings, concluindo a época com médias de 16.4 pontos, 7.8 ressaltos, 1.9 assistências, dois desarmes de lançamento, em 62% lançamentos de campo e 28 minutos.

Na NBA, por sua vez, a tarefa era quase hérculea de ter muitos minutos – concorrência pesada com cinco jogadores muito experientes na liga – e tal acabou por se confirmar, com Neemias Queta a não ter muitas oportunidades para exponenciar a sua qualidade (apenas oito minutos de média por partida).

Ainda assim, Neemias participou em 15 dos 82 jogos da época regular, e funcionou também como um poste tradicional, relevando-se importante na luta pelos ressaltos e tendo sempre uma presença muito ativa no garrafão (sendo já um pouco a sua imagem de marca). Terminou a temporada na NBA com médias de três pontos, 2.1 ressaltos, 0.5 desarmes, em apenas oito minutos e com uma boa percentagem (64%) de lançamentos de campo.

Assim sendo, a tal promessa de Alvin Gentry que Queta teria “minutos valiosos” nos quatro jogos que faltavam acabou por se concretizar, na medida que o poste luso terminou as partidas remanescentes da fase regular com mais de dez minutos por jogo – o máximo de minutos ocorreu diante os Clippers com 19 minutos em campo.

Por fim, costuma-se dizer “a última imagem é a que conta” e apesar de esta não ter sido incrível ou maravilhosa, Queta tem mais que condições para dar um rumo diferente à sua carreira.

A probabilidade é, no entanto, que se mantenha em Sacramento e que tenha também o seu contrato renovado, contudo, seria interessante ver Neemias a viver «outras andanças». Quais? Não sei, mas, talvez, um tiro certeiro de partida seria procurar por uma equipa que não contenha cinco postes apregoados no plantel…

Diogo Silva
Diogo Silvahttp://www.bolanarede.pt
O Diogo lembra-se de seguir futebol religiosamente desde que nasceu, e de se apaixonar pelo basquetebol assim que começou a praticar a modalidade (prática que durou uma década). O diálogo desportivo, nas longas viagens de carro com o pai, fez o Diogo sonhar com um jornalismo apaixonado e virtuoso.

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